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Feliz Natal

terça-feira, 20 de maio de 2008

Questões de multipla escolha

01. O cientista Freeman Dyson escreveu que
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a ideologia da energia nuclear
disseminou-se por todo o mundo, levada por um intenso desejo de criar
algo pacífico e útil a partir das ruínas de Hiroshima e de Nagasaki.
Cientistas e políticos e líderes industriais eram igualmente enfeitiçados
pela visão de que aquela nova e poderosa força da natureza, que matara
e mutilara na guerra, poderia agora, na paz, fazer com que desertos
florescessem. A energia nuclear era tão estranha e poderosa que parecia
mágica. Facilmente se acreditaria que tal mágica pudesse trazer riqueza
e prosperidade a pessoas pobres de todo o mundo...
DYSON, Freeman J. Mundos imaginados. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 31-32.
A fotografia abaixo retrata um desfile de Primeiro de Maio na União Soviética, no ano de 1964.
HISTÓRIA EM REVISTA. A era nuclear (1950-1990). Rio de
Janeiro: Abril Livros, 1993. p. 22.
Comparando o fragmento de texto e a imagem, podemos concluir que
A) as idéias expansionistas das potências centrais transformaram a ciência em
instrumento da indústria armamentista, porém esta situação mudou após o fim da
Guerra Fria.
B) as divergências entre governantes e cientistas, em torno dos objetivos da ciência,
foram eliminadas com a criação da Organização das Nações Unidas.
C) o anseio generalizado de se utilizar a ciência para o benefício da sociedade
humana foi frustrado por uma corrida armamentista que se prolongou até os
tempos atuais.
D) o uso da ciência para a solução dos problemas sociais e preservação do meio
ambiente foi impedido pelas ditaduras implantadas nos países do Terceiro Mundo.
2 UFRN î Processo Seletivo 2004
02. Do século V a.C. ao III a. C., Roma procurou expandir-se, acabando por dominar toda
a península Itálica. Essas aspirações expansionistas foram motivadas
A) pela necessidade de obter gêneros alimentícios e acabar com as ameaças de
invasão dos povos vizinhos rivais.
B) pelo desejo dos imperadores de controlar as revoltas existentes no Império,
provocadas pelo excesso de população.
C) pela ambição de fundar uma poderosa confederação, constituída a partir da aliança
com as colônias comerciais cartaginesas.
D) pelo ideal dos imperadores de construir um mundo dominado pelos povos latinos,
com uma só língua e um só rei.
03. O historiador Will Durant, tratando da Idade Média oriental, escreveu sobre as
narrativas islâmicas:
Os contos eram tão velhos como o Islã ou Adão. Os muçulmanos mais simples
ouviam-nos com o ardor e o apetite de crianças. As mais populares dessas
histórias eram Fábulas de Bidpai e As mil e uma noites. As Fábulas foram
levadas da Índia para a Pérsia no século VI, traduzidas para o pálavi e deste
para o árabe, no século VIII. O original sânscrito perdeu-se, mas a versão
árabe sobreviveu e foi traduzida para 40 línguas.O plano d´As Mil e Uma
Noites era o mesmo do Noites Árabes; tal estrutura para uma série de histórias
já era velha na Índia. Grande número dessas histórias circulou no mundo
oriental. E crianças de todas as nações e idades começaram a falar de
Simbad, o Marujo, da Lâmpada de Aladim e de Ali Babá e os Quarenta
Ladrões. Depois da Bíblia (também oriental), as Fábulas e As Mil e Uma Noites
são os livros mais lidos no mundo.
Adaptado de DURANT, Will. A idade da fé. Rio de Janeiro: Record, [s.d.]. p. 237. (A História da
Civilização, 4).
Analisando o texto acima e considerando a situação do Oriente Médio no período
medieval, podemos afirmar que a literatura árabe foi
A) originada de intercâmbios dos povos árabes com outros povos do mundo oriental,
semelhante ao que ocorreu com a religião.
B) difundida entre diversos povos por meio da linguagem oral, ganhando forma
escrita a partir da ascensão de Maomé.
C) inspirada em temas sagrados, fruto da imposição dos líderes religiosos ligados à
ortodoxia muçulmana.
D) censurada, sendo sua leitura proibida nas escolas dos países que caíram sob o
domínio do islamismo.
UFRN î Processo Seletivo 2004 3
04. O trecho abaixo, escrito pelo historiador Jacques Le Goff, trata do movimento
encabeçado por Francisco de Assis, na primeira metade do século XIII.
A intransigente vontade de praticar um Evangelho integral [...], o desejo de
fazer reinar entre os Menores uma igualdade quase absoluta [...] a paixão
da miséria levada até à manifestação exterior do nudismo que Francisco e
seus irmãos praticaram à semelhança dos adamitas, o lugar dado aos
leigos, tudo isso parecia perigoso, quase suspeito, à cúria romana.
LE GOFF, Jacques. São Francisco de Assis. Rio de Janeiro: Record, 2001. p. 111.
A respeito da relação desse movimento com a Igreja Católica, é correto afirmar que o
franciscanismo
A) realizava a livre interpretação da Bíblia, recusando a doutrina professada pela
Igreja Católica.
B) pregava o retorno aos ideais propagados por Cristo, reagindo às ambições de
riqueza e poder da Igreja Católica.
C) apoiava as seitas heréticas, contestando a autoridade do papa como líder da
Igreja Católica.
D) condenava a hierarquia eclesiástica, pregando a igualdade entre os fiéis e os
clérigos da Igreja Católica.
05. Nicolau Maquiavel (1469-1527) escreveu em O Príncipe:
E como disse ter sido necessário, para que conhecesse a virtude de
Moisés, que o povo de Israel estivesse escravizado no Egito; [...] - assim,
presentemente, querendo-se conhecer o valor de um príncipe italiano, seria
necessário que a Itália chegasse ao ponto em que se encontra agora. Que
estivesse mais escravizada do que os hebreus, mais oprimida do que os
persas, mais desunida que os atenienses, sem chefe, sem ordem, batida,
espoliada, lacerada, invadida, e que houvesse, enfim, suportado toda sorte
de calamidades. [...] Assim, tendo ficado como sem vida, espera a Itália
aquele que lhe possa curar as feridas e ponha fim ao saque da Lombardia,
aos tributos do reino de Nápoles e da Toscana, e que cure as suas chagas
já há muito apodrecidas.[...] Vê-se, ainda, que se acha pronta e disposta a
seguir uma bandeira, uma vez que haja quem a levante.
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 1991. p. 107-108.
Considerando o fragmento acima e o momento histórico dessa obra, é possível
afirmar que Maquiavel
A) defendeu que, ao príncipe, seria mais seguro ser amado do que temido pelos seus
súditos, concordando com a concepção tomista, que influenciava o pensamento
renascentista.
B) expressou revolta com a situação então vivenciada pela Itália, dividida em
repúblicas rivais, sugerindo como solução construir uma grandiosa nação em torno
de um príncipe.
C) forneceu elementos teóricos para que príncipes autoritários de diversas regiões
da Itália sufocassem as liberdades individuais e combatessem o poderio que a
Igreja Católica havia adquirido.
D) mostrou que o homem deixaria de ser o lobo do homem quando surgisse um
príncipe capaz de impor um contrato social em que os indivíduos abdicassem de
direitos em favor do Estado.
4 UFRN î Processo Seletivo 2004
06. Tratando do Nazismo, o escritor Goldhagen escreveu:
A revolução nazista alemã, assim como todas as revoluções, teve duas
forças propulsoras fundamentais: um empreendimento destrutivo – uma
completa revolta contra a civilização – e um empreendimento construtivo –
uma tentativa singular de construir um homem novo, um corpo social novo e
uma nova e nazificada ordem na Europa e além. Foi uma revolução
incomum, que, internamente, era realizada - apesar da repressão à
esquerda nos primeiros anos - sem coerção e violência maciças. Essa
revolução significava em primeiro lugar a transformação das consciências -
inculcar um novo etos [costumes, hábitos, comportamentos] nos alemães.
Em sua maior parte, foi uma revolução pacífica, voluntariamente aceita
pelo povo alemão. Dentro de casa, a revolução nazista germânica foi, como
um todo, consensual.
GOLDHAGEN, Daniel Jonah. Os carrascos voluntários de Hitler. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 486.
Considerando as reflexões do autor e levando em conta a situação da Alemanha no
período entre a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, podemos afirmar que o
Nazismo cresceu
A) convencendo as diversas etnias, por meio dos veículos de comunicação de
massa, de que a raça ariana era superior.
B) obtendo o apoio de todas as tendências políticas interessadas na derrota do
capital financeiro e da alta burguesia.
C) estimulando a luta de classes, em razão do forte apoio dado às tendências
radicais do movimento operário.
D) estabelecendo uma aliança decisiva entre o estado nacional e os anseios da
população alemã.
07. Entre as décadas de 1960 e 1970, os países da América Latina viveram intensos
confrontos entre tendências ideológicas que defendiam diferentes projetos de
organização política, social e econômica. O Chile, por exemplo, viveu uma
experiência de reformas, com Salvador Allende, que governou o país entre 1970 e
1973.
O governo de Salvador Allende caracterizou-se pelo (a)
A) adoção do socialismo de inspiração marxista, que promoveu a nacionalização das
minas de cobre, dos bancos e das telecomunicações.
B) luta contra os guerrilheiros de direita, que haviam tomado o poder das mãos do
seu principal aliado, o democrata cristão Eduardo Frei.
C) fortalecimento da estrutura capitalista do país, por meio da construção de grandes
obras que atraíram o capital internacional.
D) apoio dos militares, com os quais ele firmaria o acordo que permitiu, mais tarde, a
instalação do governo do general Pinochet.
UFRN î Processo Seletivo 2004 5
08. Num sermão pronunciado em 1633, dirigido aos negros num engenho da Bahia, o
padre Antônio Vieira assim se expressou:
Antigamente entre os deuses dos gentios havia um que se chamava Saturno,
o qual era deus dos escravos, e quando vinham as festas de Saturno, que
por isso se chamavam Saturnais, uma das solenidades era que os escravos
naqueles dias eram os senhores que estavam assentados, e os senhores os
escravos que os serviam de pé. Mas acabada a festa, também se acabava a
representação daquela comédia, e cada um ficava como dantes era. No Céu
não é assim; porque tudo lá é eterno e as festas não têm fim. E quais serão
no Céu as festas dos escravos? Muito melhores do que as Saturnais. Porque
todos aqueles escravos que neste mundo servirem a seus senhores como a
Deus, não são os senhores da Terra que os hão-de servir no Céu, senão o
mesmo Deus em Pessoa, o que os há-de servir. Quem se atrevera a dizer
nem imaginar tal cousa, se o mesmo Cristo o não dissera? [...] (Lc 12, 37):
“Bem-aventurados aqueles escravos a quem o Senhor no fim da vida achar
que foram vigilantes em fazer a sua obrigação”.
Apud BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 147.
A análise de padre Antônio Vieira associa a vida terrena à vida no Céu. Nesse
trecho, ele mostra sua intenção de convencer os escravos de que
A) a aceitação dos ensinamentos do catolicismo os transformaria em senhores na vida
celestial.
B) a submissão e a fidelidade aos senhores terrenos seriam recompensadas na vida
celestial.
C) as pessoas que sofressem castigos na terra gozariam de uma vida de
divertimentos no paraíso celestial.
D) as diferenças sociais entre senhores e escravos seriam definitivamente abolidas
no paraíso celestial.
09. Ironizando a vida política brasileira no Segundo Império, o escritor Machado de
Assis, no dia 1º de dezembro de 1861, escreveu no Diário do Rio de Janeiro:
O que há de política? É a pergunta que naturalmente ocorre a todos, e a que
me fará o meu leitor, se não é ministro. O silêncio é a resposta. Não há nada,
absolutamente nada. A tela da atualidade política é uma paisagem uniforme;
nada a perturba, nada a modifica. Dissera-se um país onde o povo só sabe
que existe politicamente quando ouve o fisco bater-lhe à porta.
Apud ALENCAR, Francisco et al. História da sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1985. p. 151.
O texto de Machado de Assis se refere à
A) opressão exercida contra a população brasileira, com a cobrança de impostos
destinados à manutenção de uma corte dispendiosa.
B) censura que vigorou no período imperial, decorrente da forma autoritária como o
Imperador conduzia os destinos do país.
C) permanência das elites no poder, garantida pela convergência de interesses entre
os partidos liberal e conservador.
D) indiferença da classe política brasileira pelos problemas relacionados à
administração do Estado.
6 UFRN î Processo Seletivo 2004
10. O poema que, posteriormente, transformou-se no Hino da Proclamação da República
foi composto por Joaquim Medeiros de Albuquerque e divulgado pela primeira vez em
26 de novembro de 1889, no jornal Diário do Comércio, do Rio de Janeiro. Os versos
a seguir fazem parte desse hino e expressam a concepção de intelectuais brasileiros
do final do século XIX e início do século XX acerca do futuro da nação:
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós,
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz
Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar!
Uma das idéias da intelectualidade brasileira no período, sintetizada nesses versos, é que
A) a igualdade entre as diversas etnias seria conquistada pelas minorias exploradas
por meio das lutas contra a discriminação social.
B) a crueldade da escravidão negra deveria ser enfatizada na memória nacional a fim de
estimular o respeito das futuras gerações às diferenças étnicas.
C) a preservação dos traços de todas as etnias que compuseram o povo
brasileiro permitiria a formação de uma nação democrática.
D) a base para a construção de um Brasil grandioso estaria no fato de não haver
diferenças sociais entre os grupos étnicos.
11. Em 1910, marinheiros brasileiros se revoltaram, protestando contra a alimentação
insuficiente, a sobrecarga de trabalho e os castigos corporais. Eles controlaram os
navios e ameaçaram bombardear a Capital Federal. Depois de votado um projeto de
anistia, os marinheiros enviaram ao Presidente da República uma última mensagem:
confiados na vossa justiça, esperamos, com o coração transbordando de
alegria, a vossa resolução, pois os culpados da nossa rebelião são os maus
oficiais da marinha, que nos fazem escravizados deles e não da bandeira
que temos. Estaremos ao vosso lado, pois não se trata de política e sim
dos direitos dos miseráveis marinheiros.
Apud SILVA, Hélio et al. História da república brasileira: 3 – Luta pela democracia, 1911-1914. São
Paulo: Editora Três, 1975. p. 135.
Entretanto, agindo de modo traiçoeiro, as autoridades da República puniram os revoltosos
com prisões, exílios e mortes. A atitude em relação a esses marinheiros expressa um forte
componente da vida política brasileira do período da República Velha, a saber:
A) a limitação do gozo de direitos sociais e políticos individuais e coletivos,
provocada pelo autoritarismo que predominava no país.
B) a tradição golpista existente dentro das forças armadas, particularmente na
Marinha, que tinha uma feição mais elitista.
C) a continuidade das relações de trabalho predominantes no período imperial, que
somente foram abolidas nas grandes cidades.
D) a política por meio da qual trabalhadores pobres desejavam obter favores das
autoridades, dentro da estrutura personalista da época.
UFRN î Processo Seletivo 2004 7
12. Em 1930, Luís Carlos Prestes, protestando contra a situação vivida pelo Brasil
durante a República Velha, escreveu um manifesto em que conclamava:
Lutemos pela completa libertação dos trabalhadores agrícolas de todas as
formas de exploração feudais e coloniais, pela confiscação, nacionalização
e divisão das terras [...]. Pela libertação do Brasil do jugo do imperialismo,
pela confiscação e nacionalização das empresas nacionalistas de
latifúndios, concessões, vias de comunicações, serviços públicos, minas,
bancos, anulação das dívidas externas. Pela instituição de um governo
realmente surgido dos trabalhadores das cidades e das fazendas.
Apud FAORO, Raymundo. Os donos do poder. São Paulo: Globo, 1995. p. 680.
Com a eclosão do Estado Novo, em 1937, essas idéias expressas por Prestes
A) garantiram a aliança formada entre Vargas e os comunistas, o que permitiu a
estabilidade das instituições políticas.
B) serviram de sustentação para a plataforma de governo de Getúlio Vargas, que se
alinhou politicamente aos comunistas.
C) sustentaram ideologicamente os guerrilheiros, concentrados na região do
Araguaia, que desejavam a revolução proletária.
D) foram fortemente reprimidas pelo governo, que implantou uma ditadura com
inspirações nitidamente fascistas.
13. Dois anos depois de instalada a República no Rio Grande do Norte, o coronel José
Bezerra, dirigindo-se a um candidato ao governo do Estado, afirmou:
Amanhã, o senhor passará em Currais Novos, município de que sou
representante; [...] vai o senhor se hospedar na casa do meu sobrinho [...]
porque o senhor anda aqui atrás de voto e não de manifestações políticas;
tenho no meu município o que outro no Estado provavelmente não tenha:
800 eleitores que tenho em Currais Novos são seus de porteira batida e
mais nos municípios vizinhos que ouvirem minha orientação política.
Apud MELO, Manoel Rodrigues de. Patriarcas e carreiros. Natal: CERN, 1985, p. 77.
A partir da leitura do texto e considerando as relações políticas estabelecidas no Rio
Grande do Norte na transição do Império para a República, é possível concluir que,
com o regime republicano,
A) os chefes políticos mantiveram o clientelismo presente na monarquia, apesar da
ampliação do direito de voto aos alfabetizados do sexo masculino.
B) os líderes oligárquicos do Estado, para impedir o retorno dos monarquistas,
passaram a necessitar da aliança política com os coronéis do interior.
C) os governantes do Estado entraram em conflito com os coronéis do interior, que
não partilhavam dos seus ideais republicanos.
D) os grupos que chegaram ao poder no Estado promoveram mudanças no processo
eleitoral para favorecer os coronéis que os apoiavam.
8 UFRN î Processo Seletivo 2004
14. No final do século XIX, no sertão da Bahia, formou-se a comunidade de Canudos,
que abrigou um grande contingente de pessoas, entre as quais ex-escravos,
vaqueiros e agricultores. Em 1897, o governo republicano conseguiu liquidar com
Canudos, por meio de violentas operações militares.
Considerando a situação agrária do nordeste do Brasil no período, podemos afirmar
que Canudos foi reprimida porque
A) concorria com as grandes fazendas do sertão, produzindo alimentos para a
exportação.
B) despertava o temor nos grandes proprietários, com a possibilidade de redução da
oferta de mão-de-obra.
C) realizava saques constantes a fazendas da região, amedrontando os grandes
proprietários de terras.
D) ocupava as terras férteis da região, apoiando-se nos monarquistas que
pretendiam voltar ao poder.
15. Em 1516, o escritor inglês Thomas Morus publicou o livro A Utopia, em que
imaginava uma cidade perfeita. Uma das leis dessa cidade
ordena que ninguém seja censurado pela religião que professa. O rei Utopos,
no início da nação, ao ouvir dizer que os habitantes da ilha estavam, até à sua
chegada, em permanentes discussões e lutas por causa de suas religiões [...]
promulgou um decreto que declarava que cada homem podia seguir a religião
que quisesse, e que poderia fazer todo o possível para conquistar a adesão
dos outros, com a condição única de o fazer calmamente, com sobriedade e
doçura, sem invectivas e desprezo por eles.
MORUS, Thomas. A Utopia. São Paulo: Martin Claret, 2002. p. 102.
Criticando a situação vivida pela Europa naquele momento, o trecho se refere,
especificamente,
A) às tentativas de intromissão dos reis absolutistas nos assuntos religiosos, com o
intuito de assumirem o poder religioso.
B) às tensões decorrentes das cisões ocorridas na cristandade, das quais resultou a
formação da Igreja Ortodoxa Grega.
C) à emergência de idéias religiosas que pregavam o fim do cristianismo, como as
heresias do período renascentista.
D) à intolerância da Igreja Católica diante de outros credos religiosos, contrariando
os ideais do cristianismo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Anita Carrasco Pereyra, tenho 14 anos e para compor uma prova meu professor de história utilizou a seguite questão de multipla escolha:
01. O cientista Freeman Dyson escreveu que
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a ideologia da energia nuclear
disseminou-se por todo o mundo, levada por um intenso desejo de criar
algo pacífico e útil a partir das ruínas de Hiroshima e de Nagasaki.
Cientistas e políticos e líderes industriais eram igualmente enfeitiçados
pela visão de que aquela nova e poderosa força da natureza, que matara
e mutilara na guerra, poderia agora, na paz, fazer com que desertos
florescessem. A energia nuclear era tão estranha e poderosa que parecia
mágica. Facilmente se acreditaria que tal mágica pudesse trazer riqueza
e prosperidade a pessoas pobres de todo o mundo...
DYSON, Freeman J. Mundos imaginados. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 31-32.
A fotografia abaixo retrata um desfile de Primeiro de Maio na União Soviética, no ano de 1964.
HISTÓRIA EM REVISTA. A era nuclear (1950-1990). Rio de
Janeiro: Abril Livros, 1993. p. 22.
Comparando o fragmento de texto e a imagem, podemos concluir que
A) as idéias expansionistas das potências centrais transformaram a ciência em
instrumento da indústria armamentista, porém esta situação mudou após o fim da
Guerra Fria.
B) as divergências entre governantes e cientistas, em torno dos objetivos da ciência,
foram eliminadas com a criação da Organização das Nações Unidas.
C) o anseio generalizado de se utilizar a ciência para o benefício da sociedade
humana foi frustrado por uma corrida armamentista que se prolongou até os
tempos atuais.
D) o uso da ciência para a solução dos problemas sociais e preservação do meio
ambiente foi impedido pelas ditaduras implantadas nos países do Terceiro Mundo.
Que com certeza foi retirado do seu blog.Gostaria de saber qual é a resposta certa,pois meu professor lamentávelmente não conseguiu explicar de forma clara e sem contradições a questão.
Muito obrigada.
Aluna de 9ºano,Lorena

♥ Miiny_Gaat's disse...

Anita Carrasco Pereyra
Boa tarde*eu tenho 11 anos e fui fazer uma avaliação no JK para concorre a uma bolsa para estudar lá; caiu uma questão na avaliação em que eu não estudei na minha outra escola que foi áh que você postou em seu blog!

14. No final do século XIX, no sertão da Bahia, formou-se a comunidade de Canudos,
que abrigou um grande contingente de pessoas, entre as quais ex-escravos,
vaqueiros e agricultores. Em 1897, o governo republicano conseguiu liquidar com
Canudos, por meio de violentas operações militares.
Considerando a situação agrária do nordeste do Brasil no período, podemos afirmar
que Canudos foi reprimida porque
A) concorria com as grandes fazendas do sertão, produzindo alimentos para a
exportação.
B) despertava o temor nos grandes proprietários, com a possibilidade de redução da
oferta de mão-de-obra.
C) realizava saques constantes a fazendas da região, amedrontando os grandes
proprietários de terras.
D) ocupava as terras férteis da região, apoiando-se nos monarquistas que
pretendiam voltar ao poder.

e por gentileza eu queria saber se a senhorita poderia me responder
Obrigada por ler meu comentário e aguardo a resposta
Yasmin tenho 11 anos e moro no DF Ceilândia