Powered By Blogger

Feliz Natal

sábado, 7 de junho de 2008

Inscrições para o prêmio"Empreendedor Social 2008"-Estão abertas...

Comunicar erros Enviar por e-mail Imprimir
08/06/2008 - 00h20
Inscrições para prêmio "Empreendedor Social 2008" estão abertas
Publicidade
da Folha de S.Paulo

As inscrições para o prêmio "Empreendedor Social 2008", parceria da Folha com a Fundação Schwab, começaram neste sábado (7) e se encerram no dia 10 de agosto. Em sua quarta edição no Brasil, o concurso identifica e premia líderes de organizações ou empresas que alcançaram soluções para problemas sociais com uma abordagem inovadora e de maneira replicável.

O vencedor de 2008 fará parte da rede mundial de "Empreendedores Sociais de Destaque" da Fundação Schwab. Isso significa acesso a benefícios especiais, como serviço de consultoria internacional gratuito e bolsas de estudo em instituições de primeira linha como Harvard Business School, nos EUA, e Insead, na França. Também será convidado a participar da reunião anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, caso atenda a critérios como falar inglês fluentemente, entre outros.

Neste ano, alguns dos benefícios serão estendidos para o segundo e o terceiro colocados: eles participarão, com despesas pagas de transporte e hospedagem, da reunião regional do Fórum Econômico Mundial, prevista para ocorrer em abril de 2009, no Rio de Janeiro. Além disso, poderão integrar o Fórum dos Jovens Líderes Globais, caso tenham menos de 40 anos de idade. Todos os finalistas terão seus perfis publicados pela Folha em um caderno de circulação nacional.

Para estar entre os selecionados, é essencial atender aos critérios mais relevantes do prêmio: inovação, sustentabilidade e impacto social direto. Serão levados em consideração também a abrangência e o efeito multiplicador do projeto.

"O bom candidato traz uma idéia efetiva para lutar contra a pobreza ou resolver um problema social ou ambiental. Já o candidato de excelência com grandes chances de ser finalista se mostra capaz de levar essa idéia a uma escala nacional, além de encontrar meios sustentáveis de gerar receita", descreve Mirjam Schoening, diretora da Fundação Schwab.

Não há restrições a empresas com fins lucrativos, desde que predomine o esforço para a criação de avanços sociais. Já organizações governamentais não serão consideradas, assim como entidades intermediárias, instituições de pesquisa e fundações que busquem criar valor social por meio da oferta de suporte financeiro ou técnico a grupos comunitários.

Após análise dos formulários inscritos na primeira fase, os candidatos classificados para a segunda etapa serão convidados a enviar documentos que comprovem a veracidade dos dados. O material será analisado pela Folha e pela empresa de verificação, testes e certificações SGS, apoiadora do prêmio.

Os selecionados nessa fase poderão ser visitados pela organização. Em seguida, passarão pelo crivo de um júri composto de membros dos setores acadêmico, público e empresarial, que escolherá o Empreendedor Social 2008. O vencedor será conhecido em evento previsto para dezembro.

"O júri costuma eleger vencedores ligados a problemas específicos dos respectivos países", ressalta Schoening, da Fundação Schwab. Com sede em Genebra e organização-irmã do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, a entidade identifica e promove modelos de empreendedorismo social em mais de 20 países.

Em todos eles, a Fundação Schwab escolhe uma empresa de mídia como parceira-chave. No Brasil, a Folha exerce esse papel com exclusividade desde a criação do prêmio, em 2005.

O concurso tem ainda apoio do Centro de Estudos do Terceiro Setor da Fundação Getulio Vargas, do Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, da Rits (Rede de Informações para o Terceiro Setor) e do portal de conteúdo UOL.

No ano passado, o educador Tião Rocha, 59, foi eleito o vencedor do prêmio. O mineiro, que concorreu com outros 349 candidatos, é mentor do CPCD (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento), organização que promove educação popular e desenvolvimento comunitário com uso de brincadeiras, música, teatro e cursos.

PRÊMIO EMPREENDEDOR SOCIAL
www.uol.com.br/empreendedorsocial
e-mail: brasil@schwabfound.org

Folha Online - Cotidiano - Inscrições para prêmio "Empreendedor Social 2008" estão abertas - 08/06/2008

Folha Online - Cotidiano - Inscrições para prêmio "Empreendedor Social 2008" estão abertas - 08/06/2008

Brasil tem menos alunos em Universiades Públicas da América Latina

07/06/2008 - 09h54
Na América Latina, Brasil tem menos alunos em faculdades públicas


da Folha Online

O Brasil é o país da América Latina com a menor porcentagem de universitários em instituições públicas, segundo reportagem da Folha deste sábado (conteúdo disponível somente para assinantes do jornal e do UOL).

A reportagem de Fabiano Maisonnave, enviado especial da Folha a Cartagena, na Colômbia, mostra que um estudo da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), apresentado na Conferência Regional de Educação Superior, encerrado ontem (6), aponta que o Brasil tem somente 27% dos dos universitários nas faculdades públicas. O número é inferior a países como México (66%) e Argentina (75%). Depois do Brasil, a menor porcentagem é de El Salvador (34%).

Segundo a reportagem, o Brasil também está entre os países com menor crescimento relativo de vagas em instituições públicas. Entre 2000 e 2006, a porcentagem de matriculados em ensino superior público caiu de 35% para 27%.

O levantamento, intitulado Mapa da Educação Superior, mostra que 55,8% dos universitários estão em instituições públicas na América Latina e no Caribe. Mas, quando se exclui o Brasil do total, esse índice sobe para 66,6%, segundo a reportagem.

O texto também mostra que o Brasil tem ainda uma das menores taxas de cobertura universitária entre 20 países da região, incluindo os mais populosos. Apenas 18,7% dos jovens de 17 a 24 anos têm acesso à educação superior.

Leia reportagem completa na Folha, já nas bancas.

Leia mais

Brasil é um dos países com mais universitários na América Latina
83% dos alunos têm professor insatisfeito, afirma a Unesco
Maioria dos estudantes ainda escolhe a carreira acadêmica
LIVRARIA: Veja promoção com mais de 100 livros em oferta a partir de R$ 4,90
Livraria da Folha

O que muda com a reforma na língua portuguesa

20/08/2007 - 09h15
O que muda com a reforma da língua portuguesa


da Folha de S.Paulo

As novas regras da língua portuguesa devem começar a ser implementadas em 2008. Mudanças incluem fim do trema e devem mudar entre 0,5% e 2% do vocabulário brasileiro. Veja abaixo quais são as mudanças.

HÍFEN

Não se usará mais:
1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"
2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"

TREMA
Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados

ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais para diferenciar:
1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição)
2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo)
3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo")
4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo)
5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica)

ALFABETO
Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y"

ACENTO CIRCUNFLEXO
Não se usará mais:
1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem"
2. em palavras terminados em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo"

ACENTO AGUDO
Não se usará mais:
1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia"
2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca"
3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i". Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem

GRAFIA
No português lusitano:
1. desaparecerão o "c" e o "p" de palavras em que essas letras não são pronunciadas, como "acção", "acto", "adopção", "óptimo" -que se tornam "ação", "ato", "adoção" e "ótimo"
2. será eliminado o "h" de palavras como "herva" e "húmido", que serão grafadas como no Brasil -"erva" e "úmido"

Acompanhe as notícias da Folha Online em seu celular: digite wap.folha.com.br.

Leia mais

Colégio trocará livros didáticos em até 2 anos
Brasil se prepara para reforma ortográfica
LIVRARIA: Veja promoção com mais de 100 livros em oferta a partir de R$ 4,90
Livraria

Solucione suas dúvidas de português sem chateação com o professor Pasquale
"Redação Linha a Linha" corrige textos e mostra como melhorá-los
Livro mostra curiosidades da língua portuguesa e origem das palavras
Veja como aplicar as regras de acentuação
O que muda com a reforma da língua portuguesa

Prêmio Empreendedor Social

08/06/2008 - 00h20
Inscrições para prêmio "Empreendedor Social 2008" estão abertas
Publicidade
da Folha de S.Paulo

As inscrições para o prêmio "Empreendedor Social 2008", parceria da Folha com a Fundação Schwab, começaram neste sábado (7) e se encerram no dia 10 de agosto. Em sua quarta edição no Brasil, o concurso identifica e premia líderes de organizações ou empresas que alcançaram soluções para problemas sociais com uma abordagem inovadora e de maneira replicável.

O vencedor de 2008 fará parte da rede mundial de "Empreendedores Sociais de Destaque" da Fundação Schwab. Isso significa acesso a benefícios especiais, como serviço de consultoria internacional gratuito e bolsas de estudo em instituições de primeira linha como Harvard Business School, nos EUA, e Insead, na França. Também será convidado a participar da reunião anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, caso atenda a critérios como falar inglês fluentemente, entre outros.

Neste ano, alguns dos benefícios serão estendidos para o segundo e o terceiro colocados: eles participarão, com despesas pagas de transporte e hospedagem, da reunião regional do Fórum Econômico Mundial, prevista para ocorrer em abril de 2009, no Rio de Janeiro. Além disso, poderão integrar o Fórum dos Jovens Líderes Globais, caso tenham menos de 40 anos de idade. Todos os finalistas terão seus perfis publicados pela Folha em um caderno de circulação nacional.

Para estar entre os selecionados, é essencial atender aos critérios mais relevantes do prêmio: inovação, sustentabilidade e impacto social direto. Serão levados em consideração também a abrangência e o efeito multiplicador do projeto.

"O bom candidato traz uma idéia efetiva para lutar contra a pobreza ou resolver um problema social ou ambiental. Já o candidato de excelência com grandes chances de ser finalista se mostra capaz de levar essa idéia a uma escala nacional, além de encontrar meios sustentáveis de gerar receita", descreve Mirjam Schoening, diretora da Fundação Schwab.

Não há restrições a empresas com fins lucrativos, desde que predomine o esforço para a criação de avanços sociais. Já organizações governamentais não serão consideradas, assim como entidades intermediárias, instituições de pesquisa e fundações que busquem criar valor social por meio da oferta de suporte financeiro ou técnico a grupos comunitários.

Após análise dos formulários inscritos na primeira fase, os candidatos classificados para a segunda etapa serão convidados a enviar documentos que comprovem a veracidade dos dados. O material será analisado pela Folha e pela empresa de verificação, testes e certificações SGS, apoiadora do prêmio.

Os selecionados nessa fase poderão ser visitados pela organização. Em seguida, passarão pelo crivo de um júri composto de membros dos setores acadêmico, público e empresarial, que escolherá o Empreendedor Social 2008. O vencedor será conhecido em evento previsto para dezembro.

"O júri costuma eleger vencedores ligados a problemas específicos dos respectivos países", ressalta Schoening, da Fundação Schwab. Com sede em Genebra e organização-irmã do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, a entidade identifica e promove modelos de empreendedorismo social em mais de 20 países.

Em todos eles, a Fundação Schwab escolhe uma empresa de mídia como parceira-chave. No Brasil, a Folha exerce esse papel com exclusividade desde a criação do prêmio, em 2005.

O concurso tem ainda apoio do Centro de Estudos do Terceiro Setor da Fundação Getulio Vargas, do Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, da Rits (Rede de Informações para o Terceiro Setor) e do portal de conteúdo UOL.

No ano passado, o educador Tião Rocha, 59, foi eleito o vencedor do prêmio. O mineiro, que concorreu com outros 349 candidatos, é mentor do CPCD (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento), organização que promove educação popular e desenvolvimento comunitário com uso de brincadeiras, música, teatro e cursos.

PRÊMIO EMPREENDEDOR SOCIAL
www.uol.com.br/empreendedorsocial
e-mail: brasil@schwabfound.org

Especial

Leia o que já foi publicada sobre o prêmio "Empreendedor Social"

Folha Online - Cotidiano - Inscrições para prêmio "Empreendedor Social 2008" estão abertas - 08/06/2008

Folha Online - Cotidiano - Inscrições para prêmio "Empreendedor Social 2008" estão abertas - 08/06/2008

Galáxias e piruetas solares - notícias

Galáxias e piruetas solares - notícias

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Brasil

O massacre do Cerro de Porongos
Uma promessa de liberdade em vão

Extraído de: Ana Paula Comin de Carvalho

Apesar de omitidos pela maior parte da historiografia tradicional, os negros desempenharam papel fundamental para as forças rebeldes farroupilhas durante o conflito com o Império. Estima-se que eles tenham, durante essa revolução, composto de um terço à metade do exército rebelde.

Eles foram integrados às fileiras farroupilhas em duas divisões, uma de cavalaria e outra de infantaria, criadas respectivamente em 12 de setembro de 1836 e em 31 de agosto de 1838, denominadas de Corpos de Lanceiros Negros, sendo compostas por negros livres e escravos libertados pela República sob a promessa de lutarem nas fileiras de seu exército.

Antes mesmo da criação desses corpos, os negros já haviam desempenhado destacado papel em conflitos como a tomada de Porto Alegre, em setembro de 1835, e de Pelotas, em abril do ano seguinte.

Negros livres e alforriados, juntamente com índios, mestiços e escravos fugidos do Uruguai contribuíram com a causa farroupilha não somente como soldados, mas também trabalhando como tropeiros, mensageiros, campeiros, na fabricação de pólvora e nas plantações de fumo e erva-mate cultivadas pelos rebeldes.

Na madrugada de 14 de novembro de 1844, no Cerro de Porongos, então município de Piratini, atualmente pertencente à cidade de Pinheiro Machado, ao sul do estado do Rio Grande do Sul, parte de um dos corpos de lanceiros negros foi dizimada pelas tropas imperiais. Esse episódio recebeu diversas denominações: “Surpresa”, “Batalha”, “Massacre” ou, ainda, “Traição de Porongos”.

A morte dos guerreiros negros nesse evento gerou uma acalorada controvérsia entre os historiadores e estudiosos que se debruçaram sobre o tema da Revolução Farroupilha que tem continuidade até os dias de hoje.




Texto de: Ana Paula Comin de Carvalho.
Em: http://www.revistas.ufg.br/index.php/fchf/article/viewFile/1018/1214

~~~~~~~~~~~~

Lanceiros Negros
Texto de O Boletim Eletrônico NEPAE - NESEN (BNN)

Na madrugada de 14 de novembro de 1844, iniciava o massacre de 600 a 700 negros que engrossaram as fileiras do Exército Farroupilha com a promessa de liberdade.

Numa carta do barão de Caxias destinada ao coronel Francisco Pedro de Abreu foram dadas as ordens para o genocídio.

"No conflito poupe o sangue brasileiro quanto puder, particularmente da gente branca da Província ou índios, pois bem sabe que essa pobre gente ainda pode ser útil no futuro", registra o documento.

No acampamento, o general Davi Canabarro ordenava naquela noite o desarmamento dos Lanceiros Negros sob a alegação de um suposto motim. Sem a oportunidade de defesa, o grupo foi exterminado pelas tropas imperiais.

Era a Surpresa de Porongos, que há décadas vem sendo discutida pelo movimento negro e agora passa a ser reescrita na história oficial.

Fonte: Afronotícias no. 203,
in: O Boletim Eletrônico NEPAE - NESEN (BNN),
v. 6, n. 72, 19/11 a 04/12/2004.


~~~~~~~~~~~~

O documento
Capturado de: Boletim Semanal do Sintrajufe RS
nº 197, de 23 de set. a 7 de out. de 2004.



Carta de Porongos


A “Carta de Porongos”, que se encontra no Arquivo Histórico do RS e foi reproduzida no www.gtnegros.org. O documento enviado pelo então barão Caxias ao general David Canabarro em tese comprova a traição aos lanceiros negros, ocorrida na Batalha no Cerro de Porongos durante a Revolução Farroupilha. Fonte: www.sintrajufe.org.br/.../132/tliga_197.htm

~~~~~~~~~~~~

Porongos: surpresa ou massacre?
Texto de: Diário Popular Via Internet

O Cerro dos Porongos é um lugar pálido em setembro, quando os campos estão desbotados pelo inverno e o gado está espalhado, dividido em pequenos grupos nos poucos lugares onde o pasto surge mais úmido.

Do alto da colina é possível enxergar os campos que se estendem até onde a vista alcança. Na madrugada de 14 de novembro de 1844, entretanto, a sentinela das tropas farrapas não percebeu o avanço da cavalaria do coronel Francisco Pedro de Abreu, o Moringue. Antes que a manhã acabasse, o acampamento havia sido dizimado e os corpos de cem farrapos — 80 deles integrantes do 1º Corpo de Lanceiros Negros — recobriam o cerro e os campos a sua volta.

O combate de Porongos é, talvez, a história mais controversa de toda a Revolução Farroupilha. Até hoje historiadores e pesquisadores tentam responder se houve ou não traição nas coxilhas de Pinheiro Machado. O grupo que defende a tese da não-traição refere-se ao episódio como “A Surpresa de Porongos”. Enquanto os que acreditam que o general David Canabarro entregou intencionalmente seus lanceiros às espadas de Moringue, chamam o combate de “O Massacre de Porongos”.



O COMBATE

Comandantes:

Bento Gonçalves (F) x Soares Paiva (I)

Farroupilhas x Imperiais

Mortos: 100

Feridos: 4

Prisioneiros: 0

Diário Popular Via Internet, A Revolução: 1835. Disponível em: http://www.diariopopular.com.br/farrapo/pag5.html

~~~~~~~~~~~~~~

Memorial dos Lanceiros Negros

A conscientização da nossa história, a admissão
e a manifestação de cada um de nós sobre o ocorrido
são fatores importantes para que sigamos em frente de forma saudável.



O Concurso Público Nacional de Arquitetura para Monumento em Porto Alegre, em abril de 2006, concedeu o título de menção honrosa ao projeto paulista dos arquitetos Candi Hirano, Dani Hirano, Danilo Ribeiro Cardoso Terra e Juliana Assali Terra, recebeu , no Concurso Nacional Lanceiros Negros.


Menção honrosa

O principal objetivo do projeto para o Memorial dos Lanceiros Negros, foi conceituar a diáspora histórica na correção ética e na verdadeira magnitude da civilização contemporânea.

Os arquitetos que acreditam ser necessária a redenção dos Lanceiros Negros perante a consciência nacional e universal, tomaram esse fato como meta para o seu trabalho.

“Sintetizar numa unidade as diferentes escalas e contextos é um desafio e privilégio para a Arquitetura. O Cerro de Porongos foi o epicentro dos episódios derradeiros da Revolução Farroupilha cuja traição e massacre necessita de urgente reparação em tributo aos afro-descendentes e a todos os movimentos sociais, de justiça e direitos humanos — um libelo pela Liberdade”*.

O primeiro colocado do concurso foi o projeto de outra equipe paulista liderada pelo arquiteto Euclides de Oliveira e formada pelo paisagista Sidney Linhares e pelos arquitetos Dante Furlan e Carolina de Carvalho.


1º colocado

* www.vitruvius.com.br/.../inst138/inst138_04.asp

---------

CLIQUE CONHEÇA QUEM PESQUISA PARA ESTE BLOG

CONSULTORIA ACADÊMICA





permalink adicionar um comentário | 1 comentário(s)
1234567...
--------------------------------------------------------------------------------

página 1página 2página 3página 4página 5página 6página 7página 8página 9página 10página 11página 12página 13página 14página 15Links Favoritos:








Todos os artigos
Home
O último artigo
MAPA DA AULA DE HISTÓRIA DO PROFESSOR UGA - 16/06/07
CRUZADAS (1095 a 1270)
Exercício (perturbado) de História (do Uga)
GUERRA DO PARAGUAI
Bastidores da História do Brasil
A OUTRA ESPARTA
RITUAL DE MUMIFICAÇÃO DO EGITO ANTIGO
CRONOLOGIA


--------------------------------------------------------------------------------

página 1página 2página 3página 4página 5página 6página 7página 8página 9página 10página 11página 12página 13página 14página 15

Palavras chave
analise artigo audio aula bentinho capitu consultoria acadêmica critica dissertacao dom casmurro historia lingua portuguesa literatura machado de assis monografia portugues pre-vestibular quimica tcc tese

Calendário
<< < Jun 2008 > >>


S T Q Q S S D
1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30

Perfil
Ver o perfil
Ver amigos
Escrever uma mensagem
Convidar um amigo
Cadastro a newsletter
Receba por e-mail as novidades desse blog.

cadastre-se clique aqui

terça-feira, 3 de junho de 2008

Search: The Web Angelfire
Report Abuse « Previous | Top 100 | Next »
share: del.icio.us | digg | reddit | furl | facebook




A Empresa Portuguesa




--------------------------------------------------------------------------------


Entre o final do século dezesseis e a primeira metade do século dezenove, a economia brasileira não passou de uma grande empresa dirigida pela metrópole portuguesa.

Monocultura e Escravidão
Portugal precisou inicialmente garantir a posse de suas terras na América e, ao mesmo tempo, valorizá-las. A solução encontrada foi a colonização através da agricultura tropical.

A empresa portuguesa no Brasil colonial desse período caracterizou-se pela produção especializada em apenas um produto para exportação e utilização de mão-de-obra escrava.

Toda a produção brasileira era vendida à metrópole. Esta, por sua vez, fornecia à sua colônia tudo o que ela necessitava para consumo.

Latifúndio
A produção de bens agrícolas complementares aos bens europeus era feita em grandes propriedades chamadas latifúndios. Foi assim com a cana-de-açúcar, o algodão, o fumo e, mais tarde, o café.

Impossibilidade do Trabalho Assalariado
Por causa da abundância de terras, foi inviável o emprego do trabalhador livre, porque este trabalhador iria preferir, sem que se pudesse impedir, tomar para si um pedaço de terra para produzir para sua subsistência, em vez de trabalhar como assalariado.

Nessas condições, o salário que precisaria ser pago ao trabalhador para convencê-lo a ficar como empregado inviabilizaria a lucratividade da produção.

A empresa estatal portuguesa decidiu utilizar escravos trazidos da África como mão-de-obra. Este regime de trabalho foi a solução mais lucrativa.

Açúcar e Mineração
Entre o final do século dezesseis e o início do século dezenove, a produção de açúcar e, em seguida, a mineração foram as duas principais atividades econômicas. Todos os demais setores da economia colonial se desenvolveram em função destas.


--------------------------------------------------------------------------------
© copyright 2000-2 Patricia Bonini & Sergio Da Silva. All rights reserved.

Exercícios

Site Sponsors

PARA ENTENDER A TERRA

PARA ENTENDER A TERRA

Decifrando a Terra - Livros - Geoprocessamento, mapas impressos, imagens de satélites, GPS e GIS.

Decifrando a Terra - Livros - Geoprocessamento, mapas impressos, imagens de satélites, GPS e GIS.

Questões de Vestibular

* Temática
* Da Arte
* Atualidades
* Vestibulares
* Notícias
* Livros
* Filmes
* Mapas
* Biografias
* Ilustrações

Vestibulares
2008 – Unicamp – 2ª. Fase

- Correção do ALFERES VESTIBULARES

13) Nada é mais na vida cotidiana da coletividade do que a oratória, que partilha com o teatro a característica de ser a manifestação cultural mais popular e mais praticada na Atenas clássica. A civilização da Atenas clássica é uma civilização do debate. As reações dos atenienses na Assembléia eram influenciadas por sua experiência como público do teatro e vice-versa. Trata-se de uma civilização substancialmente oral. O grego era educado para escutar. O caminho de Sócrates a Aristóteles ilustra perfeitamente o percurso da cultura grega da oralidade à civilização da escrita, que corresponde, no plano político e social, à passagem da cidade-estado ao ecumenismo helenístico.
(Adaptado de Agostino Masarachia, “La prosa greca del V e del IV secolo a.C.” In: Giovanni D.Anna (org.). Storia della letteratura greca. Roma: Tascabile Economici Newton, 1995, p. 52-54)
a) Estabeleça relações entre o modelo político vigente na Atenas clássica e a importância assumida pelo teatro e pela oratória nesse período.
b) Aponte características do período helenístico que o diferenciam da Atenas clássica.

Resolução
a) O modelo político vigente em Atenas no período clássico era a democracia, surgida no século VI a.C.. Ao contrário da democracia atual, a democracia ateniense se pautava na participação direta dos cidadãos, ou seja, apenas os homens adultos filhos de pais e mães atenienses (a minoria da população) tinham direito a voto nas decisões legislativas e judiciárias da cidade. Reunidos em praça pública (ágora), os cidadãos ouviam os demagogos que discorriam sobre assuntos que deveriam ser votados. Assim, a oratória era fundamental para o convencimento dos cidadãos no debate de questões importantes referentes à cidade. Como aponta o texto, a civilização grega se caracterizava por sua oralidade, que também se manifestava no teatro. Nos palcos, os dilemas humanos, as situações cotidianas, as sátiras aos acontecimentos e os comportamentos dos homens eram apresentados e permitiam aos atenienses exercitar sua capacidade de reflexão. Capacidade esta fundamental na tomada de decisões nas Assembléias.
b) Entre as características que poderiam ser citadas na diferenciação entre o período helenístico ao período clássico de Atenas, estão:
- A formação política de um vasto império que centralizou todas as cidades-estados, que anteriormente eram autônomas, sob controle de um soberano.
- No plano cultural, a fusão de elementos orientais na cultura e nas artes gregas, sobretudo na arquitetura, uma vez que o império macedônico se expandiu por várias regiões da Ásia (Império Persa, Ásia Central, Vale do Indo) tendo contato com culturas muito diferentes da grega.
- Ainda devido à expansão do Império Macedônico, elementos das religiões orientais também foram absorvidos pela religião helenística, diferenciando-a da religião grega do período clássico.
- A ampliação do uso da escrita na esfera política a partir da influência de modelos burocráticos do Oriente (por exemplo, Mesopotâmia e Egito), diferenciando-se da oralidade presente na democracia em Atenas no período clássico.

14) Em 1478, o Papa Sisto IV assinou uma bula, através da qual fundou uma nova Inquisição na Espanha. Redigida como resposta às petições dos Reis católicos, essa bula atribuía a difusão das crenças e dos ritos judaicos entre cristãos-novos de Castela e Aragão à tolerância dos bispos e autorizava os reis a nomear três inquisidores para cada uma das cidades ou dioceses dos reinos. Esse poder concedido aos príncipes era até então reservado ao Papa.
(Adaptado de Francisco Bethencourt, História das Inquisições. Portugal, Espanha e Itália. Lisboa: Círculo de Leitores, 1994, p. 17.)

a) A partir do texto, identifique os aspectos que definem a novidade da Inquisição fundada pelo papa Sisto IV.
b) Quais as mudanças vividas pelos judeus na Espanha entre os séculos XV e XVI?

Resolução
a) Muitos dos judeus que se dispersaram pela Europa tiveram como destino a Espanha, que acabou tendo sua população muito aumentada pelos novos exilados. Muitas coletividades foram fundadas, floresceram e se tornaram grandes, em sabedoria, riqueza e prestígio, a ponto da Espanha se tornar o principal centro de judaísmo na Diáspora. Considerando uma ameaça aos interesses católicos, o papa resolve estabelecer um tribunal, chamado de Inquisição, que investigava, julgava e punia a todos aqueles que eram acusados de práticas não-católicas, consideradas .heresias.. As atividades da Inquisição diziam respeito a todos os cristãos, mas na realidade a "heresia" dos judeus era a principal preocupação da Inquisição na Espanha. Lá, segundo o texto, os reis ganharam um privilégio único desse tribunal, o direito deles próprios nomearem os inquisidores, ato até então restrito ao papa.
b) Após os cristãos reconquistarem a região de Granada, sul da Espanha, e finalizarem seu processo de formação do Estado Nacional, o rei Fernando baixou um decreto determinando a expulsão dos judeus do território espanhol e o confisco de seus bens. Muitos judeus foram assassinados e roubados ainda antes de chegar a hora da partida, pois estavam completamente desamparados e indefesos. Muitos fugiram e se dispersaram, indo para além das fronteiras da Espanha, chegando a Portugal e ao norte da África.

15) Como defensor dos índios e denunciante das atrocidades dos conquistadores, frei Bartolomé de Las Casas desenvolveu a imagem da destruição das Índias., que era produto da preocupação do frade com o futuro da sociedade que se organizava: a nova sociedade começava distorcida, prenhe de desequilíbrios e de injustiças, carente dos mais elementares direitos. Com exceção de Las Casas, no século XVI prevaleceu a visão otimista da conquista: acreditava-se que a nova sociedade era inteiramente benéfica para os aborígenes, pois se partia da premissa de que a civilização européia era superior à civilização americana. O importante era o resultado final, a propagação de valores cristãos e a organização de uma sociedade alicerçada nesses valores.
(Adaptado de Hector Hernán Bruit, Bartolomé de Las Casas e a simulação dos vencidos: ensaio sobre a conquista hispânica da América. Campinas: Editora da Unicamp; São Paulo; Iluminuras, 1995, p. 17, 55.)
a) A partir do texto, identifique duas visões opostas sobre a conquista da América, presentes no século XVI.
b) Cite dois exemplos de mobilização política das populações indígenas na América Latina contemporânea.

Resolução
a) A partir do texto é possível identificar duas visões sobre a conquista da América no século XVI: aquela que era partilhada pela maior parte da população, incluindo cronistas, religiosos, funcionários reais, encomenderos e demais indivíduos envolvidos na tarefa de colonização dos novos territórios, isto é, uma visão otimista da conquista, na qual os colonizadores seriam portadores da civilização e da cultura, bem como ao catequizar e converter os indígenas estariam também contribuindo para arrebanhar novos fiéis para a Igreja Católica, enfraquecida com as Reformas Protestantes ocorridas no período. Oposta a esta visão estava a do Frei Bartolomé de Las Casas, que condenava a conquista e colonização da América, especialmente no que se refere aos abusos e violências cometidos pelos conquistadores, encomenderos e até mesmo religiosos contra os indígenas. Sua visão, como aponta o texto de Hector Bruit, era uma exceção no período, embora posteriormente tenha sido recuperada por diversos pensadores americanos e europeus, contribuindo para criação de uma imagem pejorativa dos espanhóis e do processo de conquista da América (Lenda Negra).
b) Entre os exemplos que poderiam ser citados estão:
- Neozapatismo: movimento iniciado em 1994, liderado pelo Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) na região de Chiapas no México.
- As mobilizações de diferentes grupos indígenas na eleição de Evo Morales;
- A fundação de diferentes organizações indígenas no Brasil reivindicando as demarcações de reservas, melhores condições de vida para as populações indígenas e o combate à invasão de terras.

16) Em 1750, o governador do Rio de Janeiro, conde de Bobadela, enviou uma carta ao Rei de Portugal, D. João V, na qual comentava a assinatura do Tratado de Madri:
No tratado, a nossa demarcação passa por parte das Missões jesuítas, e surpreende-me como os jesuítas, tão poderosos na Corte de Madri, não embaraçaram a conclusão desse tratado. Porém, pode ser que armem tantas dificuldades à execução do tratado, que tenhamos barreira para muitos anos. Como me persuado, Sua Majestade determinará não seja evacuada a Colônia do Sacramento, enquanto não houverem sido evacuadas as áreas das Missões.
(Adaptado de http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe /sys/ start.hm)
a) Quais as resoluções do Tratado de Madri em relação às fronteiras coloniais?
b) Quais as conseqüências do Tratado de Madri para a atuação dos jesuítas na América Portuguesa?

Resolução
a) O Tratado de Madri foi firmado na capital espanhola entre D. João V de Portugal e D. Fernando VI de Espanha, aos 13 de Janeiro de 1750, para definir os limites entre as respectivas colônias sul-americanas, pondo fim assim às disputas entre os reinos ibéricos. O objetivo do tratado era substituir o de Tordesilhas, o qual já não era mais respeitado na prática. As negociações privilegiaram a utilização de rios e montanhas para demarcação dos limites. O diploma consagrou o princípio do direito privado romano do uti possidetis, ita possideatis (quem possui de fato, deve possuir de direito), delineando os contornos aproximados do Brasil atual.
b) Os jesuítas foram expulsos das colônias portuguesas pelo Marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal de 1750 a 1777, em função de radicais diferenças de propósitos. A educação jesuítica não convinha aos interesses comerciais emanados por Pombal, ou seja, enquanto as escolas da Companhia de Jesus tinham por objetivo servir aos interesses da fé, Pombal pensava em organizar a escola para servir aos interesses da Coroa. Além disso, os jesuítas representavam uma ameaça ao estado português, pois constituíam um poder paralelo no território de seu império colonial. Sendo assim, os jesuítas que ocupavam a área anexada por Portugal pelo Tratado de Madri deveriam abandonar seus trabalhos, o que gerou uma série de conflitos, entre os quais a Guerra Guaranítica (1754-1756), quando índios guaranis missioneiros tentaram impedir a retirada dos jesuítas e a demarcação das novas fronteiras. Tal revolta foi violentamente reprimida por tropas luso-espanholas e as determinações das coroas foram cumpridas.

17) Em meados do século XVIII, o abade português Diogo Barbosa Machado colecionava vários tipos de impressos: retratos, mapas e, principalmente, pequenas obras escritas, chamadas de folhetos.
Esses folhetos divulgavam os mais diversos acontecimentos naquele mundo após a invenção da imprensa, em 1450. Eram produzidos em rápidas e pequenas tiragens para agilizar sua difusão, dinamizando assim a comunicação nas sociedades da época moderna. Essa coleção abrangia muitos folhetos relativos a Portugal e a seu império ultramarino, do século XVI ao XVIII.
(Adaptado de Rodrigo Bentes Monteiro & Jorge Miranda Leite, Os manifestos de Portugal..
Reflexões acerca de um Estado moderno.. In: Martha Abreu, Rachel Soihet, Rebeca Gontijo (orgs.). Cultura política e leituras do passado: historiografia e ensino de história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p. 113-114.)
a) A partir do texto, explique a importância dos folhetos em Portugal no século XVIII.
b) Indique duas características da cultura letrada na América portuguesa entre os séculos XVI e XVIII.

Resolução
a) Os folhetos, segundo o texto, eram pequenas obras que relatavam diferentes acontecimentos do mundo desde 1450. Devido a suas baixas e rápidas tiragens eles eram amplamente difundidos e permitiam o acesso aos acontecimentos mundiais no período. Assim, sua importância reside sobretudo, na capacidade de transmitir conhecimentos de uma forma rápida, barata (pois eram impressos em tamanhos pequenos e feitos em materiais de menor qualidade) e eficaz em Portugal (atingindo boa parte da comunidade letrada da nação).
b) A cultura letrada na América Portuguesa entre os séculos XVI e XVIII estava restrita a uma pequena parcela da população: religiosos, funcionários reais e parte da elite proprietária de terras. As mulheres, com raras exceções, não tinham acesso a cultura letrada no período, uma vez que não eram alfabetizadas. Entre os livros mais lidos estavam aqueles ligados a religião (como livros de orações e hagiografias), obras de ciências naturais e de ofícios práticos (como, por exemplo, livros de matemática e sobre plantas medicinais), além de obras filosóficas. Havia, além disso, o controle sobre as obras enviadas para a colônia, uma vez que obras consideradas de conteúdo sedicioso não eram permitidas na América (embora a prática do contrabando fosse comum). Os centros de ensino eram dominados pelas ordens religiosas, sendo os jesuítas o grupo de maior expressão até sua expulsão. Nos séculos XVI e XVII, destaca-se a produção de crônicas sobre as terras descobertas e os catecismos feitos por religiosos para conversão dos gentios (obras impressas na metrópole).
Na literatura merecem destaque as produções literárias associadas ao crescimento da urbanização da América Portuguesa, como, por exemplo, as obras de Gregório de Matos e Tomás Antônio Gonzaga.

18) Sobre a transferência da Corte de D. João VI para o Brasil, o historiador Kenneth Maxwell afirma: Novas instituições foram criadas pela coroa portuguesa, e a maioria delas foi estabelecida no Rio de Janeiro, que, assim, assumiu um papel centralizador dentro de uma América portuguesa que antes era muito fragmentada no sentido administrativo. Houve resistência a isso, principalmente em Pernambuco, em 1817. Mas, no final, o poder central foi mantido. (Adaptado de Kenneth Maxwell, “Para Maxwell, país não permite leituras convencionais”. Entrevista concedida a Marcos Strecker. Folha de São Paulo, 25/11/2007, Mais, p. 5.)
a) Segundo o texto, quais as mudanças suscitadas pela transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808?
b) Quais os objetivos do movimento de Pernambuco em 1817?

Resolução
a) O texto salienta o processo de centralização política ocorrido na América Portuguesa com a transferência da corte portuguesa ao Brasil (1808). Diante de tal episódio as elites locais perderam parte de seu poder de atuação, passando a responder às autoridades portuguesas estabelecidas no Rio de Janeiro, que passa a ser a sede do Império português.
b) A transferência da Corte ao Brasil veio acompanhada de muitas transformações na colônia, como a criação de muitos cargos burocráticos para acolher esses nobres, e uma série de melhorias que foram sentidas quase que exclusivamente na capital, Rio de Janeiro, que abrigou a maior parte desses novos habitantes. Podemos citar, como exemplos, a criação imprensa, a biblioteca e o teatro real, achegada da missão artística francesas, entre outros. Essas regalias não chegaram sem custos e foram acompanhadas de um aumento generalizado de impostos, o que gerava o questionamento das populações de outras regiões. Diante desse contexto eclode a Revolução Pernambucana, um movimento emancipacionista, que desejava a separação da região e a proclamação de uma república, o que chegou a acontecer temporariamente até ser reprimido pelas tropas enviadas por D. João VI.


19) Na década de 1840, com a perspectiva do fim do tráfico negreiro, o governo brasileiro começou a interessar-se por fontes alternativas de mão-de-obra, encorajando a imigração de "trabalhadores pobres, moços e robustos" e tentando fixá-los nas fazendas de café. Se os imigrantes tivessem de comprar terras e os preços fossem mantidos em alta, eles seriam obrigados a trabalhar alguns anos antes de poderem comprar seu próprio lote. A Lei de Terras foi aprovada em 18 de setembro de 1850, duas semanas após a aprovação da lei contra o tráfico de escravos.
(Adaptado de Leslie Bethell e José Murilo de Carvalho, "O Brasil da Independência a meados do século XIX". In: Leslie Bethell (org.), História da América Latina: da Independência a 1870, vol. III. São Paulo: Edusp / Imprensa Oficial, 2001, p. 753-54, 766.)
a) Como se dava o acesso à terra antes e depois da promulgação da Lei de Terras de 1850?
b) De que maneira a Lei de Terras de 1850 buscou promover o trabalho livre?

Resolução
a) O acesso à terras antes de 1850 se dava pela doação de terras através das sesmarias desde o período colonial ou ainda pela compra e, principalmente, ocupação e posterior posse de terras devolutas. A partir da aprovação da Lei de Terras de 1850 as terras desocupadas se tornaram propriedades do Estado e somente poderiam ser adquiridas mediante compra e venda ou por autorização do rei.
b) A Lei de Terras garantia mão-de-obra livre aos grandes proprietários, pois restringia o acesso à terra mediante a compra.Assim, o imigrante ou homem livre deveria se dedicar ao trabalho assalariado, geralmente nas plantações de café, para obter o capital suficiente para compra de sua propriedade. Sem a aprovação da Lei de Terras, possivelmente, escravos libertos e imigrantes europeus ao invés de trabalharem nas grandes lavouras se dirigiriam para o interior do país em busca de terras desocupadas para tomar posse.

20) A biologia era essencial para uma ideologia burguesa teoricamente igualitária, pois deslocava a culpa das desigualdades humanas da sociedade para a natureza. As vinculações entre biologia e ideologia são evidentes no intercâmbio entre eugenia e genética. A eugenia era essencialmente um movimento político, que acreditava que as condições do homem e da sociedade só poderiam melhorar através do incentivo à reprodução de tipos humanos valorizados e da eliminação dos indesejáveis. A eugenia só passou a ser considerada científica após 1900, com o surgimento da genética, que parecia sugerir que o cruzamento seletivo dos seres humanos segundo o processo mendeliano era possível.
(Adaptado de Eric Hobsbawn. A Era dos Impérios: 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992, p. 351-353)
a) Quais as implicações políticas do desenvolvimento da genética, no início do século XX?
b) Relacione a ciência do final do século XIX e a política externa européia do período.

Resolução
a) O desenvolvimento da genética no início do século XX inspirou o surgimento de teorias que tentavam explicar a origem das desigualdades sociais com bases pretensiosamente científicas (o que chamamos de eugenia), estabelecendo um nível de “superioridade” e de “inferioridade” entre seres humanos. Podemos apontar que a Alemanha Nazista levou essas políticas eugênicas ao extremo, o que teria causado o holocausto e o ódio racial entre grupos étnicos distintos. A eugenia foi praticada também com alemães que possuíam deficiências físicas ou mentais, através do extermínio, e da esterilização.
b) Diante da industrialização de vários países europeus, as grandes potências mundiais passam a concorrer por fontes de matérias-primas, fontes de energia e mercados consumidores. Essa crise foi superada com uma nova empreitada colonialista sobre os continentes africano e asiático. Entretanto, tal investida foi justificada por teorias inspiradas no chamado “darwinismo social”, que defendiam a “superioridade” dos europeus em relação a esses povos e pregava uma “missão civilizadora" ao homem branco, que era justamente expandir sua cultura para os essas regiões supostamente atrasadas.

21) São Paulo, quem te viu e quem te vê! Tinhas então as tuas ruas sem calçamento, iluminadas pela luz baça e amortecida de uns lampiões de azeite; tuas casas, quase todas térreas, tinham nas janelas umas rótulas através das quais conversavam os estudantes com as namoradas; os carros de bois guinchavam pelas ruas carregando enormes cargas e guiados por míseros cativos. Eras então uma cidade puramente paulista, hoje és uma cidade italiana!! Estás completamente transformada, com proporções agigantadas, possuindo opulentos e lindíssimos prédios, praças vastas e arborizadas, ruas todas calçadas, cortadas por diversas linhas de bond, centenas de casas de negócios e a locomotiva soltando seus sibilos progressistas.
(Adaptado de Alfredo Moreira Pinto, A cidade de São Paulo em 1900. São Paulo: Governo do Estado de São Paulo, 1979, p. 8-10.)
a) Cite duas transformações mencionadas no texto que marcam a oposição entre atraso e progresso.
b) De que formas a economia cafeeira contribuiu para as transformações observadas pelo autor?

Resolução
a) As diferenças entre o atraso e o progresso ficam evidentes na observação das ruas, que passam a ser calçadas e transitadas por bondes ao invés de carros de bois, como anteriormente; nos prédios, que ganham proporções gigantescas; e também pela maior circulação de pessoas e mercadorias, proporcionando maior dinamismo econômico à cidade.
b) São Paulo se tornou o grande centro produtor de café no Brasil, produto que caiu no gosto do europeu, ampliando cada vez mais seu mercado ao longo do século XIX. Assim, essa região se tornou o grande centro econômico do país, acumulando um excedente de capital que posteriormente pôde ser investido na sua industrialização; adquiriu infra-estrutura com ferrovias e portos; e atraiu a vinda de muitos imigrantes, o que ampliou o mercado consumidor interno, incentivando a produção e o consumo local, e também gerando a mão-de-obra necessária tanto no meio rural, como no meio urbano.

22) De 1550 a 1930, o mercado de trabalho brasileiro está desterritorializado. Só nos anos 1930-40 a reprodução ampliada da força de trabalho passa a ocorrer inteiramente no interior do território nacional.
(Adaptado de Luiz Felipe de Alencastro. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul (séculos XVI e XVII). São Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 354.)
a) Quais características do mercado de trabalho brasileiro, entre 1550 e 1930, permitem considerá-lo .desterritorializado "?
b) Indique duas mudanças do mercado de trabalho brasileiro ocorridas nas décadas de 1930 e 1940.

Resolução
a) O mercado de trabalho entre 1550 e 1930 se caracteriza pela sua concentração no litoral, seguindo, portanto, a tendência da ocupação das terras no Brasil e caracterizando a desterritorialização apontada no texto. Além disso, a economia brasileira do período era marcada pela atividade agrícola, de modo que o mercado de trabalho estava espalhado entre as diferentes unidades produtoras de gêneros agrícolas, não concentrando a mão-de-obra em determinadas regiões – algo típico do trabalho urbano e industrial. Poderia ainda ser mencionado o fato de que, até 1930, a maioria dos trabalhadores brasileiros era oriunda de outras regiões do mundo (escravos africanos e imigrantes europeus), constituindo assim uma desterritorialização do mercado de trabalho que necessitava de um fluxo externo para atender a demanda por mão-de-obra.
b) Entre as mudanças que poderiam ser citadas estão:
- A ampliação da oferta de trabalho nas atividades urbanas e industriais.
- Como conseqüência da ampliação do mercado de trabalho nas cidades, o êxodo rural e a diminuição da quantidade de trabalhadores rurais.
- A interferência do Estado nas relações trabalhistas (aprovação de leis trabalhistas e criação da Justiça do Trabalho).
- O crescimento da importância política das classes trabalhadoras.
- O aumento do uso de trabalhadores brasileiros, com a aprovação da lei de nacionalização do trabalho, que exigia a presença de 2/3 de trabalhadores nacionais nas empresas.
- A legalização dos sindicatos de trabalhadores.

23) Alguns comunistas franceses encontravam conforto na idéia de que as atitudes de Stalin em relação aos opositores do regime político vigente na União Soviética eram tão justificadas pela necessidade quanto havia sido o Terror de 1793-1794, liderado por Robespierre. Talvez em outros países, onde a palavra Terror não sugerisse tão prontamente episódios de glória nacional e triunfo revolucionário, essa comparação entre Robespierre e Stalin não tenha sido feita.
(Adaptado de Eric Hobsbawn. Ecos da Marselhesa: dois séculos revêem a Revolução Francesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, p.67-68.)
a) De acordo com o texto, o que permitiu aos comunistas a comparação entre os regimes de Robespierre e de Stalin?
b) Quais os princípios políticos que definiam o regime soviético?

Resolução
a) Os dois líderes ascenderam em momentos revolucionários: Robespierre durante o processo da Revolução Francesa (1789-1799), pela qual a burguesia começa a derrubada os valores aristocráticos do “Antigo Regime”, e Stálin, na Revolução Russa, que impõe um regime socialista àquele país após o fim do .czarismo.. Ambos se utilizaram a violência para reprimir seus opositores, garantir seu poder e impor as transformações sociais que desejavam aos seus países, além disso, eles ambicionavam por reformas que se aproximavam das reivindicações das camadas mais populares, o que justificaria a comparação feita pelos comunistas franceses.
b) O regime soviético caracterizava-se por ser um Estado Totalitário no qual ocorre uma ausência de alternância real do poder político, existência de um sistema de partido político único, a presença de uma ideologia política que delimita e explica totalmente toda a realidade social (ou pelo menos pretende delimitar e explicar na sua totalidade com base em premissas e argumentos supostamente científicos), forte propaganda ideológica e controle dos meios de comunicação, existência de um aparelho burocrático altamente desenvolvido e de uma estrutura administrativa complexa a serviço do Estado e não a serviço do indivíduo e da sociedade. Além disso, por se tratar de um totalitarismo de esquerda, ou seja, aliado à ideologia socialista, promoveu a estatização e a planificação da economia.

24) Socialmente, os governos democratas de John F. Kennedy (1960-63) e Lyndon B. Johnson (1963-68) tentaram consolidar um .New Deal suavizado.. Ao mesmo tempo, os dois presidentes comprometeram o país com uma guerra sangrenta no Vietnã.
(Adaptado de Sean Purdy, “O século Americano”. In: Leandro Karnal, Sean Purdy, Luiz Estevam Fernandes e Marcus Vinicius de Morais (orgs.). História dos Estados Unidos. Das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto, 2007, p. 235.)
a) O que foi o New Deal na década de 1930?
b) Identifique as bandeiras políticas dos movimentos sociais nos Estados Unidos desse período.

Resolução
a) O New Deal (Novo Acordo) é o nome dado ao programa implementado nos Estados Unidos pelo presidente Franklin Roosevelt, na década de 1930, visando recuperar a economia do país abalada pela crise de 1929. Apoiado na teoria econômica de John Maynard Keynes, que pregava a intervenção do Estado na economia como forma de controle em momentos de crise, Roosevelt empregou uma série de medidas, entre elas:
- Medidas de proteção aos trabalhadores como o estabelecimento do salário mínimo, a redução das jornadas de trabalho, a criação de auxílios desemprego e saúde e o aumento de salários;
- Construção de grandes obras públicas para diminuir o desemprego e aumentar o consumo;
- Concessão de empréstimos a fazendeiros e empresários urbanos que haviam falido durante a crise;
- Controle Estatal dos preços e da produção de gêneros agrícolas e industriais.
A partir dessas medidas, em 1939 a economia norte-americana já estava plenamente recuperada, atingindo patamares semelhantes ao momento anterior à crise.
b) A partir da interpretação do enunciado, possivelmente o período ao qual a questão se refere são os anos entre 1960 e 1968. Neste período se destacam os seguintes os movimentos sociais:
- O feminismo: movimento político que luta pela igualdade entre homens e mulheres, teve um dos seus momentos de maior manifestação política a década de 1960 nos Estados Unidos;
- Movimento Hippie: parte do movimento de contracultura da década de 1960, os hippies eram contrários ao nacionalismo e a Guerra do Vietnã, contestavam os valores e as políticas tradicionais norteamericanas;
- Movimento Negro pela igualdade civil nos Estados Unidos visando abolir a discriminação e segregação racial no país. O movimento negro teve neste período sua radicalização com o surgimento dos chamados "panteras negras";
- Movimentos contrários à Guerra do Vietnã reunindo diferentes setores da sociedade norte americana;
- Movimentos estudantis: mobilização dos estudantes contra a Guerra do Vietnã e nas críticas ao governo, que eram muitas vezes associados a idéias marxistas.

Vestibular

Resolução do HISTORIANET

13- As revoluções burguesas localizadas entre o final do século 17 e o final do século 18 foram fundamentais para que o Sistema Capitalista criasse condições políticas para o seu pleno desenvolvimento na Europa Ocidental. Entre as alternativas abaixo indique a mais significativa revolução burguesa do final do século 18

a) Revolução Gloriosa
b) Revolução Francesa
c) Revolução dos Cravos
d) Revolução dos Boxers
e) Revolução Cultural
Resposta: B
Resolução: Das alternativas apresentadas, duas (Gloriosa e Francesa) podem ser consideradas como revoluções burguesas e se enquadram no período descrito; e apenas uma, a Revolução Francesa, ocorreu no final do século 18, eliminando o Antigo Regime no país.


14- A colonização portuguesa no Brasil perdurou quase 300 anos. A forma de colonização foi denominada pela historiografia como Antigo Sistema Colonial. Entre as alternativas abaixo assinale as características desse sistema.

a) Escravidão, produção para o consumo interno e minifúndios
b) Trabalho assalariado, produção industrial e exportação
c) Escravidão, agroexportação e latifúndio
d) Trabalho assalariado, agroexportação e latifúndio
e) Escravidão, produção industrial e exportação
Resposta: C
Resolução: O Antigo Sistema Colonial foi imposto pela metrópole a colônia pelo pacto colonial e possuía uma estrutura básica, formada pelo latifúndio, monocultura, voltada para exportação (exclusivamente para a metrópole ou segundo seus interesses) e trabalho escravo.



15- O final da Ditadura Militar no Brasil (1964/1985) foi marcado por um movimento popular e político-partidário que aglutinou diversas forças políticas durante o seu processo. Foi um movimento que levou milhares de pessoas às ruas conclamando a redemocratização do Brasil, Assinale entre as alternativas abaixo o nome desse movimento.

a) Movimento dos "Cara Pintada"
b) Movimento pelas Diretas-Já
c) Greves do ABC paulista
d) Guerra de Canudos
e) Revolta da Armada
Resposta: B
Resolução: Desde o final de 1983 se iniciou um movimento para a realização de eleições diretas para Presidente da República no Brasil, que pretendia ampliar a idéia de redemocratização. No ano anterior os governadores estaduais haviam sido eleitos pelo voto direto. Em 1984 esse movimento se ampliou e envolveu diversos partidos políticos e várias entidades da sociedade civil, apoiando uma Emenda Constitucional que possibilitaria as eleições presidenciais.



16- A sociedade Feudal é considerada uma sociedade estamental, profundamente marcada pelo domínio da nobreza rural européia que, além de dominar os meios de produção, detinha o poder político.
Sobre a sociedade feudal é correto afirmar que era basicamente dividida entre

a) senhores e servos.
b) patrícios e plebeus.
c) burguesia e proletariado.
d) clero e servos.
e) democratas e conservadores.
Resposta: A
Resolução:Existem duas visões nos livros de história sobre a sociedade feudal, uma a considera dividida em duas classes antagônicas - senhores feudais e servos. Outra, considera a existência de três camadas, incluindo o clero como uma camada intermediária. Vale lembrar que, apesar de características peculiares, o clero era formado por homens de origem nobre (alto clero) ou de origem servil (baixo clero).

Prova de vestibular

Correção do HISTORIANET - Prof. Cláudio Recco


1) A imagem abaixo ilustra "o encolhimento do mapa mundo graças a inovações nos transportes que 'aniquilam o espaço por meio do tempo'". (David Harvey, A condição pós-moderna. São Paulo: Edições Loyola, 1993, p. 220.)

Unicamp 2006

a) De acordo com a imagem e o texto acima, qual o significado da expressão "encolhimento do mapa mundo"?

b) Relacione o uso dos barcos a vela com as mudanças na cartografia e no conhecimento geográfico da Terra no início da Idade Moderna.

c) Além de locomotivas e barcos a vapor, cite um outro meio de transporte introduzido entre 1850 e 1930.

RESOLUÇÃO

a) significa que as distâncias foram encurtadas devido ao aperfeiçoamento nos meios de transportes, principalmente a partir do século XIX, com o advento da ferrovia e da utilização da energia a vapor mos meios de locomoção

b) O início da Idade Moderna foi caracterizado pelas Grandes Navegações (XV - XVI) promovidas inicialmente pelas nações ibéricas, utilizando os barcos a vela, revolucionários para a época, pois possibilitavam a ampliação das distâncias e portanto das áreas conhecidas.

c) O automóvel a gasolina, no final do século XIX, ou o avião no início do século XX


2) O período de 1789 a 1848 foi marcado por profundas mudanças. A primeira foi demográfica. A população do Reino Unido, por exemplo, quase duplicou entre 1800 e 1850. A segunda maior mudança foi nas comunicações. As ferrovias já tinham considrável importância prática na Grã-Bretanha, Estados Unidos, Bélgica, França e Alemanha. Também devemos enfatizar o aumento da velocidade e da capacidade de carga assim alcançadas. As ferrovias facilitaram as viagens e os transportes, uniram a cidade ao campo, as regiões pobres ás ricas. O crescimento da população deveu-se muito a elas. (adaptado de Eric Hobsbawn, A era das revoluções. 1789-1848. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1982, p. 188-189)

a) Por que 1789 e 1848 são importantes marcos cronológicos da história política européia?

b) Estabeleça duas relações importantes entre as ferrovias e a produção industrial na primeira metade do século XIX

c) Qual a importância das ferrovias na ocupação do território dos EUA no século XIX?

RESOLUÇÃO

a) As duas datas se referem a importantes movimentos revolucionários, que marcam a expansão das idéias liberais iluministas. Em 1789 se iniciou a Revolução Francesa que aboliu o "antigo regime" do país e, em 1848, um conjunto de movimentos revolucionários abalou a Europa, conhecido como "Primavera dos Povos" que, no caso da França, promoveu o avanço do liberalismo com a adoção do regime republicano e a ampliação dos direitos sociais e políticos.

b) o desenvolvimento industrial foi fundamental para a expansão da industrialização uma que vez que, ao encurtar distancias, favoreceu o transporte de matérias-primas para os centros industriais e o escoamento da produção, barateando os custos e ampliando os mercados.

c) Durante o século XIX os EUA realizaram seu "destino manifesto" ao conquistarem as terras do oeste. Esse processo, desenvolvido durante décadas, foi responsável pela anexação do norte do México e pela dizimação das populações indígenas, completou-se, do ponto de vista econômico com o desenvolvimento ferroviário que ligava a costa leste à costa leste recém conquistada.


UFRJ



1) O gráfico mostra as flutuações da população das Américas entre meados do século XIII e fins do século XVIII.
a) Cite dois fatores que contribuíram para a acentuada queda da população americana a partir do século XVI.
b) Indique dois fatores que contribuíram para a recuperação da população americana a partir do século XVIII.

Respostas.
a) O candidato poderá mencionar, dentre outros, a Conquista, o choque microbiano resultante, as mudanças nos ritmos de trabalho impostos aos aborígines, a desestruturação cultural das sociedades nativas e os deslocamentos espaciais impostos pelos conquistadores aos indígenas.
b) O candidato poderá mencionar, dentre outros, a adaptação dos nativos à esfera microbiana resultante da conquista, a recuperação das taxas de natalidade dos aborígines, a migração para a América de milhares de habitantes das metrópoles européias e o incremento do tráfico de escravos africanos.

2)
Ano de 1730, Comarca do Rio das Mortes de Minas Gerais. Depois de uma série de desavenças, Felisberto Caldeira Brant ordenara matar o Dr. Antônio da Cunha Silveira, então ouvidor-geral (representante da justiça régia na localidade). Tendo sobrevivido, o ouvidor tentou prender o seu desafeto, mas sem sucesso: Brant estava protegido por mais de cem escravos armados, e outros tantos homens livres, brancos que viviam a sua devoção, dentro de sua casa.
Fonte: Adaptado da Carta de D. Lourenço de Almeida, governador de Minas, ao Rei, escrita em 1730, queixando-se do procedimento de Felisberto Caldeira Brant. Arquivo Histórico Ultramarino, Coleção Minas Gerais. Caixa. 17, documento 35, Código 1643.
a) Identifique nesses acontecimentos uma passagem que contrarie a idéia, tradicional na
historiografia brasileira, da absoluta subserviência dos colonos frente à vontade metropolitana.
b) Retire do texto uma passagem que contrarie a idéia, igualmente clássica na historiografia nacional, de uma contínua e insuperável oposição de interesses entre senhores e escravos.

Respostas:
a) O candidato deverá identificar a passagem em que Felisberto Caldeira Brant ordena matar o ouvidor geral. Poderá também sublinhar o conflito aberto entre Caldeira Brant e o representante da metrópole. Pode-se ainda mencionar o fato de que o ouvidorgeral não conseguiu impor sua autoridade como representante da Coroa.
b) O candidato deverá selecionar o seguinte trecho: "Brant estava protegido por mais de cem negros armados...".


3) A centralização, tal qual existe, comprime a liberdade, constrange o cidadão, subordina o direito de todos ao arbítrio de um só poder, nulifica de fato a soberania nacional, mata o estímulo de progresso local. O regime de federação, [ao contrário, está] baseado na independência recíproca das províncias, e é aquele que adotamos no nosso programa, como sendo o único capaz de manter a comunhão da família brasileira.
Fonte: Adaptado de PESSOA, Reinaldo Carneiro. A idéia republicana no Brasil através de documentos. São Paulo, Editora Alfa-Omega, 1976, p.39.
O trecho acima, adaptado do Manifesto Republicano de 1870, representou um marco na história do Segundo Reinado (1840-1889), na medida em que apontava para o início de uma mobilização que mais tarde contribuiu para a queda da monarquia.
a) Identifique a instituição da estrutura de poder da monarquia brasileira à qual se destinava a crítica contida no Manifesto.
b) Explique a proposta de reorganização do Estado presente no trecho do Manifesto Republicano.

Respostas:
a) O candidato deverá identificar o Poder Moderador.
b) O candidato deverá explicar que o trecho citado do Manifesto Republicano propõe a reorganização do Estado com base no federalismo, portanto tendo como princípio a real autonomia das províncias frente ao governo central.

4)


Hiroshima, Japão. No exato momento em que 60 anos antes a primeira bomba atômica da história devastava a cidade de Hiroshima no Japão, mais de 50 mil pessoas fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do ataque. Às 8:15 min [...] o mundo relembrou a detonação da arma mais poderosa já vista no planeta até então, que matou cerca de cem mil pessoas diretamente e outras milhares nos anos seguintes.
Fonte: Adaptado de O Globo de 06 de agosto de 2005, p.36.
a) Apresente um argumento do governo norte-americano em defesa da ação que devastou Hiroshima, no dia 06 de agosto de 1945, e Nagasaki, três dias depois.
b) Considerando a situação militar da Ásia Oriental em meados de 1945, mencione uma crítica aos bombardeios dessas duas cidades japonesas.

Respostas:
a) O candidato poderá apresentar como argumento do governo norte-americano, entre outros, o de que era preciso empregar todos os recursos militares disponíveis para garantir a rendição japonesa e abreviar o conflito; o de que era necessário intimidar o inimigo e aos demais Estados por meio da demonstração do poder destrutivo da nova arma; e que não se deveria depender do apoio militar da União Soviética para derrotar o Japão.
b) O candidato poderá mencionar o fato de as forças Aliadas, às vésperas das duas explosões, encontrarem-se em esmagadora vantagem militar sobre as tropas japonesas na Ásia Oriental.


5)
Geisel - [...] O Brasil hoje em dia é considerado um oásis [...].
Coutinho - [...] Ah, o negócio melhorou muito. Agora, melhorou, aqui entre nós, foi quando nós começamos a matar. Começamos a matar.
Geisel - Porque antigamente você prendia o sujeito e o sujeito ia lá para fora. [...] Ó Coutinho, esse troço de matar é uma barbaridade, mas eu acho que tem que ser.
Fonte: GASPARI, Elio. A ditadura derrotada. São Paulo, Companhia das Letras, 2003, p. 324.
O diálogo acima, ocorrido no dia 16 de fevereiro de 1974 entre os generais Ernesto Geisel e Dale Coutinho, se deu um mês antes da posse do primeiro como Presidente da República e do segundo como Ministro do Exército.
a) Cite uma medida do Governo Geisel (1974-1979) que o aproximava das aspirações de parte da sociedade brasileira pela volta ao regime
b) indique duas ações do mesmo governo que reforçam o padrão autoritário do regime militar inaugurado em 1964

Respostas:
a) O candidato poderá citar, dentre outras, uma das seguintes medidas: o fim do AI-5; a suspensão da censura prévia a parte da imprensa; e a demissão de membros da alta hierarquia militar ligados à linha-dura do regime.
b) O candidato poderá indicar duas das seguintes ações: a elaboração de uma nova legislação eleitoral - a Lei Falcão; o fechamento do Congresso Nacional; a formulação do Pacote de Abril; a cassação de parlamentares; e o combate a organizações de esquerda como o PCB e o PC do B, dentre outras, inclusive assassinando militantes destas organizações.

VEJA A PROVA

VEJA A PROVA

História 01 a 20

01. As sociedades que, na Antiguidade, habitavam os vales dos rios Nilo, Tigre e Eufrates tinham em comum o fato de
A) terem desenvolvido um intenso comércio marítimo, que favoreceu a constituição de grandes civilizações hidráulicas.
B) serem povos orientais que formaram diversas cidades-estado, as quais organizavam e controlavam a produção de cereais.
C) haverem possibilitado a formação do Estado a partir da produção de excedentes, da necessidade de controle hidráulico e da diferenciação social.
D) possuírem, baseados na prestação de serviço dos camponeses, imensos exércitos que viabilizaram a formação de grandes impérios milenares.

02. Leia o fragmento a seguir.

A civilização da Grécia, em especial na sua forma ateniense, fundava-se em ideais de liberdade, otimismo, secularismo, racionalismo, glorificação tanto do corpo como do espírito e de grande respeito pela dignidade e mérito do indivíduo. A religião era terrena e prática, servindo aos interesses dos homens. A religião era um meio de enobrecimento do homem.
[adaptação] BURNS, Edward McNall. História da Civilização Ocidental. Rio de Janeiro: Globo, 1986. v.1. p.123.

O fragmento trata principalmente do(a)
A) hegemonia cultural da Grécia na cultura antiga.
B) politeísmo na religião grega.
C) antropocentrismo na cultura grega.
D) influência dos gregos sobre o Ocidente.

03. Leia o fragmento abaixo e, em seguida, assinale a opção em que há correspondência entre a instituição abordada e sua função.

Soubemos, muitas vezes, pelas confissões daquelas que fizemos queimar, que elas não foram agentes dedicados à bruxaria. E elas nos disseram isso, pois sua verdade é provada pelos golpes e chibatadas que recebem dos diabos ao se recusarem a cumprir suas ordens. E vimos, muitas vezes, suas faces lívidas e encovadas. Da mesma forma, depois de terem confessado seus crimes, sob tortura, elas sempre tentam se enforcar nos cordões de seus calçados ou vestimentas.

[adaptação] KRAMER, Heinrich, SPRENGER, James. O martelo das feiticeiras. Rio de Janeiro: Record/Rosa dos Ventos, 1995. p. 42.



INSTITUIÇÃO FUNÇÃO
A) Dieta de Augsburgo reafirmar a doutrina católica e estabelecer parâmetros para julgamento de questões disciplinares
B) Tribunal do Santo Ofício fiscalizar e punir pensamentos e ações considerados heréticos e pecaminosos
C) Congregação do Índice fazer cumprir uma nova legislação eclesiástica sobre o controle da religião e do pensamento
D) Consistório de Genebra exercer vigilância sobre os costumes e o cumprimento dos preceitos calvinistas



04. Os estudos recentes sobre a Idade Média avaliam esse período da história como um(a)

A) período de dez séculos durante o qual houve intensa atividade industrial e comercial, sendo a cultura intelectual exclusividade dos mosteiros e da Igreja.
B) período de obscurantismo e atraso cultural -- a longa noite de mil anos -- em virtude do desprezo dado à herança intelectual grega e romana da época precedente.
C) época que pode ser chamada de "Idade das Trevas", em razão do predomínio da Igreja, que, com sua ideologia, contribuiu para a estagnação cultural, a opressão política e o fanatismo religioso.
D) época que não se constitui uma unidade: em sua primeira fase, houve retrocesso cultural e econômico, porém, posteriormente, ressurgiu a vida econômica e houve grande florescimento cultural.

05. A colonização da América repercutiu na economia européia, na Idade Moderna.

Acerca disso, é correto afirmar que o(a)

A) enriquecimento decorrente dos metais preciosos americanos fez surgir a Arte Renascentista, que se espalhou pela Europa.
B) produção de ouro e prata americanos criou um lastro para as moedas européias, pondo fim à inflação.
C) manutenção da balança comercial favorável às metrópoles propiciou a acumulação de capitais na Europa.
D) conhecimento de técnicas agrícolas legado pelos Impérios Inca e Asteca possibilitou o desenvolvimento econômico europeu.

06. A origem do processo de independência dos Estados Unidos, em fins do séc. XVIII, relaciona-se com a

A) crise do Antigo Regime, ocasionada, em grande parte, pela difusão de idéias políticas e sociais de cunho liberal, contrárias às determinações monopolísticas contidas no pacto colonial.
B) intenção das colônias do Norte de se separarem do Sul escravista, em razão das dificuldades que a estrutura socioeconômica sulina criava ao desenvolvimento capitalista na região.
C) tentativa de expansão francesa na América do Norte, em virtude da Guerra dos Sete Anos, que fortaleceu a hegemonia política da França no continente europeu e ameaçou o domínio britânico.
D) influência da Revolução Francesa, que pôs fim à monarquia absolutista, criando, em seu lugar, instituições controladas pela burguesia, as quais impulsionaram o capitalismo.

07. Leia o fragmento seguinte, cuja referência bibliográfica foi intencionalmente omitida.

A burguesia não forjou apenas as armas que lhe trarão a morte, produziu também os homens que empunharão essas armas: os operários modernos, os proletários. A queda da burguesia e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis. Os proletários nada têm a perder, a não ser as próprias cadeias. E têm um mundo a ganhar. Proletários de todos os países, uni-vos. [adaptação]

As idéias contidas nesse fragmento são representativas do(a)

A) Tratado de Versalhes, que criou uma série de determinações, visando enfraquecer o poder da burguesia na Europa.
B) Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que se colocou contra a sociedade, a qual mantinha privilégios exclusivos da burguesia.
C) Doutrina Monroe, que consolidou a autonomia latino-americana, propondo a união dos povos americanos.
D) Manifesto Comunista, que esboçou as proposições que se tornaram o alicerce do movimento comunista internacional.

08. Sobre a unificação alemã no séc. XIX, Marionilde Magalhães afirma:
Desde o final do século XVIII, a criação de inúmeras associações resultou num determinado patriotismo cultural e popular, num território dividido em estados feudais dominados por uma aristocracia retrógrada. Tais associações se dirigem à nação teuta, enfatizando o idioma, a cultura e as tradições comunitárias, elementos para a elaboração de uma identidade coletiva, independentemente do critério territorial. E, de fato, esse nacionalismo popular, romântico-ilustrado (uma vez que pautado no princípio da cidadania e no direito à autodeterminação dos povos), inspirará uma boa parcela dos revolucionários de 1848. Mas não serão eles a unificar a Alemanha. Seus herdeiros precisarão aguardar até 1871, quando Bismarck realiza uma revolução de cima, momento em que, em virtude do poderio econômico e da força militar da Prússia, a Alemanha se unifica como Estado forte, consolidando-se a sua trajetória rumo à modernização.

[adaptação] MAGALHÃES, Marionilde D. B. de. A reunificação: enfim um país para a Alemanha? Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH/Marco Zero, v.14, n. 28,1994. p.102.

Tendo-se como referência essas considerações, pode-se concluir que

A) o principal fator que possibilitou a unificação alemã foi o desenvolvimento econômico e social dos Estados germânicos, iniciado com o estabelecimento do Zollverein - liga aduaneira que favoreceu os interesses da burguesia.
B) a unificação alemã atendeu aos interesses de uma aristocracia rural desejosa de formar um amplo mercado nacional para seus produtos, alicerçando-se na idéia do patriotismo cultural e do nacionalismo popular.
C) na Alemanha, a unificação nacional ocorreu, principalmente, em virtude da formação de uma identidade coletiva baseada no idioma, na cultura e nas tradições comuns.
D) na Alemanha, a unificação política pôde ultrapassar as barreiras impostas pela aristocracia territorial, que via no desenvolvimento industrial o caminho da modernização.

09. Em relação ao processo de descolonização afro-asiático, é correto afirmar:

A) As potências européias, fortalecidas com o fim da 2ª Guerra Mundial, investiram recursos na luta contra os movimentos de libertação que explodiam nas colônias.
B) A Organização das Nações Unidas tornou-se o parlamento no qual muitos países condenavam o neocolonialismo, dado que proclamava a autodeterminação dos povos.
C) A Guerra Fria dificultou a descolonização, em virtude da oposição de soviéticos e americanos, que viam no processo uma limitação de seu poder de influência na África e na Ásia.
D) As nações que optaram por guerra e luta armada foram as únicas que conquistaram independência e autonomia política frente à dominação dos países europeus.

10. A implantação do sistema colonial transformou as relações amistosas existentes entre indígenas e portugueses no início da ocupação do Brasil.

Essa transformação se deveu à

A) grande inabilidade dos indígenas para a agricultura, recusando-se a trabalhar nas novas plantações açucareiras, atitude que desagradou aos portugueses.
B) crescente ocupação das terras pelos portugueses e à necessidade de mão-de-obra, levando à escravização dos índios, que reagiram aos colonos.
C) importação de negros africanos, cuja mão-de-obra acabou competindo com a dos indígenas, excluindo estes do mercado de trabalho agrário.
D) introdução de técnicas e instrumentos agrícolas europeus nas aldeias indígenas, desestruturando a economia comunal dos grupos nativos.

11. Sobre as Capitanias Hereditárias, sistema administrativo adotado no Brasil por iniciativa de D. João III, é correto afirmar:

A) O sistema já fora experimentado, com êxito, pelos portugueses em suas possessões nas ilhas atlânticas e marcou o início efetivo da colonização lusa no Brasil.
B) Os donatários tornavam-se proprietários das capitanias através da Carta de Doação, a qual lhes dava o direito de vendê-las, de acordo com seus interesses.
C) A maioria dos donatários era representante da grande nobreza de Portugal e demonstrava forte interesse pelo sistema de capitanias.
D) O fracasso do sistema é associado às lutas ocorridas na disputa pelas terras e aos conflitos com estrangeiros que freqüentavam as costas brasileiras.

12. No Brasil colonial, a ocupação holandesa da costa nordeste está inserida num contexto de disputa mercantilista entre as potências européias.

Nesse sentido, é correto afirmar que o Rio Grande do Norte,

A) mesmo sendo um pequeno produtor açucareiro, contribuiria com uma grande produção algodoeira, importante para as trocas mercantis.
B) apesar de sua produção açucareira pouco expressiva, foi tomado pelos holandeses para assegurar o controle estratégico da nova colônia.
C) por ter grandes rebanhos de gado, atraiu a cobiça de franceses e holandeses que disputavam o controle da pecuária bovina para o mercado europeu.
D) por sua posição geográfica privilegiada, interessava muito aos holandeses, pois facilitaria o apoio a seus navios no caminho para as Antilhas.

13. Analise a tabela a seguir.


DESEMBARQUES DE ESCRAVOS AFRICANOS E POPULAÇÃO NEGRA E MULATA, POR ÁREA, NO NOVO MUNDO


ÁREAS ESCRAVOS DESEMBARCADOS POPULAÇÃO NEGRA E MULATA
1701-1810 1811-1870 1770 (aprox.) 1830/50 (aprox.)
América do Norte Britânica 348.000 - 459.800 2.328.600
Caribe Britânico 1.401.300 - 434.000 735.000
Caribe Francês 1.348.400 96.000 401.400 1.112.700
Brasil 1.891.400 1.145.400 1.988.000 2.515.500
Cuba 131.800 570.200 75.200 603.000
Possessões holandesas, dinamarquesas e espanholas (exceto Cuba) 930.800 35.800 - -



Fonte: CARDOSO, Ciro F. A Afro-América: a escravidão no Novo Mundo. São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 23. (Tudo é História, 44)

Com base na tabela, é correto afirmar que

A) o crescimento vegetativo da população escrava, no Novo Mundo, foi mais intenso na América Latina.
B) a mestiçagem é um aspecto da formação étnica americana importante somente para a América Latina.
C) a extinção do tráfico negreiro nas possessões britânicas, no séc. XIX, marcou o fim da importância econômica da escravidão no Novo Mundo.
D) as sociedades coloniais portuguesa, francesa e britânica do séc. XVIII podem, indistintamente, ser qualificadas de escravistas.

14. A Guerra do Farrapos ou Revolução Farroupilha (1835-1845) eclodiu como uma reação ao(s)

A) pesados impostos cobrados pela Coroa, que diminuíam a capacidade de concorrência dos produtos gaúchos, especialmente do charque.
B) regime de propriedade das terras gaúchas, que favorecia a concentração da posse de latifúndios nas mãos dos nobres ligados à Corte.
C) intensos movimentos do exército imperial no Rio Grande do Sul, que limitavam a atuação política dos estancieiros gaúchos.
D) sistema de representação eleitoral, que excluía a possibilidade de participação política das camadas populares da sociedade gaúcha.

15. No Brasil, o Movimento Republicano se fortaleceu a partir de 1870 e culminou com o fim do período monárquico.

Inspiravam o ideário desse Movimento:

A) Liberalismo, coronelismo e soberania nacional
B) Anarquismo, militarismo e abolição da escravatura
C) Positivismo, federalismo e separação entre Igreja e Estado
D) Iluminismo, reformismo e centralização política

16. Ao comentar a arte brasileira, Benedito L. de Toledo faz a seguinte descrição:

E se olharmos para o teto, veremos o próprio céu retratado em pintura ilusionística no forro, que foi rompido para mostrar o Paraíso com a Virgem, os anjos e os santos.

A talha usará colunas torcidas recobertas de vinhas e povoada de querubins, aves, frutos, cada elemento procurando vibrar e tomar todo o espaço possível. As colunas torsas serão as grandes eleitas porque sua estrutura helicoidal é o próprio movimento sem fim.

À noite, os interiores das igrejas revelam novas surpresas. A iluminação à vela produz uma luz vacilante que faz vibrar o ouro da talha, dramatiza as pessoas e as imagens. Sente-se que se está num espaço consagrado pelo perfume do incenso vindo do altar-mor, onde é mais intenso o brilho do ouro na luz incerta das velas.

[adaptação] TOLEDO, Benedito Lima de. Apud FERREIRA, Olavo Leonel. História do Brasil. São Paulo: Ática, 1995. p.166.

O autor da descrição se refere ao caráter essencial do estilo

A) Barroco -- lirismo, apelo à emoção, busca de uma dinâmica infinita, solicitação de todos os sentidos.
B) Naturalista -- solidez, despertar da fé pela contemplação da natureza, quer do reino animal, vegetal ou mineral.
C) Gótico -- grandiosidade e leveza, tornada possível graças ao emprego de arcos em forma de ogiva e de inúmeros vitrais.
D) Neoclássico -- ênfase na harmonia e no equilíbrio, apelo às faculdades racionais do homem e realce para os elementos estruturais da construção.

17. Em relação à família Albuquerque Maranhão, Itamar de Souza afirma:

Durante a República Velha no Rio Grande do Norte, o sustentáculo econômico da oligarquia Maranhão foi, sem dúvida, o sal e o açúcar. Por isso, logo que assumiram o poder, os Maranhão implantaram o monopólio do sal, contrariando, assim, a ideologia liberal da livre concorrência e entregaram-no a grupos econômicos que lhes apoiavam financeiramente nas lutas políticas. Favores especiais foram concedidos aos senhores de engenho, porque esta era a forma de o "Estado" beneficiar o Sr. Fabrício Maranhão, irmão de Pedro Velho e proprietário da "Usina Ilha do Maranhão", localizada em Canguaretama, e outros correligionários do setor residentes no agreste potiguar.

[adaptação] SOUZA, Itamar de. A República Velha no Rio Grande do Norte (1889--1930). Natal:[s.n.], 1989. p.21.

A partir dessa análise, pode-se afirmar que o poder oligárquico dos Albuquerque Maranhão apoiava-se

A) num conjunto de medidas legais e práticas informais de mútuo auxílio que sustentavam a articulação entre o Governador e seus partidários.
B) na prática de uma política econômica racional que estava de acordo com as diretrizes modernizantes da República.
C) na tradição do nome da família, ligada ao início da colonização do Rio Grande, que garantia o respeito dos concidadãos locais.
D) numa grande massa de trabalhadores vinculados à produção de sal e à de açúcar, devido à política social implantada em favor dessas categorias.

18. A "Política dos Governadores", iniciada, na República Velha, por Campos Sales, baseava-se no(a)

A) domínio das elites oligárquicas estaduais sobre as populações rurais, através da repressão violenta às constantes revoltas armadas.
B) controle exercido pelas oligarquias sobre os oficiais da Guarda Nacional, os quais influenciavam fortemente a condução da política nacional.
C) elaboração de uma política de correção dos vícios do sistema eleitoral, advinda de articulações entre as oligarquias e o governo federal.
D) teia de relações políticas ligada ao poder oligárquico, a qual partia do presidente e se estendia até os eleitores nos municípios tutelados pelos coronéis.

19. A respeito da Constituição Brasileira de 1988, é correto afirmar:

A) Apesar do caráter progressista do Congresso Constituinte, a Constituição teve um cunho muito conservador e não incorporou avanços democráticos.
B) Uma das vantagens da Constituição estava em que, para se tornar efetiva, dependeria de uma posterior regulamentação de muitos de seus artigos.
C) A sociedade brasileira teve limitada participação no processo Constituinte, na medida em que apenas os parlamentares podiam apresentar emendas ao projeto da Constituição.
D) Foi um dos instrumentos da transição para a Nova República, visto que restabeleceu um Estado de Direito e encerrou, no plano jurídico-institucional, a ditadura militar.

20. Segundo Cláudio Vicentino, a globalização estimulou a formação de blocos econômicos regionais, com a diminuição ou eliminação dos protecionismos e atração de investimentos internacionais. A isso, somou-se a preocupação com o limite dos gastos governamentais, a prevalência da economia de mercado e a busca de um "Estado" mínimo. A crescente força privada e a crise do Estado intervencionista deram impulso, por sua vez, às pregações neoliberais.

No Brasil, essa situação se manifesta concretamente através do(a)

A) Programa Nacional de Reforma Agrária, com o qual o governo pretende assentar famílias de sem-terra em áreas consideradas improdutivas.
B) processo de reformulação constitucional que modifica a organização político-partidária, privilegiando os pequenos partidos.
C) privatização de empresas estatais, provocando a redução da influência e da ingerência do Estado, principalmente nos setores produtivos da economia.
D) elevação da taxa de emprego, ocasionada pelo aumento da atividade econômica do setor privado, especialmente na área industrial.




Mais textos de Vestibulares

vestibular da UMC - Universidade de Mogi das Cruzes 05/08/2003
2008 – Fuvest – 1ª. Fase 13/02/2008
2008 – Fuvest – 2ª. Fase 13/02/2008
2008 – Unicamp – 2ª. Fase 13/02/2008
Correções 22/11/2005
Cursos Palestras 17/05/2004
Dica 2
Dica 3
Dicas para o Vestibular
EFEI 99 06/04/2000
Estudando a História 16/05/2004
Fatec 26/08/2002
Fatec - Julho de 2004 19/08/2004
FATEC 2000 04/06/2000
Fatec 2001 17/12/2000
FATEC 2004 14/02/2004
FATEC 99 06/04/2000
FEI 2000 04/06/2000
FGV 14/02/2004
FGV 26/08/2002
FGV - 2002 20/02/2002
FGV - Dissertativas 23/06/2005
FGV - maio de 2005 30/05/2005
FGV 2000 04/06/2000
FGV 2003
FGV 2006 Direito 22/11/2005
FGV JUNHO 2003 05/08/2003
FGV-SP curso de Administração - Novembro de 2005 22/11/2005
FUVEST - 1a. fase 2003
FUVEST 2000 04/06/2000
Fuvest 2001 - 1ª fase 17/12/2000
FUVEST 2002 - 1ª fase 20/02/2002
FUVEST 2004 14/02/2004
FUVEST 2006 29/11/2005
Fuvest 2007 08/01/2007
História e Vestibular 05/09/2005
História e Vestibular - Gabarito 15/03/2006
IBMEC 2004 14/02/2004
Introdução - História e Vestibular 06/09/2005
Mack 26/08/2002
Mackenzie - Julho de 2004 19/08/2004
Mackenzie 2000 04/06/2000
Mackenzie 2003 01/07/2003
Prova de inteligência * 19/09/2006
Prova Fatec-SP 2003 01/07/2003
PUC - SP 2003
PUC Minas - - - Julho de 2003 05/08/2003
PUC SP 2004 14/02/2004
PUC-PR 2003
PUC-SP 2000 04/06/2000
PUC-SP 2001 17/12/2000
PUC-SP 2002 20/02/2002
PUC-SP 99 06/04/2000
Sumário - História e Vestibular 06/09/2005
UEL 26/08/2002
UEL 2003
UEL 99 06/04/2000
UERJ - 2002 20/02/2002
UFF 99 06/04/2000
UFPR - 2002 20/02/2002
UFRJ 2006 22/11/2005
UFRN 99 06/04/2000
UNESP - 2002 20/02/2002
Unesp - Julho de 2004 19/08/2004
UNESP 2000 04/06/2000
Unesp 2001 13/02/2001
UNESP 99 06/04/2000
UNESP de julho de 2003 14/08/2003
UNICAMP 2000 04/06/2000
Unicamp 2001 23/11/2001
Unicamp 2001 - 1ª fase 17/12/2000
UNICAMP 2002 - 2° fase 20/02/2002
Unicamp 2003 1a. fase
UNICAMP 2004 14/02/2004
UNICAMP 2006 22/11/2005
Unicamp 99 06/04/2000
Unifesp - 2002 09/07/2002
Unifesp 2003
Universidade Mackenzie - São Paulo
Vestibular 19/08/2004
Vestibulares 2008 13/02/2008



Procure nos conteúdos:




Cadastre-seReceba atualizações

Nós, o HISTORIANET

Tecnologia: Imaginara Interativa

Parceiros: WebNow!

Blumenau Online

FILMES QUE CONTAM A HISTÓRIA

iG - Internet Group

* Assine
* E-mail
* SAC
* Canais

iBest
brTurbo
HISTORIANET - A nossa história

*
História do Brasil
o Colônia
o Império
o República
*
História Geral
o Pré-História
o Antiga
o Medieval
o Moderna
o Contemporânea
*
História da América
o Índia
o Colônia
o Independente
o Contemporânea

* Temática
* Da Arte
* Atualidades
* Vestibulares
* Notícias
* Livros
* Filmes
* Mapas
* Biografias
* Ilustrações

Filmes
1492 - A Conquista do Paraíso

O filme de Ridley Scott que tem Gerard Depardieu no papel principal, focaliza o principal momento da expansão marítima espanhola, quando em 1492 Cristóvão Colombo tentou atingir o Oriente navegando para o Ocidente.
1900 (Novecento)

O filme faz uma retrospectiva histórica da Itália desde o início do século XX até o término da Segunda Guerra Mundial, com base na vida de Olmo, filho bastardo de camponeses, e Alfredo, herdeiro de uma rica fam&ia
a Familia

O filme focaliza a história da Itália no século XX, através da vida da abastada família do intelectual Carlo, caracterizando a bipolarização ideológica entre fascismo e comunismo que marcou o mundo d
A Lista de Schindler

Aproveitando a recente decisão do governo e de empresas alemãs em indenizar as vitimas do Holocausto, conheça o principal filme sobre o trabalho escravo de judeus durante a Segunda Guerra.
A MISSÃO

O filme retrata a "Guerra Guaranítica" na região de Sete Povos das Missões, no final do século XVIII, época dos tratados de fronteiras assinaados entre Portugal e Espanha.
A Odisséia

As aventuras de Odisseu com os mitos e lendas característicos da Grécia Homérica, numa megaprodução de Francis Ford Coppola.
A Rainha Margot

O filme retrata a França em 1572, quando do casamento da católica Marguerite de Valois e o protestante Henri de Navarre, acaba servindo de estopim para um violento massacre de protestantes conhecido como a "noite de São Bartolomeu".
Aguirre, a cólera dos Deuses

No século XVI, uma expedição de conquisladores espanhóis, enfrentando a febre, os índios e as feras, entra na selva amazônica em busca do Eldorado, o fabuloso reino de ouro.
Amistad

O filme de Spielberg retrata o julgamento de 53 negros nos Estados Unidos, que na tentativa de fugir para África, matam a maior parte da tripulação do navio negreiro La Amistad em 1839.
Arquitetura da destruição

Este filme é considerado um dos melhores estudos sobre o Nazismo. Lembra que chamar Hitler de artista medíocre não elimina os estragos causados por sua estratégia de conquista universal.
Baile Perfumado

Amigo do padre Cícero, o fotógrafo Benjamim Abrahão, parte para o sertão nordestino, para filmar Lampião e seu bando nos anos 30.
Brava Gente Brasileira

A ficção passa-se no atual Mato Grosso do Sul, quando no final do século XVIII, um grupo de portugueses designados para fazer um levantamento topográfico na região do Pantanal se envolve com estupro de índias da t
Cabra Marcado para Morrer

O filme 'Cabra Marcado Para Morrer' é um documento singular, um filme dentro do filme, em que personagens, equipe técnica e elenco se integram retratando a realidade da ditadura militar no Brasil nos anos 60 e 70.
CARLOTA JOAQUINA, PRINCESA DO BRASIL

A morte do rei de Portugal D. José I em 1777 e a declaração de insanidade de D. Maria I em 1972, levam seu filho D. João e sua mulher, a espanhola Carlota Joaquina, ao trono português.
Casanova e a Revolução

Mais uma obra prima de Etore Scola que, através de diferentes personagens, mostra as diversas visões sobre a Revolução Francesa, em meio a fuga de Luís XVI.
Central do Brasil

Através da vida de uma professora, que ganha a vida escrevendo cartas para analfabetos, e de um garoto nordestino, que perde sua mãe em um acidente no Rio de Janeiro, a obra, retrata os problemas sociais que afetam a população
Cidade de Deus

O filme Cidade de Deus, bem como seu sucesso de bilheteria, constitui um fato político, pois desnuda o Brasil da dívida social e dos excluídos.
Contexto

Critica do SIGNO DO CAOS

Dança com lobos

Depois de ter sido condecorado por bravura na Guerra de Secessão, o tenente da União John Dubar retira-se do Tenessee para um forte no Sioux em 1863. Esgotado com os valores da sociedade, passa a viver harmoniosamente com os indígena
DANTON, O PROCESSO DA REVOLUÇÃO

Na fase popular da Rev. Francesa, instala-se o período do "terror", quando a radicalização revolucionária dos jacobinos encabeçada por Robespierre inicia um violento processo político com expurgos, manipulaç
Eh Pagu, Eh

Premiado como melhor documentário e melhor roteiro no XV Festival de Cinema de Brasília, EH PAGU, EH!, dirigido por Ivo Branco é agora lançado em vídeo.
ELISABETH

O filme analisa a Inglaterra absolutista de Elizabeth I (Isabel, a Rainha Virgem), que subiu ao trono em 1558 para tornar-se a mulher mais poderosa do mundo.
EM NOME DO PAI

Em 1974, um atentado a bomba produzido pelo IRA (Exército Republicano Irlandês) mata cinco pessoas num pub de Guilford, arredores de Londres. O jovem rebelde irlandês Gerry Conlon e três amigos são presos e condenados pelo
Evita

O filme retrata a vida de Evita Perón, artista casada com o presidente da Argentina e que tornou-se a "Mãe dos Descamisados" no contexto do populismo.
Gandhi

Clássico do cinema épico, o filme é uma pequena biografia de Mahatma Gandhi, considerado o principal líder no processo de independência da Índia, com seu ideal de "resistência pacífica".
Hércules 56

documentário sobre a luta armada contra o regime militar. PROMOÇÃO do Historianet e Rio Filmes, confira!
Indochina

A Indochina, colonizada pela França desde o final do século XIX, é retratada nesse filme através do cotidiano de uma órfã vietnamita adotada por um casal de franceses. A crise do imperialismo e a revoluç&at
Joana d'Arc

O filme retrata a figura de Joana dâ??Arc, através de uma aventura estilizada e uma versão mais humanizada do mito que se tornou a jovem de origem camponesa que conseguiu exaltar o nacionalismo francês, na luta contra os ingleses duran
Lutero

Doutorado em teologia, Lutero não conseguia compreender alguns dogmas da Igreja Católica para com seus súditos. Como por exemplo, a "oferta" de indulgências aos fiéis, em troca da salvação de suas almas do purgatório.
MAUÁ, O IMPERADOR E O REI

O filme mostra a infância, o enriquecimento e a falência do Barão de Mauá (1813-1889), empreendedor gaúcho, considerado o primeiro grande empresário brasileiro, responsável por uma série de iniciativas
MISSING - DESAPARECIDO

O Chile pós-golpe de Estado, os primeiros dias da repressão e todo horror da ditadura chilena, considerada uma das mais violentas da América Latina, são fielmente retratados pelo filme.
Nós que aqui estamos por vós esperamos

Um filme que resgata o século XX através de imagens que marcaram as principais transformações ocorridas na história.
Notas do diretor

O ÚLTIMO DOS MOICANOS

Em 1757 franceses e ingleses na Guerra dos 7 anos (1756-1763) lutam pela posse de terras na América do Norte, usando como soldados índios de diferentes tribos.
O Último Imperador

O filme faz uma retrospectiva da trágica saga de Pu Yi, herdeiro do trono chinês, que foi criado em meio à realeza, mas com a tomada do poder pelos comunistas, é deposto, ainda adolescente, e tem que se adaptar à vida no
O Destino

A vida de Averróis, filósofo, médico e juiz de Córdoba no século XII.
O Encouraçado Potemkin

O filme retrata a Revolução de 1905 na Rússia, que pode ser considerado um movimento democrático, contra o autoritarismo do Czar.
O Gladiador

Em cartaz em diversos cinemas do país, o filme é uma ficção, porém retrata aspectos importantes da vida cotidiana do Império Romano.
O incrível exército de Brancaleone

O filme é uma das mais clássicas comédias de época do cinema italiano, retratando a Baixa Idade Média, através do cavaleiro Brancaleone, que lidera um pequeno e esfarrapado exército.
O Nome da Rosa

Estranhas mortes começam a ocorrer num mosteiro beneditino localizado na Itália durante a baixa idade média, onde as vítimas aparecem sempre com os dedos e a língua roxos.
O Sétimo Selo

O filme do consagrado diretor Ingmar Bergman mostra a crise de um cavaleiro medieval diante da morte no século XIV assolado pela "peste negra".
O Signo do Caos

O Sol - Caminhando contra o vento

O filme retrata a história do jornal O Sol, um dos primeiros veículos da imprensa alternativa brasileira, produzido diariamente durante seis meses, num período conturbado, em 1968, momentos antes do governo militar decretar o AI-5. O diário impresso falava de cultura, política e educação por meio de sátiras.
O Tigre e o Dragão

O filme mescla um romance épico com artes marciais, para retratar a China no início do século XIX, através da disputa de dois casais de guerreiros por uma espada lendária.
Olga

Estréia no próximo dia 20 de agosto o filme Olga, dirigido por Jaime Monjardim e baseado no best seller de Fernando Moraes. Vale a pena conferir e trabalhar em sala de aula.
Os Dez Mandamentos

O filme retrata importantes passagens na vida dos hebreus, que por volta de 1250 a C. conduzidos por Moisés, fogem do Egito, onde viviam na condição de escravos, para Palestina. Essa fuga é conhecida na Bíblia como "&eci
Os Duelistas

Através de uma série de duelos entre dois cavaleiros, o filme retrata o contexto que caracterizou a França e a Europa napoleônicas no início do século XIX.
Pelle, o conquistador

O filme retrata a vida de Pelle, um menino pobre, que com seu envelhecido e viúvo pai, emigra da Suécia para Dinamarca, à procura de trabalho, enfrentando os problemas sociais produzidos pela crise do capitalismo no contexto da Segund
Platoon

O filme do diretor Oliver Stone, que combateu no Vietnã, é uma das primeiras obras críticas do cinema norte-americano sobre o maior fracasso militar da história dos Estados Unidos.
Quilombo

Em meados do século XVII, escravos fugidos das plantações canavieiras do Nordeste, organizam uma república livre, o Quilombo dos Palmares. O quilombo sobreviveu por mais de 70 anos, até a destruição final.
Reds

A vida do jornalista e militante comunista norte-americano John Reed, autor do clássico Os Dez Dias que Abalaram o Mundo, é retratada desde a sua militância nos Estados Unidos, até a sua participação na Revolu&cced
Rei David

Saul, o primeiro rei dos hebreus, foi sucedido por David em 1006 a. C. que destacou-se por derrotar o gigante filisteu, Golias.
Senta a Pua!

O filme resgata a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial através de depoimentos de pessoas envolvidas no Primeiro Grupo de Aviação de Caça do Brasil.
Soldado de Deus

o filme faz um retrato do que foi o integralismo e sua importância na vida política brasileira.
SUNSHINE - O despertar de um século

Em um dos mais recentes filmes de István Szabó, o ator Ralph Fiennes, interpreta pai, filho e neto em três gerações de um clã de judeus, que vai perdendo a identidade em meio ao anti-semitismo, guerras e persegui&c
Tempo de Glória

Durante a Guerra de Secessão, líderes civis e militares do Norte decidem criar o primeiro regimento negro dos EUA. Comandados por um oficial branco, os homens lutam pela liberdade e pela cidadania.
Tempos Modernos

Trata-se do último filme mudo de Chaplin, que focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 30, imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade norte-americana, levando grande parte da populaç
TERRA E LIBERDADE

O filme retrata a Guerra Civil Espanhola (1936 - 1939), momento em que a esquerda, mundialmente, uniu-se em torno de uma causa.
Xica da Silva

Na segunda metade do século XVIII, uma escrava negra se torna o centro das atenções no distrito diamantino, onde estão as minas mais ricas do país.





Procure nos conteúdos:
Cadastre-seReceba atualizações
Nós, o HISTORIANET

Tecnologia: Imaginara Interativa

Parceiros: WebNow!

Blumenau Online