Powered By Blogger

Feliz Natal

quinta-feira, 29 de maio de 2008

revoluÇÃO iNDUSTRIAL - Pesquisa de imagens do Google

revoluÇÃO iNDUSTRIAL - Pesquisa de imagens do Google

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Perguntas respondidasMostre-me outra »
Na revolução indústrial de 1750,explique como surgiu as fábricas e como se organizou o trabalho dentro dela.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Revolução Industrial

Começa na Inglaterra, em meados do século XVIII. Caracteriza-se pela passagem da manufatura à indústria mecânica. A introdução de máquinas fabris multiplica o rendimento do trabalho e aumenta a produção global. A Inglaterra adianta sua industrialização em 50 anos em relação ao continente europeu e sai na frente na expansão colonial.

Progresso tecnológico - A invenção de máquinas e mecanismos como a lançadeira móvel, a produção de ferro com carvão de coque, a máquina a vapor, a fiandeira mecânica e o tear mecânico causam uma revolução produtiva. Com a aplicação da força motriz às máquinas fabris, a mecanização se difunde na indústria têxtil e na mineração. As fábricas passam a produzir em série e surge a indústria pesada (aço e máquinas). A invenção dos navios e locomotivas a vapor acelera a circulação das mercadorias.

Empresários e proletários - O novo sistema industrial transforma as relações sociais e cria duas novas classes sociais, fundamentais para a operação do sistema. Os empresários (capitalistas) são os proprietários dos capitais, prédios, máquinas, matérias-primas e bens produzidos pelo trabalho. Os operários, proletários ou trabalhadores assalariados, possuem apenas sua força de trabalho e a vendem aos empresários para produzir mercadorias em troca de salários.

Exploração do trabalho - No início da revolução os empresários impõem duras condições de trabalho aos operários sem aumentar os salários para assim aumentar a produção e garantir uma margem de lucro crescente. A disciplina é rigorosa mas as condições de trabalho nem sempre oferecem segurança. Em algumas fábricas a jornada ultrapassa 15 horas, os descansos e férias não são cumpridos e mulheres e crianças não têm tratamento diferenciado.

Movimentos operários - Surgem dos conflitos entre operários, revoltados com as péssimas condições de trabalho, e empresários. As primeiras manifestações são de depredação de máquinas e instalações fabris. Com o tempo surgem organizações de trabalhadores da mesma área.

Sindicalismo - Resultado de um longo processo em que os trabalhadores conquistam gradativamente o direito de associação. Em 1824, na Inglaterra, são criados os primeiros centros de ajuda mútua e de formação profissional. Em 1833 os trabalhadores ingleses organizam os sindicatos (trade unions) como associações locais ou por ofício, para obter melhores condições de trabalho e de vida. Os sindicatos conquistam o direito de funcionamento em 1864 na França, em 1866 nos Estados Unidos, e em 1869 na Alemanha.

Primeiro de maio - É a data escolhida na maioria dos países industrializados para comemorar o Dia do Trabalho e celebrar a figura do trabalhador. A data tem origem em uma manifestação operária por melhores condições de trabalho iniciada no dia 1o de maio de 1886, em Chicago, nos EUA. No dia 4, vários trabalhadores são mortos em conflitos com as forças policiais. Em conseqüência, a polícia prende oito anarquistas e os acusa pelos distúrbios. Quatro deles são enforcados, um suicida-se e três, posteriormente, são perdoados. Por essa razão, desde 1894, o Dia do Trabalho, nos Estados Unidos, é comemorado na primeira segunda-feira de setembro.

Conseqüências do processo de industrialização - As principais são a divisão do trabalho, a produção em série e a urbanização. Para maximizar o desempenho dos operários as fábricas subdividem a produção em várias operações e cada trabalhador executa uma única parte, sempre da mesma maneira (linha de montagem). Enquanto na manufatura o trabalhador produzia uma unidade completa e conhecia assim todo o processo, agora passa a fazer apenas parte dela, limitando seu domínio técnico sobre o próprio trabalho.

Industrialização na Inglaterra

A primeira fase da revolução industrial (1760-1860) acontece na Inglaterra. O pioneirismo se deve a vários fatores, como o acúmulo de capitais e grandes reservas de carvão. Com seu poderio naval, abre mercados na África, Índia e nas Américas para exportar produtos industrializados e importar matérias-primas.

Acúmulo de capital - Depois da Revolução Gloriosa a burguesia inglesa se fortalece e permite que o país tenha a mais importante zona livre de comércio da Europa. O sistema financeiro é dos mais avançados. Esses fatores favorecem o acúmulo de capitais e a expansão do comércio em escala mundial.

Controle do campo - Cada vez mais fortalecida, a burguesia passa a investir também no campo e cria os cercamentos (grandes propriedades rurais). Novos métodos agrícolas permitem o aumento da produtividade e racionalização do trabalho. Assim, muitos camponeses deixam de ter trabalho no campo ou são expulsos de suas terras. Vão buscar trabalho nas cidades e são incorporados pela indústria nascente.

Crescimento populacional - Os avanços da medicina preventiva e sanitária e o controle das epidemias favorecem o crescimento demográfico. Aumenta assim a oferta de trabalhadores para a indústria.

Reservas de carvão - Além de possuir grandes reservas de carvão, as jazidas inglesas estão situadas perto de portos importantes, o que facilita o transporte e a instalação de indústrias baseadas em carvão. Nessa época a maioria dos países europeus usa madeira e carvão vegetal como combustíveis. As comunicações e comércio internos são facilitados pela instalação de redes de estradas e de canais navegáveis. Em 1848 a Inglaterra possui 8 mil km de ferrovias.

Situação geográfica - A localização da Inglaterra, na parte ocidental da Europa, facilita o acesso às mais importantes rotas de comércio internacional e permite conquistar mercados ultramarinos. O país possui muitos portos e intenso comércio costeiro.

Expanção industrial

A segunda fase da revolução (de 1860 a 1900) é caracterizada pela difusão dos princípios de industrialização na França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Estados Unidos e Japão. Cresce a concorrência e a indústria de bens de produção. Nessa fase as principais mudanças no processo produtivo são a utilização de novas formas de energia (elétrica e derivada de petróleo) , o aparecimento de novos produtos químicos e a substituição do ferro pelo aço.

Automatomatização e Robótica

A terceira fase da revolução industrial é a que vai de 1900 até os dias de hoje. Caracteriza-se pelo surgimento de grandes complexos industriais e empresas multinacionais e pela automação da produção. Desenvolvem-se a indústria química e a eletrônica. Os avanços da robótica e da engenharia genética também são incorporados ao processo produtivo, que depende cada vez menos de mão-de-obra e mais de alta tecno. Nos países de economia mais desenvolvida surge o desemprego estrutural. O mercado se globaliza apoiado na expansão dos meios de comunicação e de transporte.

Truste - Grupo de empresas dotadas de autonomia jurídica, mas controladas por uma única sociedade matriz. O truste também pode ser entendido como uma empresa poderosa, que controla parte significativa ou todo um setor econômico.

Cartel - Tipo de truste constituído por um grupo de empresas juridicamente distintas, que procuram estabelecer, em comum, os preços de determinados produtos, em detrimento das leis de mercado e do consumidor. É também conhecido como pool.

Holding - Sociedade financeira, sem atividade produtiva, que controla ou dirige, por intermédio de participações, empresas com personalidade jurídica própria.



Desenvolvimento: Dianessa Abrão, Pricila Meurer

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Revolução Industrial - História da Revolução Industrial


Começa na Inglaterra, em meados do século XVIII. Caracteriza-se pela passagem da manufatura à indústria mecânica. A introdução de máquinas fabris multiplica o rendimento do trabalho e aumenta a produção global. A Inglaterra adianta sua industrialização em 50 anos em relação ao continente europeu e sai na frente na expansão colonial.

Processo Tecnológico

A invenção de máquinas e mecanismos como a lançadeira móvel, a produção de ferro com carvão de coque, a máquina a vapor, a fiandeira mecânica e o tear mecânico causam uma revolução produtiva. Com a aplicação da força motriz às máquinas fabris, a mecanização se difunde na indústria têxtil e na mineração. As fábricas passam a produzir em série e surge a indústria pesada (aço e máquinas). A invenção dos navios e locomotivas a vapor acelera a circulação das mercadorias.





Empresários e Proletários

O novo sistema industrial transforma as relações sociais e cria duas novas classes sociais, fundamentais para a operação do sistema. Os empresários (capitalistas) são os proprietários dos capitais, prédios, máquinas, matérias-primas e bens produzidos pelo trabalho. Os operários, proletários ou trabalhadores assalariados, possuem apenas sua força de trabalho e a vendem aos empresários para produzir mercadorias em troca de salários.

Exploração do Trabalho

No início da revolução os empresários impõem duras condições de trabalho aos operários sem aumentar os salários para assim aumentar a produção e garantir uma margem de lucro crescente. A disciplina é rigorosa mas as condições de trabalho nem sempre oferecem segurança. Em algumas fábricas a jornada ultrapassa 15 horas, os descansos e férias não são cumpridos e mulheres e crianças não têm tratamento diferenciado.

Movimentos Operários

Surgem dos conflitos entre operários, revoltados com as péssimas condições de trabalho, e empresários. As primeiras manifestações são de depredação de máquinas e instalações fabris. Com o tempo surgem organizações de trabalhadores da mesma área.

Sindicalismo

Resultado de um longo processo em que os trabalhadores conquistam gradativamente o direito de associação. Em 1824, na Inglaterra, são criados os primeiros centros de ajuda mútua e de formação profissional. Em 1833 os trabalhadores ingleses organizam os sindicatos (trade unions) como associações locais ou por ofício, para obter melhores condições de trabalho e de vida. Os sindicatos conquistam o direito de funcionamento em 1864 na França, em 1866 nos Estados Unidos, e em 1869 na Alemanha.

Curiosidade

Primeiro de maio - É a data escolhida na maioria dos países industrializados para comemorar o Dia do Trabalho e celebrar a figura do trabalhador. A data tem origem em uma manifestação operária por melhores condições de trabalho iniciada no dia 1º de maio de 1886, em Chicago, nos EUA. No dia 4, vários trabalhadores são mortos em conflitos com as forças policiais. Em conseqüência, a polícia prende oito anarquistas e os acusa pelos distúrbios.

Quatro deles são enforcados, um suicida-se e três, posteriormente, são perdoados. Por essa razão, desde 1894, o Dia do Trabalho, nos Estados Unidos, é comemorado na primeira segunda-feira de setembro.

Consequência do Processo de Industrialização

As principais são a divisão do trabalho, a produção em série e a urbanização. Para maximizar o desempenho dos operários as fábricas subdividem a produção em várias operações e cada trabalhador executa uma única parte, sempre da mesma maneira (linha de montagem). Enquanto na manufatura o trabalhador produzia uma unidade completa e conhecia assim todo o processo, agora passa a fazer apenas parte dela, limitando seu domínio técnico sobre o próprio trabalho.

Acúmulo de Capital

Depois da Revolução Gloriosa a burguesia inglesa se fortalece e permite que o país tenha a mais importante zona livre de comércio da Europa. O sistema financeiro é dos mais avançados. Esses fatores favorecem o acúmulo de capitais e a expansão do comércio em escala mundial.

Controle do Campo

Cada vez mais fortalecida, a burguesia passa a investir também no campo e cria os cercamentos (grandes propriedades rurais). Novos métodos agrícolas permitem o aumento da produtividade e racionalização do trabalho. Assim, muitos camponeses deixam de ter trabalho no campo ou são expulsos de suas terras. Vão buscar trabalho nas cidades e são incorporados pela indústria nascente.

Crescimento Populacional

Os avanços da medicina preventiva e sanitária e o controle das epidemias favorecem o crescimento demográfico. Aumenta assim a oferta de trabalhadores para a indústria.

Reservas de Carvão

Além de possuir grandes reservas de carvão, as jazidas inglesas estão situadas perto de portos importantes, o que facilita o transporte e a instalação de indústrias baseadas em carvão. Nessa época a maioria dos países europeus usa madeira e carvão vegetal como combustíveis. As comunicações e comércio internos são facilitados pela instalação de redes de estradas e de canais navegáveis. Em 1848 a Inglaterra possui 8 mil km de ferrovias.

Situação Geográfica

A localização da Inglaterra, na parte ocidental da Europa, facilita o acesso às mais importantes rotas de comércio internacional e permite conquistar mercados ultramarinos. O país possui muitos portos e intenso comércio costeiro.

Expansão Industrial

A segunda fase da revolução (de 1860 a 1900) é caracterizada pela difusão dos princípios de industrialização na França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Estados Unidos e Japão. Cresce a concorrência e a indústria de bens de produção. Nessa fase as principais mudanças no processo produtivo são a utilização de novas formas de energia (elétrica e derivada de petróleo).



Revolução Industrial - Parte 2

A revolução industrial caracteriza-se pela produção industrial em grande escala voltada para o mercado mundial, com uso intensivo de máquinas. A Inglaterra é o primeiro país a realizá-la. A economia inglesa começa a crescer em 1780, e, em 1840, a indústria já está mecanizada, há uma rede nacional de estradas de ferro, começa a construir ferrovias em outros países, exporta locomotivas, vagões, navios e máquinas industriais.

Era das Invenções

Nos séculos XVIII e XIX a tecnologia vai adquirindo seu caráter moderno de ciência aplicada. As descobertas e invenções encontram rapidamente aplicação prática na indústria ou no desenvolvimento da ciência. Os próprios cientistas, muitos ainda autodidatas, transformam-se em inventores, como Michael Faraday, Lord Kelvin e Benjamin Franklin.

Benjamin Franklin

(1706-1790), estadista, escritor e inventor americano. Nasce em Boston, em uma família humilde e numerosa - 17 irmãos. Aos 10 anos, começa a trabalhar com o pai, um fabricante de sabão. Aos 12, emprega-se como aprendiz na gráfica de um de seus irmãos.

Em 1723, muda-se para a Filadélfia, quando começa a dedicar-se às letras e às ciências. Autodidata, aprende diversas línguas. Em 1730, já é proprietário de uma oficina gráfica e da Gazeta da Pensilvânia. Membro da Assembléia da Pensilvânia, dedica-se à política e à pesquisa científica. Em 1752, inventa o pára-raios. Quinze anos depois, ajuda a elaborar a Declaração de Independência dos EUA. Seu retrato aparece na nota de US$ 100.

Eletricidade - Da primeira pilha, produzida em 1800 por Alessandro Volta, até a lâmpada elétrica de Thomas Edison, em 1878, centenas de pesquisadores dedicam-se a estudar a eletricidade em várias partes do mundo. Suas descobertas aceleram o desenvolvimento da física e da química e os processos industriais.

Thomas Alva Edison

(1847-1931) - é um dos grandes inventores norte-americanos. Nasce em Ohio, filho de um operário de ferro-velho. É alfabetizado pela mãe e, aos 12 anos, começa a trabalhar como vendedor de jornais. Durante a Guerra de Secessão instala uma impressora num vagão de trem e inicia a publicação do semanário The Weekly Herald, o qual redige, imprime e vende. Dedica-se à pesquisa científica e é um dos primeiros a criar um laboratório comercial especializado em invenções práticas. Emprega dezenas de cientistas e pesquisadores. Até 1928, já havia registrado mais de mil invenções, como o fonógrafo (1877), a lâmpada incandescente (1878) e o cinetoscópio (1891).

Idade Moderna


Artes

Biologia

Doenças

Drogas

Educação Física

Espanhol

Filosofia

Física

Folclore

Geografia

Gramática

História do Brasil

Informática

Inglês

Literatura

ProUni

Psicologia

Química

Redação

Sexualidade

Sociologia



História do Mundo -© Copyright Portal BrasilEscola.com - Todos os direitos reservados - Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização prévio da equipe (Inciso I do Artigo 29 Lei 9.610/98), salvo para trabalhos escolares. Todo conteúdo é para fins educacionais.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Mecanização da Produção


As invenções não resultam de atos individuais ou do acaso, mas de problemas concretos coloca­dos para homens práticos. O invento atende à necessidade social de um momento; do contrário, nasce morto. Da Vinci imaginou a máquina a vapor no século XVI, mas ela só teve aplicação no ,século XVIII.

Para alguns historiadores, a Revolução Industrial começa em 1733 com a invenção da lançadeira volante, por John Kay. O instrumento, adaptado aos teares manuais, aumentou a capacidade de tecer; até ali, o tecelão só podia fazer um tecido da largura de seus braços. A invenção provocou desequilíbrio, pois começa­ram a faltar fios, produzidos na roca. Em 1767, James Hargreaves inventou a spinning jenny, que permitia ao artesão fiar de uma só vez até oitenta fios, mas eram finos e quebradiços. A water frame de Richard Arkwright, movida a água, era econômica mas produzia fios grossos. Em 1779, S Samuel Crompton combinou as duas máquinas numa só, a mule, conseguindo fios finos e resistentes. Mas agora sobravam fios, desequilíbrio corrigido em 1785, quando Edmond Cartwright inventou o tear mecânico.

Cada problema surgido exigia nova invenção. Para mover o tear mecânico, era necessária uma energia motriz mais constante que a hidráulica, à base de rodas d’água. James Watt, aperfeiçoando a máquina a vapor, chegou à máquina de movi­mento duplo, com biela e manivela, que transformava o movimento linear do pistão em movimento circular, adaptando-se ao tear.

Para aumentar a resistência das máquinas, a madeira das peças foi substituída por metal, o que estimulou o avanço da siderurgia. Nos Esta­dos Unidos, Eli Whitney inventou o descaroça­dor de algodão.



Revolução Social


A Revolução Industrial concentrou os trabalhadores em fábricas. O aspecto mais importante, que trouxe radical transformação no caráter do trabalho, foi esta separação: de um lado, capital e meios de produção (instalações, máquinas, matéria-prima); de outro, o trabalho. Os operários passaram a assalariados dos capitalistas (donos do capital).

Uma das primeiras manifestações da Revolução foi o desenvolvimento urbano. Londres chegou ao milhão de habitantes em 1800. O progresso deslocou-se para o norte; centros como Manchester abrigavam massas de trabalhadores, em condições miseráveis. Os artesãos, acostumados a controlar o ritmo de seu trabalho, agora tinham de submeter-se à disciplina da fábrica. Passaram a sofrer a concorrência de mulheres e crianças. Na indústria têxtil do algodão, as mulheres formavam mais de metade da massa trabalhadora. Crianças começavam a trabalhar aos 6 anos de idade. Não havia garantia contra acidente nem indenização ou pagamento de dias para­dos neste caso.

A mecanização desqualificava o trabalho, o que tendia a reduzir o salário. Havia freqüentes paradas da produção, provocando desemprego. Nas novas condições, caíam os rendimentos, contribuindo para reduzir a média de vida. Uns se entregavam ao alcoolismo. Outros se rebelavam contra as máquinas e as fábricas, destruídas em Lancaster (1769) e em Lancashire (1779). Proprietários e governo organizaram uma defesa militar para proteger as empresas.

A situação difícil dos camponeses e artesãos, ainda por cima estimulados por idéias vindas da Revolução Francesa, levou as classes dominantes a criar a Lei Speenhamland, que garantia subsistência mínima ao homem incapaz de se sustentar por não ter trabalho. Um imposto pago por toda a comunidade custeava tais despesas.

Havia mais organização entre os trabalhadores especializados, como os penteadores de lã. Inicialmente, eles se cotizavam para pagar o enterro de associados; a associação passou a ter caráter reivindicatório. Assim surgiram as tradeunions, os sindicatos. Gradativamente, conquistaram a proibição do trabalho infantil, a limitação do trabalho feminino, o direito de greve.


Leia Ainda:


A Revolução Industrial: (1780 - 1880) - - JEAN PIERRE RIOUX

A Revolução Industrial - - ROBERTO ANTONIO IANNONE










Bibliografia:

American Capitalism

Meyer Weinberg

História Geral - Aquino, Denize e Oscar - Ed. Ao Livro Técnico

Toda a História - José Jobson Arruda - Ed. Ática

História - Luiz Koshiba - Ed. Atual








Arquivo de Artigos Semanais, Sociologia, Filosofia, Psicologia, Ensaios Críticos

Temas para o Vestibular Comentário Semanal Livros na íntegra para download gratuito

Obras Brasileiras e Portuguesas Filosofia, Sociologia e Psicologia Trabalhos que a fé inspira

História do Brasil Obras de Valor Universal Trabalhos Maçônicos

Arquivo de Artigos Semanais Assédio Moral no Trabalho Trabalhos Rosacruzes








© Copyleft LCC Publicações Eletrônicas - Todo o conteúdo desta página pode ser distribuído exclusivamente para fins não comerciais desde que mantida a citação do Autor e da fonte.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Revolução Industrial
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa

O escocês James Watt.A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.

Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era agrícola foi superada, a máquina foi suplantando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.

Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.

Índice [esconder]
1 Contexto histórico
2 O pioneirismo da Grã-Bretanha
3 O liberalismo de Adam Smith
4 Principais avanços tecnológicos
4.1 Século XVII
4.2 Século XVIII
4.3 Século XIX
5 O motor a vapor
6 A classe trabalhadora
6.1 Movimentos
6.1.1 Movimento Ludista (1811-1812)
6.1.2 Movimento Cartista (1837-1848)
6.1.3 As "trade-unions"
6.2 Saúde e bem-estar econômico
7 A industrialização na Europa: a partir de 1815
8 De 1830 a 1929: a expansão pelo mundo
9 As conseqüências da Revolução Industrial
10 A industrialização no Brasil
11 A industrialização em Portugal
12 Ver também
13 Notas
14 Bibliografia
15 Ligações externas



[editar] Contexto histórico
Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo manufatura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não todas) as etapas do processo produtivo.

Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a auferir os lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por maquinofatura.

Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma evolução tecnológica, econômica e social que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com ênfase nos países onde a Reforma Protestante tinha conseguido destronar a influência da Igreja Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos, Suécia. Nos países fiéis ao catolicismo, a Revolução Industrial eclodiu, em geral, mais tarde, e num esforço declarado de copiar aquilo que se fazia nos países mais avançados tecnologicamente: os países protestantes.

De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Grã-Bretanha, integrou o conjunto das chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa que, sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Antiguidade para a Idade Moderna. Para Marx, o capitalismo seria um produto da Revolução Industrial e não sua causa.

Com a evolução do processo, no plano das Relações Internacionais, o século XIX foi marcado pela hegemonia mundial britânica, um período de acelerado progresso econômico-tecnológico, de expansão colonialista e das primeiras lutas e conquistas dos trabalhadores. Durante a maior parte do período, o trono britânico foi ocupado pela rainha Vitória (1837-1901), razão pela qual é denominado como Era Vitoriana. Ao final do período, a busca por novas áreas para colonizar e descarregar os produtos maciçamente produzidos pela Revolução Industrial produziu uma acirrada disputa entre as potências industrializadas, causando diversos conflitos e um crescente espírito armamentista que culminou, mais tarde, na eclosão, da Primeira Guerra Mundial (1914).


[editar] O pioneirismo da Grã-Bretanha
A Grã-Bretanha foi pioneira no processo da Revolução Industrial por diversos fatores:

Pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do século XVIII. Antes da liberalização econômica, as atividades industriais e comerciais estavam cartelizadas pelo rígido sistema de guildas, razão pela qual a entrada de novos competidores e a inovação tecnológica eram muito limitados. Com a liberalização da indústria e do comércio ocorreu um enorme progresso tecnológico e um grande aumento da produtividade em um curto espaço de tempo.
O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior impulso após a Revolução Inglesa, que forneceu ao seu capitalismo a estabilidade que faltava para expandir os investimentos e ampliar os lucros.
A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um desses acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com a decadência da monarquia absoluta portuguesa, em 1703, por meio do qual conseguiu taxas preferenciais para os seus produtos no mercado português.
A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu subsolo, principais matérias-primas utilizadas neste período. Dispunham de mão-de-obra em abundância desde a Lei dos Cercamentos de Terras, que provocou o êxodo rural. Os trabalhadores dirigiram-se para os centros urbanos em busca de trabalho nas manufaturas.
A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-primas e máquinas e contratar empregados.
Para ilustrar a relativa abundância do capital que existia na Inglaterra, pode se constatar que a taxa de juros no final do século XVIII era de cerca de 5% ao ano; já na China, onde praticamente não existia progresso econômico, a taxa de juros era de cerca de 30% ao ano.


[editar] O liberalismo de Adam Smith
As novidades da Revolução Industrial trouxeram muitas dúvidas. O pensador escocês Adam Smith procurou responder racionalmente às perguntas da época. Seu livro A Riqueza das Nações (1776) é considerado uma das obras fundadoras da ciência econômica. Ele dizia que o egoísmo é útil para a sociedade. Seu raciocínio era este: quando uma pessoa busca o melhor para si, toda a sociedade é beneficiada. Exemplo: quando uma cozinheira prepara uma deliciosa carne assada, você saberia explicar quais os motivos dela? Será porque ama o seu patrão e quer vê-lo feliz ou porque está pensando, em primeiro lugar, nela mesma ou no pagamento que receberá no final do mês? De qualquer maneira, se a cozinheira pensa no salário dela, seu individualismo será benéfico para ela e para seu patrão. E por que um açougueiro vende uma carne muito boa para uma pessoa que nunca viu antes? Porque deseja que ela se alimente bem ou porque está olhando para o lucro que terá com futuras vendas? Graças ao individualismo dele o freguês pode comprar boa carne. Do mesmo jeito, os trabalhadores pensam neles mesmos. Trabalham bem para poder garantir seu salário e emprego. Portanto, é correto afirmar que os capitalistas só pensam em seus lucros. Mas, para lucrar, têm que vender produtos bons e baratos. O que, no fim, é ótimo para a sociedade.

Então, já que o individualismo é bom para toda a sociedade, o ideal seria que as pessoas pudessem atender livremente a seus interesses individuais. E, para Adam Smith, o Estado é quem atrapalhava a liberdade dos indivíduos. Para o autor escocês, "o Estado deveria intervir o mínimo possível sobre a economia". Se as forças do mercado agissem livremente, a economia poderia crescer com vigor. Desse modo, cada empresário faria o que bem entendesse com seu capital, sem ter de obedecer a nenhum regulamento criado pelo governo. Os investimentos e o comércio seriam totalmente liberados. Sem a intervenção do Estado, o mercado funcionaria automaticamente, como se houvesse uma "mão invisível" ajeitando tudo. Ou seja, o capitalismo e a liberdade individual promoveria o progresso de forma harmoniosa.


[editar] Principais avanços tecnológicos

[editar] Século XVII
1698 - Thomas Newcomen, em Staffordshire, na Grã-Bretanha, instala um motor a vapor para esgotar água em uma mina de carvão.

[editar] Século XVIII
1708 - Jethro Tull (agricultor), em Berkshire, na Grã-Bretanha, inventa a primeira máquina de semear puxada a cavalo, permitindo a mecanização da agricultura.
1709 - Abraham Darby, em Coalbrookdale, Shropshire, na Grã-Bretanha, utiliza o carvão para baratear a produção do ferro.
1733 - John Kay, na Grã-Bretanha, inventa uma lançadeira volante para o tear, acelerando o processo de tecelagem.
1740 - Benjamin Huntsman, em Handsworth, na Grã-Bretanha, descobre a técnica do uso de cadinho para fabricação de aço.
1761 - Abertura do Canal de Bridgewater, na Grã-Bretanha, primeira via aquática inteiramente artificial.
1764 - James Hargreaves, na Grã-Bretanha, inventa a fiadora "spinning Jenny", uma máquina de fiar rotativa que permitia a um único artesão fiar oito fios de uma só vez[1].
1765 - James Watt, na Grã-Bretanha, introduz o condensador na máquina de Newcomen, componente que aumenta consideravelmente a eficiência do motor a vapor.
1768 - Richard Arkwright, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning-frame", uma máquina de fiar mais avançada que a "spinning jenny".
1771 - Richard Arkwright, em Cromford, Derbyshire, na Grã-Bretanha, introduz o sistema fabril em sua tecelagem ao acionar a sua máquina - agora conhecida como "water-frame" - com a força de torrente de água nas pás de uma roda.
1776 - 1779 - John Wilkinson e Abraham Darby, em Ironbridge, Shrobsihire, na Grã-Bretanha, constroem a primeira ponte em ferro fundido.
1779 - Samuel Crompton, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning mule", combinação da "water frame" com a "spinning jenny", permitindo produzir fios mais finos e resistentes. A mule era capaz de fabricar tanto tecido quanto duzentos trabalhadores, apenas utilizando alguns deles como mão-de-obra.
1780 - Edmund Cartwright, de Leicestershire, na Grã-Bretanha, patenteia o primeiro tear a vapor.
1793 - Eli Whitney, na Geórgia, Estados Unidos da América, inventa o descaroçador de algodão.
1800 - Alessandro Volta, na Itália, inventa a bateria elétrica.

[editar] Século XIX
1803 - Robert Fulton desenvolveu uma embarcação a vapor na Grã-Bretanha.
1807 - A iluminacão de rua, a gás, foi instalada em Pall Mall, Londres, na Grã-Bretanha.
1808 - Richard Trevithick expôs a "London Steam Carriage", um modelo de locomotiva a vapor, em Londres, na Grã-Bretanha.
1825 - George Stephenson concluiu uma locomotiva a vapor, e inaugura a primeira ferrovia, entre Darlington e Stockton-on-Tees, na Grã-Bretanha.
1829 - George Stephenson venceu uma corrida de velocidade com a locomotiva "Rocket", na linha Liverpool - Manchester, na Grã-Bretanha.
1830 - A Bélgica e a França iniciaram as respectivas industrializações utilizando como matéria-prima o ferro e como força-motriz o motor a vapor.
1843 - Cyrus Hall McCormick patenteou a segadora mecânica, nos Estados Unidos da América.
1844 - Samuel Morse inaugurou a primeira linha de telégrafo, de Washington a Baltimore, nos Estados Unidos da América.
1856 - Henry Bessemer patenteia um novo processo de produção de aço que aumenta a sua resistência e permite a sua produção em escala verdadeiramente industrial.
1865 - O primeiro cabo telegráfico submarino é estendido através do leito do oceano Atlântico, entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos da América.
1869 - A abertura do Canal de Suez reduziu a viagem marítima entre a Europa e a Ásia para apenas seis semanas.
1876 - Alexander Graham Bell inventou o telefone nos Estados Unidos da América (em 2002 o congresso norte-americano reconheceu postumamente o italiano Antonio Meucci como legítimo invetor do telefone)
1877 - Thomas Alva Edison inventou o fonógrafo nos Estados Unidos da América.
1879 - A iluminação elétrica foi inaugurada em Mento Park, New Jersey, nos Estados Unidos da América.
1885 - Gottlieb Daimler inventou um motor a explosão.
1895 - Guglielmo Marconi inventou a radiotelegrafia na Itália.

[editar] O motor a vapor

Um motor a vapor.As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII. Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias.

As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tão profundas que os historiadores atuais chamam aquele período de Revolução Industrial. O modo de vida e a mentalidade de milhões de pessoas se transformaram, numa velocidade espantosa. O mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou.

As máquinas a vapor bombeavam a água para fora das minas de carvão. Eram tão importantes quanto as máquinas que produziam tecidos.

As carruagens viajavam a 12 km/h e os cavalos, quando se cansavam, tinham de ser trocados durante o percurso. Um trem da época alcançava 45 km/h e podia seguir centenas de quilômetros. Assim, a Revolução Industrial tornou o mundo mais veloz.


[editar] A classe trabalhadora
A produção manual que antecede à Revolução Industrial conheceu duas etapas bem definidas, dentro do processo de desenvolvimento do capitalismo:

O artesanato foi a forma de produção industrial característica da Baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e comercial, sendo representado por uma produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possuía os meios de produção (era o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja não havia divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante, porém não assalariado, pois realizava o mesmo trabalho pagando uma “taxa” pela utilização das ferramentas.
É importante lembrar que nesse período a produção artesanal estava sob controle das corporações de ofício, assim como o comércio também se encontrava sob controle de associações, limitando o desenvolvimento da produção.
A manufatura, que predominou ao longo da Idade Moderna e na Antiguidade Clássica, resultou da ampliação do mercado consumidor com o desenvolvimento do comércio monetário. Nesse momento, já ocorre um aumento na produtividade do trabalho, devido à divisão social da produção, onde cada trabalhador realizava uma etapa na confecção de um único produto. A ampliação do mercado consumidor relaciona-se diretamente ao alargamento do comércio, tanto em direção ao oriente como em direção à América. Outra característica desse período foi a interferência do capitalista no processo produtivo, passando a comprar a matéria-prima e a determinar o ritmo de produção.
A partir da máquina, fala-se numa primeira, numa segunda e até terceira e quarta Revoluções Industriais. Porém, se concebermos a industrialização como um processo, seria mais coerente falar-se num primeiro momento (energia a vapor no século XVIII), num segundo momento (energia elétrica no século XIX) e num terceiro e quarto momentos, representados respectivamente pela energia nuclear e pelo avanço da informática, da robótica e do setor de comunicações ao longo dos séculos XX e XXI (aspectos, porém, ainda discutíveis).

Na esfera social, o principal desdobramento da revolução foi a transformação nas condições de vida nos países industriais em relação aos outros países da época, havendo uma mudança progressiva das necessidades de consumo da população conforme novas mercadorias foram sendo produzidas.

A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades. Criando enormes concentrações urbanas; a população de Londres cresceu de 800 000 habitantes em 1780 para mais de 5 milhões em 1880, por exemplo. Durante o início da Revolução Industrial, os operários viviam em condições horríveis se comparadas às condições dos trabalhadores do século seguinte. Muitos dos trabalhadores tinham um cortiço como moradia e ficavam submetidos a jornadas de trabalho que chegavam até a 80 horas por semana. O salário era medíocre (em torno de 2.5 vezes o nível de subsistência) e tanto mulheres como crianças também trabalhavam, recebendo um salário ainda menor.

A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores passava a dominar apenas uma etapa da produção, mas sua produtividade ficava maior. Como sua produtividade aumentava os salários reais dos trabalhadores ingleses aumentaram em mais de 300% entre 1800 até 1870. Devido ao progresso ocorrido nos primeiros 90 anos de industrialização, em 1860 a jornada de trabalho na Inglaterra já se reduzia para cerca de 50 horas semanais (10 horas diárias em cinco dias de trabalho por semana).

Horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nas indústrias têxteis:

1780 - em torno de 80 horas por semana

1820 - 67 horas por semana

1860 - 53 horas por semana

2007 - 46 horas por semana

Segundo os socialistas, o salário, medido a partir do que é necessário para que o trabalhador sobreviva (deve ser notado de que não existe definição exata para qual seja o "nível mínimo de subsistência"), cresceu à medida que os trabalhadores pressionam os seus patrões para tal, ou seja, se o salário e as condições de vida melhoraram com o tempo, foi graças à organização e aos movimentos organizados pelos trabalhadores.


[editar] Movimentos
Alguns trabalhadores, indignados com sua situação, reagiam das mais diferentes formas, das quais se destacam:


[editar] Movimento Ludista (1811-1812)
Ver artigo principal: Ludismo
Reclamações contra as máquinas inventadas após a revolução para poupar a mão-de-obra já eram normais. Mas foi em 1811 que o estopim estourou e surgiu o movimento ludista, uma forma mais radical de protesto. O nome deriva de Ned Ludd, um dos líderes do movimento. Os luditas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os manifestantes sofreram uma violenta repressão, foram condenados à prisão, à deportação e até à forca. Os luditas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas".

Anos depois os operários ingleses mais experientes adotaram métodos mais eficientes de luta, como a greve e o movimento sindical.


[editar] Movimento Cartista (1837-1848)
Em seqüência veio o movimento "cartista", organizado pela "Associação dos Operários", que exigia melhores condições de trabalho como:

particularmente a limitação de 8 horas da jornada de trabalho
a regulamentação do trabalho feminino
a extinção do trabalho infantil
a folga semanal
o salário mínimo
Além de direitos políticos como: estabelecimento do sufrágio universal e extinção da exigência de propriedade para se integrar ao parlamento e o fim do voto censitário. Esse movimento se destacou por sua organização, e por sua forma de atuação, chegando a conquistar diversos direitos políticos para os trabalhadores.


[editar] As "trade-unions"
Os empregados das fábricas também formaram associações denominadas trade unions, que tiveram uma evolução lenta em suas reivindicações. Na segunda metade do século XIX, as trade unions evoluíram para os sindicatos, forma de organização dos trabalhadores com um considerável nível de ideologização e organização, pois o século XIX foi um período muito fértil na produção de idéias antiliberais que serviram à luta da classe operária, seja para obtenção de conquistas na relação com o capitalismo, seja na organização do movimento revolucionário cuja meta era construir o socialismo objetivando o comunismo. O mais eficiente e principal instrumento de luta das trade unions era a greve.


[editar] Saúde e bem-estar econômico
Estudos sobre as variações na altura média dos homens no norte da Europa, sugerem que o progresso econômico gerado pela industrialização demorou varias décadas até beneficiar a população como um todo. Eles indicam que, em média, os homens do norte europeu durante o início da Revolução Industrial eram 7,6 centímetros mais baixos que os que viveram 700 anos antes, na Alta Idade Média. É estranho que a altura média dos ingleses tenha caído continuamente durante os anos de 1100 até o início da revolução industrial em 1780, quando a altura média começou a subir. Foi apenas no início do século XX que essas populações voltaram a ter altura semelhante às registradas entre os séculos IX e XI. [1]. A variação da altura média de uma população ao longo do tempo é considerada um indicador de saúde e bem-estar econômico.


[editar] A industrialização na Europa: a partir de 1815
Até 1850, a Inglaterra continuou dominando o primeiro lugar entre os países industrializados. Embora outros países já contassem com fábricas e equipamentos modernos, esses eram considerados uma "miniatura de Inglaterra", como por exemplo os vales de Ruhr e Wupper na Alemanha, que eram bem desenvolvidos, porém não possuíam a tecnologia das fábricas inglesas.

Na Europa, os maiores centros de desenvolvimento industrial, na época, eram as regiões mineradoras de carvão; lugares como o norte da França, nos vales do Rio Sambre e Meuse, na Alemanha, no vale de Ruhr, e também em algumas regiões da Bélgica. A Alemanha nessa época ainda não havia sido unificada. Eram 39 pequenos reinos e dentre esses a Prússia, que liderava a Revolução Industrial. A Alemanha se unificou em 1871, quando a Prússia venceu a Guerra Franco-Prussiana.

Fora estes lugares, a industrialização ficou presa:

às principais cidades, como Paris e Berlim;
aos centro de interligação viária, como Lyon, Colônia, Frankfurt, Cracóvia e Varsóvia;
aos principais portos, como Hamburgo, Bremen, Roterdã, Le Havre, Marselha;
a polos têxteis, como Lille, Região do Ruhr, Roubaix, Barmen-Elberfeld (Wuppertal), Chemmitz, Lodz e Moscou;
e a distritos siderurgicos e indústria pesada, na bacia do rio Loire, do Sarre, e da Silésia.

[editar] De 1830 a 1929: a expansão pelo mundo
Após 1830, a produção industrial se descentralizou da Inglaterra e se expandiu rapidamente pelo mundo, principalmente para o noroeste europeu, e para o leste dos Estados Unidos da América. Porém, cada país se desenvolveu em um ritmo diferente baseado nas condições econômicas, sociais e culturais de cada lugar.

Na Alemanha com o resultado da Guerra Franco-prussiana em 1870, houve a Unificação Alemã que, liderada por Bismarck, impulsionou a Revolução Industrial no país que já estava ocorrendo desde 1815. Foi a partir dessa época que a produção de ferro fundido começou a aumentar de forma exponencial.

Na Itália a unificação política realizada em 1870, à semelhança do que ocorreu na Alemanha, impulsionou, mesmo que atrasada, a industrialização do país. Essa só atingiu ao norte da Itália, pois o sul continuou basicamente agrário.

Muito mais tarde, começou a industrialização na Rússia, nas últimas décadas do século XIX. O principais fatores para que ela acontecesse foi a grande disponibilidade de mão-de-obra, intervenção governamental na economia através de subsídios e investimentos estrangeiros à indústria.

Nos Estados Unidos a industrialização começou no final do século XVIII, e foi somente após a Guerra da Secessão que todo o país se tornou industrializado. A industrialização relativamente tardia dos EUA em relação à Inglaterra pode ser explicada pelo fato de que nos EUA existia muita terra per capita, já na Inglaterra existia pouca terra per capita, assim os EUA tinham uma vantagem comparativa na agricultura em relação à Inglaterra e consequentemente demorou bastante tempo para que a indústria ficasse mais importante que a agricultura. Outro fator é que os Estados do sul eram escravagistas o que retardava a acumulação de capital, como tinham muita terra eram essencialmente agrários, impedindo a total industrialização do país que até a segunda metade do século XIX era constituído só pelos Estados da faixa leste do atual Estados Unidos.

O término do conflito resultou na abolição da escravatura o que elevou a produtividade da mão de obra. aumentando assim a velocidade de acumulação de capital, e também muitas riquezas naturais foram encontradas no período incentivando a industrialização.

A modernização do Japão data do início da era Meiji, em 1867, quando a superação do feudalismo unificou o país. A propriedade privada foi estabelecida. A autoridade política foi centralizada possibilitando a intervenção estatal do governo central na economia, o que resultou no subsidio a indústria. E como a mão-de-obra ficou livre dos senhores feudais, ocorreu assimilação da tecnologia ocidental e o Japão passou de um dos países mais atrasados do mundo a um país industrializado.


[editar] As conseqüências da Revolução Industrial
A partir da Revolução Industrial o volume de produção aumentou extraordinariamente: a produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada; as populações passaram a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em busca de trabalho. As fábricas passaram a concentrar centenas de trabalhadores, que vendiam a sua força de trabalho em troca de um salário.

Outra das consequências da Revolução Industrial foi o rápido crescimento econômico. Antes dela, o progresso econômico era sempre lento (levavam séculos para que a renda per capita aumentasse sensivelmente), e após, a renda per capita e a população começaram a crescer de forma acelerada nunca antes vista na história. Por exemplo, entre 1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para 8,5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões, devido à drástica redução da mortalidade infantil.

A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada vez maiores e mais importantes.

Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez em um grande país, havia mais pessoas vivendo em cidades do que no campo. Nas cidades, as pessoas mais pobres se aglomeravam em subúrbios de casas velhas e desconfortáveis, se comparadas com as habitações dos países industrializados hoje em dia. Mas representavam uma grande melhoria se comparadas as condições de vida dos camponeses, que viviam em choupanas de palha. Conviviam com a falta de água encanada, com os ratos, o esgoto formando riachos nas ruas esburacadas.

O trabalho do operário era muito diferente do trabalho do camponês: tarefas monótonas e repetitivas. A vida na cidade moderna significava mudanças incessantes. A cada instante, surgiam novas máquinas, novos produtos, novos gostos, novas modas.


[editar] A industrialização no Brasil
O Brasil, como uma antiga colônia de uma nação européia, faz parte de um grupo de países de industrialização tardia.

Ver artigo principal: História da industrialização no Brasil.

[editar] A industrialização em Portugal
Em Portugal, as reformas de Mouzinho da Silveira liquidam os resquícios das estruturas feudais e consolidam a burguesia no poder, modernizando o país. Na segunda metade do século XIX implanta-se a malha ferroviária no país em paralelo a um desenvolvimento industrial e do comércio, à dinâmica do colonialismo, e a uma grande emigração, principalmente em diração ao Brasil e aos Estados Unidos da América.


[editar] Ver também
História da Escócia
Mayer Amschel Rothschild
Ludismo

[editar] Notas

EGITO

História do Egito Antigo
Religião politeísta, Economia, Sociedade, pirâmides, faraós, cultura e ciência dos egípcios,
escrita hieroglífica, Rio Nilo, história da África, desenvolvimento científico, cultura e arte, resumo


Pirâmides de Gizé no Egito

Introdução
A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).




Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.

A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.


Hieróglifos: a escrita egípcia
A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas de escrita: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.



A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).

A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.

Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo para a vida seguinte. Esta seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).

A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.




Saiba mais

Faraós
Múmias do Egito
Pirâmides do Egito
Arte Egípcia
Deuses Egípcios
Cleópatra
Sociedade Egípcia
Osíris
Tutankamon
Nefertiti




Acessar a área de História

Copyright © 2004 - 2005 Sua Pesquisa.Todos os direitos reservados. Este texto não pode ser reproduzido
sem autorização de seu autor. Só é permitida a reprodução para fins de trabalhos escolares.

Revolução Industrial - Wikipédia, a enciclopédia livre

Revolução Industrial - Wikipédia, a enciclopédia livre

quarta-feira, 28 de maio de 2008

orkut - foto de ☆♥ *Freedom*

orkut - foto de ☆♥ *Freedom*

orkut - foto de ☆♥ *Freedom*

orkut - foto de ☆♥ *Freedom*

orkut - foto de ☆♥ *Freedom*

orkut - foto de ☆♥ *Freedom*

orkut - Família no Beto Carrero!!!! ;-]

orkut - Família no Beto Carrero!!!! ;-]

orkut - museu sofia

orkut - museu sofia

orkut - museu sofia

orkut - museu sofia

orkut - museu sofia

orkut - museu sofia

orkut - foto de ☆♥ *Freedom*

orkut - foto de ☆♥ *Freedom*

orkut - blue mosque

orkut - blue mosque

orkut - religiao

orkut - religiao

terça-feira, 20 de maio de 2008

Ufrgs- PCNhttp://www.ufrgs.br/forumlic/_Legislacao/_PCN-EM/PCN01.pdf

http://busca.unisul.br/pdf/79925_Lenaide.pdf

Dissertação de mestrado sobre as "Tiras"

http://ead1.unicamp.br/e-lang/publicacoes/down/09/09.pdf

http://ead1.unicamp.br/e-lang/publicacoes/down/09/09.pdf

http://ead1.unicamp.br/e-lang/publicacoes/down/05/05.pdf

Multimodalidade-Texto e Imagem

Multimodalidade texto e imagem

http://ead1.unicamp.br/e-lang/publicacoes/down/05/05.pdf

MOACIR GADOTTI - Escola Cidadã

MOACIR GADOTTI - Escola Cidadã

http://www.tj.go.gov.br/concursos/51_Juiz/Testao.pdf

Questões para juiz substituto.

Questões de multipla escolha

01. O cientista Freeman Dyson escreveu que
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a ideologia da energia nuclear
disseminou-se por todo o mundo, levada por um intenso desejo de criar
algo pacífico e útil a partir das ruínas de Hiroshima e de Nagasaki.
Cientistas e políticos e líderes industriais eram igualmente enfeitiçados
pela visão de que aquela nova e poderosa força da natureza, que matara
e mutilara na guerra, poderia agora, na paz, fazer com que desertos
florescessem. A energia nuclear era tão estranha e poderosa que parecia
mágica. Facilmente se acreditaria que tal mágica pudesse trazer riqueza
e prosperidade a pessoas pobres de todo o mundo...
DYSON, Freeman J. Mundos imaginados. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 31-32.
A fotografia abaixo retrata um desfile de Primeiro de Maio na União Soviética, no ano de 1964.
HISTÓRIA EM REVISTA. A era nuclear (1950-1990). Rio de
Janeiro: Abril Livros, 1993. p. 22.
Comparando o fragmento de texto e a imagem, podemos concluir que
A) as idéias expansionistas das potências centrais transformaram a ciência em
instrumento da indústria armamentista, porém esta situação mudou após o fim da
Guerra Fria.
B) as divergências entre governantes e cientistas, em torno dos objetivos da ciência,
foram eliminadas com a criação da Organização das Nações Unidas.
C) o anseio generalizado de se utilizar a ciência para o benefício da sociedade
humana foi frustrado por uma corrida armamentista que se prolongou até os
tempos atuais.
D) o uso da ciência para a solução dos problemas sociais e preservação do meio
ambiente foi impedido pelas ditaduras implantadas nos países do Terceiro Mundo.
2 UFRN î Processo Seletivo 2004
02. Do século V a.C. ao III a. C., Roma procurou expandir-se, acabando por dominar toda
a península Itálica. Essas aspirações expansionistas foram motivadas
A) pela necessidade de obter gêneros alimentícios e acabar com as ameaças de
invasão dos povos vizinhos rivais.
B) pelo desejo dos imperadores de controlar as revoltas existentes no Império,
provocadas pelo excesso de população.
C) pela ambição de fundar uma poderosa confederação, constituída a partir da aliança
com as colônias comerciais cartaginesas.
D) pelo ideal dos imperadores de construir um mundo dominado pelos povos latinos,
com uma só língua e um só rei.
03. O historiador Will Durant, tratando da Idade Média oriental, escreveu sobre as
narrativas islâmicas:
Os contos eram tão velhos como o Islã ou Adão. Os muçulmanos mais simples
ouviam-nos com o ardor e o apetite de crianças. As mais populares dessas
histórias eram Fábulas de Bidpai e As mil e uma noites. As Fábulas foram
levadas da Índia para a Pérsia no século VI, traduzidas para o pálavi e deste
para o árabe, no século VIII. O original sânscrito perdeu-se, mas a versão
árabe sobreviveu e foi traduzida para 40 línguas.O plano d´As Mil e Uma
Noites era o mesmo do Noites Árabes; tal estrutura para uma série de histórias
já era velha na Índia. Grande número dessas histórias circulou no mundo
oriental. E crianças de todas as nações e idades começaram a falar de
Simbad, o Marujo, da Lâmpada de Aladim e de Ali Babá e os Quarenta
Ladrões. Depois da Bíblia (também oriental), as Fábulas e As Mil e Uma Noites
são os livros mais lidos no mundo.
Adaptado de DURANT, Will. A idade da fé. Rio de Janeiro: Record, [s.d.]. p. 237. (A História da
Civilização, 4).
Analisando o texto acima e considerando a situação do Oriente Médio no período
medieval, podemos afirmar que a literatura árabe foi
A) originada de intercâmbios dos povos árabes com outros povos do mundo oriental,
semelhante ao que ocorreu com a religião.
B) difundida entre diversos povos por meio da linguagem oral, ganhando forma
escrita a partir da ascensão de Maomé.
C) inspirada em temas sagrados, fruto da imposição dos líderes religiosos ligados à
ortodoxia muçulmana.
D) censurada, sendo sua leitura proibida nas escolas dos países que caíram sob o
domínio do islamismo.
UFRN î Processo Seletivo 2004 3
04. O trecho abaixo, escrito pelo historiador Jacques Le Goff, trata do movimento
encabeçado por Francisco de Assis, na primeira metade do século XIII.
A intransigente vontade de praticar um Evangelho integral [...], o desejo de
fazer reinar entre os Menores uma igualdade quase absoluta [...] a paixão
da miséria levada até à manifestação exterior do nudismo que Francisco e
seus irmãos praticaram à semelhança dos adamitas, o lugar dado aos
leigos, tudo isso parecia perigoso, quase suspeito, à cúria romana.
LE GOFF, Jacques. São Francisco de Assis. Rio de Janeiro: Record, 2001. p. 111.
A respeito da relação desse movimento com a Igreja Católica, é correto afirmar que o
franciscanismo
A) realizava a livre interpretação da Bíblia, recusando a doutrina professada pela
Igreja Católica.
B) pregava o retorno aos ideais propagados por Cristo, reagindo às ambições de
riqueza e poder da Igreja Católica.
C) apoiava as seitas heréticas, contestando a autoridade do papa como líder da
Igreja Católica.
D) condenava a hierarquia eclesiástica, pregando a igualdade entre os fiéis e os
clérigos da Igreja Católica.
05. Nicolau Maquiavel (1469-1527) escreveu em O Príncipe:
E como disse ter sido necessário, para que conhecesse a virtude de
Moisés, que o povo de Israel estivesse escravizado no Egito; [...] - assim,
presentemente, querendo-se conhecer o valor de um príncipe italiano, seria
necessário que a Itália chegasse ao ponto em que se encontra agora. Que
estivesse mais escravizada do que os hebreus, mais oprimida do que os
persas, mais desunida que os atenienses, sem chefe, sem ordem, batida,
espoliada, lacerada, invadida, e que houvesse, enfim, suportado toda sorte
de calamidades. [...] Assim, tendo ficado como sem vida, espera a Itália
aquele que lhe possa curar as feridas e ponha fim ao saque da Lombardia,
aos tributos do reino de Nápoles e da Toscana, e que cure as suas chagas
já há muito apodrecidas.[...] Vê-se, ainda, que se acha pronta e disposta a
seguir uma bandeira, uma vez que haja quem a levante.
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 1991. p. 107-108.
Considerando o fragmento acima e o momento histórico dessa obra, é possível
afirmar que Maquiavel
A) defendeu que, ao príncipe, seria mais seguro ser amado do que temido pelos seus
súditos, concordando com a concepção tomista, que influenciava o pensamento
renascentista.
B) expressou revolta com a situação então vivenciada pela Itália, dividida em
repúblicas rivais, sugerindo como solução construir uma grandiosa nação em torno
de um príncipe.
C) forneceu elementos teóricos para que príncipes autoritários de diversas regiões
da Itália sufocassem as liberdades individuais e combatessem o poderio que a
Igreja Católica havia adquirido.
D) mostrou que o homem deixaria de ser o lobo do homem quando surgisse um
príncipe capaz de impor um contrato social em que os indivíduos abdicassem de
direitos em favor do Estado.
4 UFRN î Processo Seletivo 2004
06. Tratando do Nazismo, o escritor Goldhagen escreveu:
A revolução nazista alemã, assim como todas as revoluções, teve duas
forças propulsoras fundamentais: um empreendimento destrutivo – uma
completa revolta contra a civilização – e um empreendimento construtivo –
uma tentativa singular de construir um homem novo, um corpo social novo e
uma nova e nazificada ordem na Europa e além. Foi uma revolução
incomum, que, internamente, era realizada - apesar da repressão à
esquerda nos primeiros anos - sem coerção e violência maciças. Essa
revolução significava em primeiro lugar a transformação das consciências -
inculcar um novo etos [costumes, hábitos, comportamentos] nos alemães.
Em sua maior parte, foi uma revolução pacífica, voluntariamente aceita
pelo povo alemão. Dentro de casa, a revolução nazista germânica foi, como
um todo, consensual.
GOLDHAGEN, Daniel Jonah. Os carrascos voluntários de Hitler. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 486.
Considerando as reflexões do autor e levando em conta a situação da Alemanha no
período entre a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, podemos afirmar que o
Nazismo cresceu
A) convencendo as diversas etnias, por meio dos veículos de comunicação de
massa, de que a raça ariana era superior.
B) obtendo o apoio de todas as tendências políticas interessadas na derrota do
capital financeiro e da alta burguesia.
C) estimulando a luta de classes, em razão do forte apoio dado às tendências
radicais do movimento operário.
D) estabelecendo uma aliança decisiva entre o estado nacional e os anseios da
população alemã.
07. Entre as décadas de 1960 e 1970, os países da América Latina viveram intensos
confrontos entre tendências ideológicas que defendiam diferentes projetos de
organização política, social e econômica. O Chile, por exemplo, viveu uma
experiência de reformas, com Salvador Allende, que governou o país entre 1970 e
1973.
O governo de Salvador Allende caracterizou-se pelo (a)
A) adoção do socialismo de inspiração marxista, que promoveu a nacionalização das
minas de cobre, dos bancos e das telecomunicações.
B) luta contra os guerrilheiros de direita, que haviam tomado o poder das mãos do
seu principal aliado, o democrata cristão Eduardo Frei.
C) fortalecimento da estrutura capitalista do país, por meio da construção de grandes
obras que atraíram o capital internacional.
D) apoio dos militares, com os quais ele firmaria o acordo que permitiu, mais tarde, a
instalação do governo do general Pinochet.
UFRN î Processo Seletivo 2004 5
08. Num sermão pronunciado em 1633, dirigido aos negros num engenho da Bahia, o
padre Antônio Vieira assim se expressou:
Antigamente entre os deuses dos gentios havia um que se chamava Saturno,
o qual era deus dos escravos, e quando vinham as festas de Saturno, que
por isso se chamavam Saturnais, uma das solenidades era que os escravos
naqueles dias eram os senhores que estavam assentados, e os senhores os
escravos que os serviam de pé. Mas acabada a festa, também se acabava a
representação daquela comédia, e cada um ficava como dantes era. No Céu
não é assim; porque tudo lá é eterno e as festas não têm fim. E quais serão
no Céu as festas dos escravos? Muito melhores do que as Saturnais. Porque
todos aqueles escravos que neste mundo servirem a seus senhores como a
Deus, não são os senhores da Terra que os hão-de servir no Céu, senão o
mesmo Deus em Pessoa, o que os há-de servir. Quem se atrevera a dizer
nem imaginar tal cousa, se o mesmo Cristo o não dissera? [...] (Lc 12, 37):
“Bem-aventurados aqueles escravos a quem o Senhor no fim da vida achar
que foram vigilantes em fazer a sua obrigação”.
Apud BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 147.
A análise de padre Antônio Vieira associa a vida terrena à vida no Céu. Nesse
trecho, ele mostra sua intenção de convencer os escravos de que
A) a aceitação dos ensinamentos do catolicismo os transformaria em senhores na vida
celestial.
B) a submissão e a fidelidade aos senhores terrenos seriam recompensadas na vida
celestial.
C) as pessoas que sofressem castigos na terra gozariam de uma vida de
divertimentos no paraíso celestial.
D) as diferenças sociais entre senhores e escravos seriam definitivamente abolidas
no paraíso celestial.
09. Ironizando a vida política brasileira no Segundo Império, o escritor Machado de
Assis, no dia 1º de dezembro de 1861, escreveu no Diário do Rio de Janeiro:
O que há de política? É a pergunta que naturalmente ocorre a todos, e a que
me fará o meu leitor, se não é ministro. O silêncio é a resposta. Não há nada,
absolutamente nada. A tela da atualidade política é uma paisagem uniforme;
nada a perturba, nada a modifica. Dissera-se um país onde o povo só sabe
que existe politicamente quando ouve o fisco bater-lhe à porta.
Apud ALENCAR, Francisco et al. História da sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1985. p. 151.
O texto de Machado de Assis se refere à
A) opressão exercida contra a população brasileira, com a cobrança de impostos
destinados à manutenção de uma corte dispendiosa.
B) censura que vigorou no período imperial, decorrente da forma autoritária como o
Imperador conduzia os destinos do país.
C) permanência das elites no poder, garantida pela convergência de interesses entre
os partidos liberal e conservador.
D) indiferença da classe política brasileira pelos problemas relacionados à
administração do Estado.
6 UFRN î Processo Seletivo 2004
10. O poema que, posteriormente, transformou-se no Hino da Proclamação da República
foi composto por Joaquim Medeiros de Albuquerque e divulgado pela primeira vez em
26 de novembro de 1889, no jornal Diário do Comércio, do Rio de Janeiro. Os versos
a seguir fazem parte desse hino e expressam a concepção de intelectuais brasileiros
do final do século XIX e início do século XX acerca do futuro da nação:
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós,
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz
Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar!
Uma das idéias da intelectualidade brasileira no período, sintetizada nesses versos, é que
A) a igualdade entre as diversas etnias seria conquistada pelas minorias exploradas
por meio das lutas contra a discriminação social.
B) a crueldade da escravidão negra deveria ser enfatizada na memória nacional a fim de
estimular o respeito das futuras gerações às diferenças étnicas.
C) a preservação dos traços de todas as etnias que compuseram o povo
brasileiro permitiria a formação de uma nação democrática.
D) a base para a construção de um Brasil grandioso estaria no fato de não haver
diferenças sociais entre os grupos étnicos.
11. Em 1910, marinheiros brasileiros se revoltaram, protestando contra a alimentação
insuficiente, a sobrecarga de trabalho e os castigos corporais. Eles controlaram os
navios e ameaçaram bombardear a Capital Federal. Depois de votado um projeto de
anistia, os marinheiros enviaram ao Presidente da República uma última mensagem:
confiados na vossa justiça, esperamos, com o coração transbordando de
alegria, a vossa resolução, pois os culpados da nossa rebelião são os maus
oficiais da marinha, que nos fazem escravizados deles e não da bandeira
que temos. Estaremos ao vosso lado, pois não se trata de política e sim
dos direitos dos miseráveis marinheiros.
Apud SILVA, Hélio et al. História da república brasileira: 3 – Luta pela democracia, 1911-1914. São
Paulo: Editora Três, 1975. p. 135.
Entretanto, agindo de modo traiçoeiro, as autoridades da República puniram os revoltosos
com prisões, exílios e mortes. A atitude em relação a esses marinheiros expressa um forte
componente da vida política brasileira do período da República Velha, a saber:
A) a limitação do gozo de direitos sociais e políticos individuais e coletivos,
provocada pelo autoritarismo que predominava no país.
B) a tradição golpista existente dentro das forças armadas, particularmente na
Marinha, que tinha uma feição mais elitista.
C) a continuidade das relações de trabalho predominantes no período imperial, que
somente foram abolidas nas grandes cidades.
D) a política por meio da qual trabalhadores pobres desejavam obter favores das
autoridades, dentro da estrutura personalista da época.
UFRN î Processo Seletivo 2004 7
12. Em 1930, Luís Carlos Prestes, protestando contra a situação vivida pelo Brasil
durante a República Velha, escreveu um manifesto em que conclamava:
Lutemos pela completa libertação dos trabalhadores agrícolas de todas as
formas de exploração feudais e coloniais, pela confiscação, nacionalização
e divisão das terras [...]. Pela libertação do Brasil do jugo do imperialismo,
pela confiscação e nacionalização das empresas nacionalistas de
latifúndios, concessões, vias de comunicações, serviços públicos, minas,
bancos, anulação das dívidas externas. Pela instituição de um governo
realmente surgido dos trabalhadores das cidades e das fazendas.
Apud FAORO, Raymundo. Os donos do poder. São Paulo: Globo, 1995. p. 680.
Com a eclosão do Estado Novo, em 1937, essas idéias expressas por Prestes
A) garantiram a aliança formada entre Vargas e os comunistas, o que permitiu a
estabilidade das instituições políticas.
B) serviram de sustentação para a plataforma de governo de Getúlio Vargas, que se
alinhou politicamente aos comunistas.
C) sustentaram ideologicamente os guerrilheiros, concentrados na região do
Araguaia, que desejavam a revolução proletária.
D) foram fortemente reprimidas pelo governo, que implantou uma ditadura com
inspirações nitidamente fascistas.
13. Dois anos depois de instalada a República no Rio Grande do Norte, o coronel José
Bezerra, dirigindo-se a um candidato ao governo do Estado, afirmou:
Amanhã, o senhor passará em Currais Novos, município de que sou
representante; [...] vai o senhor se hospedar na casa do meu sobrinho [...]
porque o senhor anda aqui atrás de voto e não de manifestações políticas;
tenho no meu município o que outro no Estado provavelmente não tenha:
800 eleitores que tenho em Currais Novos são seus de porteira batida e
mais nos municípios vizinhos que ouvirem minha orientação política.
Apud MELO, Manoel Rodrigues de. Patriarcas e carreiros. Natal: CERN, 1985, p. 77.
A partir da leitura do texto e considerando as relações políticas estabelecidas no Rio
Grande do Norte na transição do Império para a República, é possível concluir que,
com o regime republicano,
A) os chefes políticos mantiveram o clientelismo presente na monarquia, apesar da
ampliação do direito de voto aos alfabetizados do sexo masculino.
B) os líderes oligárquicos do Estado, para impedir o retorno dos monarquistas,
passaram a necessitar da aliança política com os coronéis do interior.
C) os governantes do Estado entraram em conflito com os coronéis do interior, que
não partilhavam dos seus ideais republicanos.
D) os grupos que chegaram ao poder no Estado promoveram mudanças no processo
eleitoral para favorecer os coronéis que os apoiavam.
8 UFRN î Processo Seletivo 2004
14. No final do século XIX, no sertão da Bahia, formou-se a comunidade de Canudos,
que abrigou um grande contingente de pessoas, entre as quais ex-escravos,
vaqueiros e agricultores. Em 1897, o governo republicano conseguiu liquidar com
Canudos, por meio de violentas operações militares.
Considerando a situação agrária do nordeste do Brasil no período, podemos afirmar
que Canudos foi reprimida porque
A) concorria com as grandes fazendas do sertão, produzindo alimentos para a
exportação.
B) despertava o temor nos grandes proprietários, com a possibilidade de redução da
oferta de mão-de-obra.
C) realizava saques constantes a fazendas da região, amedrontando os grandes
proprietários de terras.
D) ocupava as terras férteis da região, apoiando-se nos monarquistas que
pretendiam voltar ao poder.
15. Em 1516, o escritor inglês Thomas Morus publicou o livro A Utopia, em que
imaginava uma cidade perfeita. Uma das leis dessa cidade
ordena que ninguém seja censurado pela religião que professa. O rei Utopos,
no início da nação, ao ouvir dizer que os habitantes da ilha estavam, até à sua
chegada, em permanentes discussões e lutas por causa de suas religiões [...]
promulgou um decreto que declarava que cada homem podia seguir a religião
que quisesse, e que poderia fazer todo o possível para conquistar a adesão
dos outros, com a condição única de o fazer calmamente, com sobriedade e
doçura, sem invectivas e desprezo por eles.
MORUS, Thomas. A Utopia. São Paulo: Martin Claret, 2002. p. 102.
Criticando a situação vivida pela Europa naquele momento, o trecho se refere,
especificamente,
A) às tentativas de intromissão dos reis absolutistas nos assuntos religiosos, com o
intuito de assumirem o poder religioso.
B) às tensões decorrentes das cisões ocorridas na cristandade, das quais resultou a
formação da Igreja Ortodoxa Grega.
C) à emergência de idéias religiosas que pregavam o fim do cristianismo, como as
heresias do período renascentista.
D) à intolerância da Igreja Católica diante de outros credos religiosos, contrariando
os ideais do cristianismo.

http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/

http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea. Neste site encontrarás um material muito ùtil á tua pesquisa.. Um abração da Anita

A história da Revolução Industrial

Revolução Industrial - História da Revolução Industrial


Começa na Inglaterra, em meados do século XVIII. Caracteriza-se pela passagem da manufatura à indústria mecânica. A introdução de máquinas fabris multiplica o rendimento do trabalho e aumenta a produção global. A Inglaterra adianta sua industrialização em 50 anos em relação ao continente europeu e sai na frente na expansão colonial.

Processo Tecnológico

A invenção de máquinas e mecanismos como a lançadeira móvel, a produção de ferro com carvão de coque, a máquina a vapor, a fiandeira mecânica e o tear mecânico causam uma revolução produtiva. Com a aplicação da força motriz às máquinas fabris, a mecanização se difunde na indústria têxtil e na mineração. As fábricas passam a produzir em série e surge a indústria pesada (aço e máquinas). A invenção dos navios e locomotivas a vapor acelera a circulação das mercadorias.





Empresários e Proletários

O novo sistema industrial transforma as relações sociais e cria duas novas classes sociais, fundamentais para a operação do sistema. Os empresários (capitalistas) são os proprietários dos capitais, prédios, máquinas, matérias-primas e bens produzidos pelo trabalho. Os operários, proletários ou trabalhadores assalariados, possuem apenas sua força de trabalho e a vendem aos empresários para produzir mercadorias em troca de salários.

Exploração do Trabalho

No início da revolução os empresários impõem duras condições de trabalho aos operários sem aumentar os salários para assim aumentar a produção e garantir uma margem de lucro crescente. A disciplina é rigorosa mas as condições de trabalho nem sempre oferecem segurança. Em algumas fábricas a jornada ultrapassa 15 horas, os descansos e férias não são cumpridos e mulheres e crianças não têm tratamento diferenciado.

Movimentos Operários

Surgem dos conflitos entre operários, revoltados com as péssimas condições de trabalho, e empresários. As primeiras manifestações são de depredação de máquinas e instalações fabris. Com o tempo surgem organizações de trabalhadores da mesma área.

Sindicalismo

Resultado de um longo processo em que os trabalhadores conquistam gradativamente o direito de associação. Em 1824, na Inglaterra, são criados os primeiros centros de ajuda mútua e de formação profissional. Em 1833 os trabalhadores ingleses organizam os sindicatos (trade unions) como associações locais ou por ofício, para obter melhores condições de trabalho e de vida. Os sindicatos conquistam o direito de funcionamento em 1864 na França, em 1866 nos Estados Unidos, e em 1869 na Alemanha.

Curiosidade

Primeiro de maio - É a data escolhida na maioria dos países industrializados para comemorar o Dia do Trabalho e celebrar a figura do trabalhador. A data tem origem em uma manifestação operária por melhores condições de trabalho iniciada no dia 1º de maio de 1886, em Chicago, nos EUA. No dia 4, vários trabalhadores são mortos em conflitos com as forças policiais. Em conseqüência, a polícia prende oito anarquistas e os acusa pelos distúrbios.

Quatro deles são enforcados, um suicida-se e três, posteriormente, são perdoados. Por essa razão, desde 1894, o Dia do Trabalho, nos Estados Unidos, é comemorado na primeira segunda-feira de setembro.

Consequência do Processo de Industrialização

As principais são a divisão do trabalho, a produção em série e a urbanização. Para maximizar o desempenho dos operários as fábricas subdividem a produção em várias operações e cada trabalhador executa uma única parte, sempre da mesma maneira (linha de montagem). Enquanto na manufatura o trabalhador produzia uma unidade completa e conhecia assim todo o processo, agora passa a fazer apenas parte dela, limitando seu domínio técnico sobre o próprio trabalho.

Acúmulo de Capital

Depois da Revolução Gloriosa a burguesia inglesa se fortalece e permite que o país tenha a mais importante zona livre de comércio da Europa. O sistema financeiro é dos mais avançados. Esses fatores favorecem o acúmulo de capitais e a expansão do comércio em escala mundial.

Controle do Campo

Cada vez mais fortalecida, a burguesia passa a investir também no campo e cria os cercamentos (grandes propriedades rurais). Novos métodos agrícolas permitem o aumento da produtividade e racionalização do trabalho. Assim, muitos camponeses deixam de ter trabalho no campo ou são expulsos de suas terras. Vão buscar trabalho nas cidades e são incorporados pela indústria nascente.

Crescimento Populacional

Os avanços da medicina preventiva e sanitária e o controle das epidemias favorecem o crescimento demográfico. Aumenta assim a oferta de trabalhadores para a indústria.

Reservas de Carvão

Além de possuir grandes reservas de carvão, as jazidas inglesas estão situadas perto de portos importantes, o que facilita o transporte e a instalação de indústrias baseadas em carvão. Nessa época a maioria dos países europeus usa madeira e carvão vegetal como combustíveis. As comunicações e comércio internos são facilitados pela instalação de redes de estradas e de canais navegáveis. Em 1848 a Inglaterra possui 8 mil km de ferrovias.

Situação Geográfica

A localização da Inglaterra, na parte ocidental da Europa, facilita o acesso às mais importantes rotas de comércio internacional e permite conquistar mercados ultramarinos. O país possui muitos portos e intenso comércio costeiro.

Expansão Industrial

A segunda fase da revolução (de 1860 a 1900) é caracterizada pela difusão dos princípios de industrialização na França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Estados Unidos e Japão. Cresce a concorrência e a indústria de bens de produção. Nessa fase as principais mudanças no processo produtivo são a utilização de novas formas de energia (elétrica e derivada de petróleo).



Revolução Industrial - Parte 2

A revolução industrial caracteriza-se pela produção industrial em grande escala voltada para o mercado mundial, com uso intensivo de máquinas. A Inglaterra é o primeiro país a realizá-la. A economia inglesa começa a crescer em 1780, e, em 1840, a indústria já está mecanizada, há uma rede nacional de estradas de ferro, começa a construir ferrovias em outros países, exporta locomotivas, vagões, navios e máquinas industriais.

Era das Invenções

Nos séculos XVIII e XIX a tecnologia vai adquirindo seu caráter moderno de ciência aplicada. As descobertas e invenções encontram rapidamente aplicação prática na indústria ou no desenvolvimento da ciência. Os próprios cientistas, muitos ainda autodidatas, transformam-se em inventores, como Michael Faraday, Lord Kelvin e Benjamin Franklin.

Benjamin Franklin

(1706-1790), estadista, escritor e inventor americano. Nasce em Boston, em uma família humilde e numerosa - 17 irmãos. Aos 10 anos, começa a trabalhar com o pai, um fabricante de sabão. Aos 12, emprega-se como aprendiz na gráfica de um de seus irmãos.

Em 1723, muda-se para a Filadélfia, quando começa a dedicar-se às letras e às ciências. Autodidata, aprende diversas línguas. Em 1730, já é proprietário de uma oficina gráfica e da Gazeta da Pensilvânia. Membro da Assembléia da Pensilvânia, dedica-se à política e à pesquisa científica. Em 1752, inventa o pára-raios. Quinze anos depois, ajuda a elaborar a Declaração de Independência dos EUA. Seu retrato aparece na nota de US$ 100.

Eletricidade - Da primeira pilha, produzida em 1800 por Alessandro Volta, até a lâmpada elétrica de Thomas Edison, em 1878, centenas de pesquisadores dedicam-se a estudar a eletricidade em várias partes do mundo. Suas descobertas aceleram o desenvolvimento da física e da química e os processos industriais.

Thomas Alva Edison

(1847-1931) - é um dos grandes inventores norte-americanos. Nasce em Ohio, filho de um operário de ferro-velho. É alfabetizado pela mãe e, aos 12 anos, começa a trabalhar como vendedor de jornais. Durante a Guerra de Secessão instala uma impressora num vagão de trem e inicia a publicação do semanário The Weekly Herald, o qual redige, imprime e vende. Dedica-se à pesquisa científica e é um dos primeiros a criar um laboratório comercial especializado em invenções práticas. Emprega dezenas de cientistas e pesquisadores. Até 1928, já havia registrado mais de mil invenções, como o fonógrafo (1877), a lâmpada incandescente (1878) e o cinetoscópio (1891).

Idade Moderna

Trabalho sobre -leitura e fichamento."Espaço e Indústria"

Proponho a leitura e o fichamento do livro de Ana Fani A. Carlos. "Espaço e Indústria" com a finalidade de desenvolver o raciocínio lógico e a análise e interpretação dos fatos que levaram a humanidade a uma nova postura sócio econômica. Sendo feita interpretação da autora frente o ponto de vista de cada um de voces.
Ao ser entregue a parte escrita terá que ser seguida uma metodologia de organização ligadas a BNT...Após se dará a apresentação oral....Para esta fase deverão estar agrupados em no máximo cinco componentes. Um grande abraço da Anita

Revolução Industrial

Revolução Industrial
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa

O escocês James Watt.A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.

Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era agrícola foi superada, a máquina foi suplantando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.

Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.

Índice [esconder]
1 Contexto histórico
2 O pioneirismo da Grã-Bretanha
3 O liberalismo de Adam Smith
4 Principais avanços tecnológicos
4.1 Século XVII
4.2 Século XVIII
4.3 Século XIX
5 O motor a vapor
6 A classe trabalhadora
6.1 Movimentos
6.1.1 Movimento Ludista (1811-1812)
6.1.2 Movimento Cartista (1837-1848)
6.1.3 As "trade-unions"
6.2 Saúde e bem-estar econômico
7 A industrialização na Europa: a partir de 1815
8 De 1830 a 1929: a expansão pelo mundo
9 As conseqüências da Revolução Industrial
10 A industrialização no Brasil
11 A industrialização em Portugal
12 Ver também
13 Notas
14 Bibliografia
15 Ligações externas



[editar] Contexto histórico
Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo manufatura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não todas) as etapas do processo produtivo.

Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a auferir os lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por maquinofatura.

Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma evolução tecnológica, econômica e social que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com ênfase nos países onde a Reforma Protestante tinha conseguido destronar a influência da Igreja Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos, Suécia. Nos países fiéis ao catolicismo, a Revolução Industrial eclodiu, em geral, mais tarde, e num esforço declarado de copiar aquilo que se fazia nos países mais avançados tecnologicamente: os países protestantes.

De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Grã-Bretanha, integrou o conjunto das chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa que, sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Antiguidade para a Idade Moderna. Para Marx, o capitalismo seria um produto da Revolução Industrial e não sua causa.

Com a evolução do processo, no plano das Relações Internacionais, o século XIX foi marcado pela hegemonia mundial britânica, um período de acelerado progresso econômico-tecnológico, de expansão colonialista e das primeiras lutas e conquistas dos trabalhadores. Durante a maior parte do período, o trono britânico foi ocupado pela rainha Vitória (1837-1901), razão pela qual é denominado como Era Vitoriana. Ao final do período, a busca por novas áreas para colonizar e descarregar os produtos maciçamente produzidos pela Revolução Industrial produziu uma acirrada disputa entre as potências industrializadas, causando diversos conflitos e um crescente espírito armamentista que culminou, mais tarde, na eclosão, da Primeira Guerra Mundial (1914).


[editar] O pioneirismo da Grã-Bretanha
A Grã-Bretanha foi pioneira no processo da Revolução Industrial por diversos fatores:

Pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do século XVIII. Antes da liberalização econômica, as atividades industriais e comerciais estavam cartelizadas pelo rígido sistema de guildas, razão pela qual a entrada de novos competidores e a inovação tecnológica eram muito limitados. Com a liberalização da indústria e do comércio ocorreu um enorme progresso tecnológico e um grande aumento da produtividade em um curto espaço de tempo.
O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior impulso após a Revolução Inglesa, que forneceu ao seu capitalismo a estabilidade que faltava para expandir os investimentos e ampliar os lucros.
A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um desses acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com a decadência da monarquia absoluta portuguesa, em 1703, por meio do qual conseguiu taxas preferenciais para os seus produtos no mercado português.
A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu subsolo, principais matérias-primas utilizadas neste período. Dispunham de mão-de-obra em abundância desde a Lei dos Cercamentos de Terras, que provocou o êxodo rural. Os trabalhadores dirigiram-se para os centros urbanos em busca de trabalho nas manufaturas.
A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-primas e máquinas e contratar empregados.
Para ilustrar a relativa abundância do capital que existia na Inglaterra, pode se constatar que a taxa de juros no final do século XVIII era de cerca de 5% ao ano; já na China, onde praticamente não existia progresso econômico, a taxa de juros era de cerca de 30% ao ano.


[editar] O liberalismo de Adam Smith
As novidades da Revolução Industrial trouxeram muitas dúvidas. O pensador escocês Adam Smith procurou responder racionalmente às perguntas da época. Seu livro A Riqueza das Nações (1776) é considerado uma das obras fundadoras da ciência econômica. Ele dizia que o egoísmo é útil para a sociedade. Seu raciocínio era este: quando uma pessoa busca o melhor para si, toda a sociedade é beneficiada. Exemplo: quando uma cozinheira prepara uma deliciosa carne assada, você saberia explicar quais os motivos dela? Será porque ama o seu patrão e quer vê-lo feliz ou porque está pensando, em primeiro lugar, nela mesma ou no pagamento que receberá no final do mês? De qualquer maneira, se a cozinheira pensa no salário dela, seu individualismo será benéfico para ela e para seu patrão. E por que um açougueiro vende uma carne muito boa para uma pessoa que nunca viu antes? Porque deseja que ela se alimente bem ou porque está olhando para o lucro que terá com a venda? Graças ao individualismo dele o freguês pode comprar a carne. Do mesmo jeito, os trabalhadores pensam neles mesmos. Trabalham bem para poder garantir seu salário e emprego. Portanto, é correto afirmar que os capitalistas só pensam em seus lucros. Mas, para lucrar, têm que vender produtos bons e baratos. O que, no fim, é ótimo para a sociedade.

Então, já que o individualismo é bom para toda a sociedade, o ideal seria que as pessoas pudessem atender livremente a seus interesses individuais. E, para Adam Smith, o Estado é quem atrapalhava a liberdade dos indivíduos. Para o autor escocês, "o Estado deveria intervir o mínimo possível sobre a economia". Se as forças do mercado agissem livremente, a economia poderia crescer com vigor. Desse modo, cada empresário faria o que bem entendesse com seu capital, sem ter de obedecer a nenhum regulamento criado pelo governo. Os investimentos e o comércio seriam totalmente liberados. Sem a intervenção do Estado, o mercado funcionaria automaticamente, como se houvesse uma "mão invisível" ajeitando tudo. Ou seja, o capitalismo e a liberdade individual promoveria o progresso de forma harmoniosa.


[editar] Principais avanços tecnológicos

[editar] Século XVII
1698 - Thomas Newcomen, em Staffordshire, na Grã-Bretanha, instala um motor a vapor para esgotar água em uma mina de carvão.

[editar] Século XVIII
1708 - Jethro Tull (agricultor), em Berkshire, na Grã-Bretanha, inventa a primeira máquina de semear puxada a cavalo, permitindo a mecanização da agricultura.
1709 - Abraham Darby, em Coalbrookdale, Shropshire, na Grã-Bretanha, utiliza o carvão para baratear a produção do ferro.
1733 - John Kay, na Grã-Bretanha, inventa uma lançadeira volante para o tear, acelerando o processo de tecelagem.
1740 - Benjamin Huntsman, em Handsworth, na Grã-Bretanha, descobre a técnica do uso de cadinho para fabricação de aço.
1761 - Abertura do Canal de Bridgewater, na Grã-Bretanha, primeira via aquática inteiramente artificial.
1764 - James Hargreaves, na Grã-Bretanha, inventa a fiadora "spinning Jenny", uma máquina de fiar rotativa que permitia a um único artesão fiar oito fios de uma só vez[1].
1765 - James Watt, na Grã-Bretanha, introduz o condensador na máquina de Newcomen, componente que aumenta consideravelmente a eficiência do motor a vapor.
1768 - Richard Arkwright, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning-frame", uma máquina de fiar mais avançada que a "spinning jenny".
1771 - Richard Arkwright, em Cromford, Derbyshire, na Grã-Bretanha, introduz o sistema fabril em sua tecelagem ao acionar a sua máquina - agora conhecida como "water-frame" - com a força de torrente de água nas pás de uma roda.
1776 - 1779 - John Wilkinson e Abraham Darby, em Ironbridge, Shrobsihire, na Grã-Bretanha, constroem a primeira ponte em ferro fundido.
1779 - Samuel Crompton, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning mule", combinação da "water frame" com a "spinning jenny", permitindo produzir fios mais finos e resistentes. A mule era capaz de fabricar tanto tecido quanto duzentos trabalhadores, apenas utilizando alguns deles como mão-de-obra.
1780 - Edmund Cartwright, de Leicestershire, na Grã-Bretanha, patenteia o primeiro tear a vapor.
1793 - Eli Whitney, na Geórgia, Estados Unidos da América, inventa o descaroçador de algodão.
1800 - Alessandro Volta, na Itália, inventa a bateria elétrica.

[editar] Século XIX
1803 - Robert Fulton desenvolveu uma embarcação a vapor na Grã-Bretanha.
1807 - A iluminacão de rua, a gás, foi instalada em Pall Mall, Londres, na Grã-Bretanha.
1808 - Richard Trevithick expôs a "London Steam Carriage", um modelo de locomotiva a vapor, em Londres, na Grã-Bretanha.
1825 - George Stephenson concluiu uma locomotiva a vapor, e inaugura a primeira ferrovia, entre Darlington e Stockton-on-Tees, na Grã-Bretanha.
1829 - George Stephenson venceu uma corrida de velocidade com a locomotiva "Rocket", na linha Liverpool - Manchester, na Grã-Bretanha.
1830 - A Bélgica e a França iniciaram as respectivas industrializações utilizando como matéria-prima o ferro e como força-motriz o motor a vapor.
1843 - Cyrus Hall McCormick patenteou a segadora mecânica, nos Estados Unidos da América.
1844 - Samuel Morse inaugurou a primeira linha de telégrafo, de Washington a Baltimore, nos Estados Unidos da América.
1856 - Henry Bessemer patenteia um novo processo de produção de aço que aumenta a sua resistência e permite a sua produção em escala verdadeiramente industrial.
1865 - O primeiro cabo telegráfico submarino é estendido através do leito do oceano Atlântico, entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos da América.
1869 - A abertura do Canal de Suez reduziu a viagem marítima entre a Europa e a Ásia para apenas seis semanas.
1876 - Alexander Graham Bell inventou o telefone nos Estados Unidos da América (em 2002 o congresso norte-americano reconheceu postumamente o italiano Antonio Meucci como legítimo invetor do telefone)
1877 - Thomas Alva Edison inventou o fonógrafo nos Estados Unidos da América.
1879 - A iluminação elétrica foi inaugurada em Mento Park, New Jersey, nos Estados Unidos da América.
1885 - Gottlieb Daimler inventou um motor a explosão.
1895 - Guglielmo Marconi inventou a radiotelegrafia na Itália.

[editar] O motor a vapor

Um motor a vapor.As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII. Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias.

As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tão profundas que os historiadores atuais chamam aquele período de Revolução Industrial. O modo de vida e a mentalidade de milhões de pessoas se transformaram, numa velocidade espantosa. O mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou.

As máquinas a vapor bombeavam a água para fora das minas de carvão. Eram tão importantes quanto as máquinas que produziam tecidos.

As carruagens viajavam a 12 km/h e os cavalos, quando se cansavam, tinham de ser trocados durante o percurso. Um trem da época alcançava 45 km/h e podia seguir centenas de quilômetros. Assim, a Revolução Industrial tornou o mundo mais veloz.


[editar] A classe trabalhadora
A produção manual que antecede à Revolução Industrial conheceu duas etapas bem definidas, dentro do processo de desenvolvimento do capitalismo:

O artesanato foi a forma de produção industrial característica da Baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e comercial, sendo representado por uma produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possuía os meios de produção (era o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja não havia divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante, porém não assalariado, pois realizava o mesmo trabalho pagando uma “taxa” pela utilização das ferramentas.
É importante lembrar que nesse período a produção artesanal estava sob controle das corporações de ofício, assim como o comércio também se encontrava sob controle de associações, limitando o desenvolvimento da produção.
A manufatura, que predominou ao longo da Idade Moderna e na Antiguidade Clássica, resultou da ampliação do mercado consumidor com o desenvolvimento do comércio monetário. Nesse momento, já ocorre um aumento na produtividade do trabalho, devido à divisão social da produção, onde cada trabalhador realizava uma etapa na confecção de um único produto. A ampliação do mercado consumidor relaciona-se diretamente ao alargamento do comércio, tanto em direção ao oriente como em direção à América. Outra característica desse período foi a interferência do capitalista no processo produtivo, passando a comprar a matéria-prima e a determinar o ritmo de produção.
A partir da máquina, fala-se numa primeira, numa segunda e até terceira e quarta Revoluções Industriais. Porém, se concebermos a industrialização como um processo, seria mais coerente falar-se num primeiro momento (energia a vapor no século XVIII), num segundo momento (energia elétrica no século XIX) e num terceiro e quarto momentos, representados respectivamente pela energia nuclear e pelo avanço da informática, da robótica e do setor de comunicações ao longo dos séculos XX e XXI (aspectos, porém, ainda discutíveis).

Na esfera social, o principal desdobramento da revolução foi a transformação nas condições de vida nos países industriais em relação aos outros países da época, havendo uma mudança progressiva das necessidades de consumo da população conforme novas mercadorias foram sendo produzidas.

A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades. Criando enormes concentrações urbanas; a população de Londres cresceu de 800 000 habitantes em 1780 para mais de 5 milhões em 1880, por exemplo. Durante o início da Revolução Industrial, os operários viviam em condições horríveis se comparadas às condições dos trabalhadores do século seguinte. Muitos dos trabalhadores tinham um cortiço como moradia e ficavam submetidos a jornadas de trabalho que chegavam até a 80 horas por semana. O salário era medíocre (em torno de 2.5 vezes o nível de subsistência) e tanto mulheres como crianças também trabalhavam, recebendo um salário ainda menor.

A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores passava a dominar apenas uma etapa da produção, mas sua produtividade ficava maior. Como sua produtividade aumentava os salários reais dos trabalhadores ingleses aumentaram em mais de 300% entre 1800 até 1870. Devido ao progresso ocorrido nos primeiros 90 anos de industrialização, em 1860 a jornada de trabalho na Inglaterra já se reduzia para cerca de 50 horas semanais (10 horas diárias em cinco dias de trabalho por semana).

Horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nas indústrias têxteis:

1780 - em torno de 80 horas por semana

1820 - 67 horas por semana

1860 - 53 horas por semana

2007 - 46 horas por semana

Segundo os socialistas, o salário, medido a partir do que é necessário para que o trabalhador sobreviva (deve ser notado de que não existe definição exata para qual seja o "nível mínimo de subsistência"), cresceu à medida que os trabalhadores pressionam os seus patrões para tal, ou seja, se o salário e as condições de vida melhoraram com o tempo, foi graças à organização e aos movimentos organizados pelos trabalhadores.


[editar] Movimentos
Alguns trabalhadores, indignados com sua situação, reagiam das mais diferentes formas, das quais se destacam:


[editar] Movimento Ludista (1811-1812)
Ver artigo principal: Ludismo
Reclamações contra as máquinas inventadas após a revolução para poupar a mão-de-obra já eram normais. Mas foi em 1811 que o estopim estourou e surgiu o movimento ludista, uma forma mais radical de protesto. O nome deriva de Ned Ludd, um dos líderes do movimento. Os luditas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os manifestantes sofreram uma violenta repressão, foram condenados à prisão, à deportação e até à forca. Os luditas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas".

Anos depois os operários ingleses mais experientes adotaram métodos mais eficientes de luta, como a greve e o movimento sindical.


[editar] Movimento Cartista (1837-1848)
Em seqüência veio o movimento "cartista", organizado pela "Associação dos Operários", que exigia melhores condições de trabalho como:

particularmente a limitação de 8 horas da jornada de trabalho
a regulamentação do trabalho feminino
a extinção do trabalho infantil
a folga semanal
o salário mínimo
Além de direitos políticos como: estabelecimento do sufrágio universal e extinção da exigência de propriedade para se integrar ao parlamento e o fim do voto censitário. Esse movimento se destacou por sua organização, e por sua forma de atuação, chegando a conquistar diversos direitos políticos para os trabalhadores.


[editar] As "trade-unions"
Os empregados das fábricas também formaram associações denominadas trade unions, que tiveram uma evolução lenta em suas reivindicações. Na segunda metade do século XIX, as trade unions evoluíram para os sindicatos, forma de organização dos trabalhadores com um considerável nível de ideologização e organização, pois o século XIX foi um período muito fértil na produção de idéias antiliberais que serviram à luta da classe operária, seja para obtenção de conquistas na relação com o capitalismo, seja na organização do movimento revolucionário cuja meta era construir o socialismo objetivando o comunismo. O mais eficiente e principal instrumento de luta das trade unions era a greve.


[editar] Saúde e bem-estar econômico
Estudos sobre as variações na altura média dos homens no norte da Europa, sugerem que o progresso econômico gerado pela industrialização demorou varias décadas até beneficiar a população como um todo. Eles indicam que, em média, os homens do norte europeu durante o início da Revolução Industrial eram 7,6 centímetros mais baixos que os que viveram 700 anos antes, na Alta Idade Média. É estranho que a altura média dos ingleses tenha caído continuamente durante os anos de 1100 até o início da revolução industrial em 1780, quando a altura média começou a subir. Foi apenas no início do século XX que essas populações voltaram a ter altura semelhante às registradas entre os séculos IX e XI. [1]. A variação da altura média de uma população ao longo do tempo é considerada um indicador de saúde e bem-estar econômico.


[editar] A industrialização na Europa: a partir de 1815
Até 1850, a Inglaterra continuou dominando o primeiro lugar entre os países industrializados. Embora outros países já contassem com fábricas e equipamentos modernos, esses eram considerados uma "miniatura de Inglaterra", como por exemplo os vales de Ruhr e Wupper na Alemanha, que eram bem desenvolvidos, porém não possuíam a tecnologia das fábricas inglesas.

Na Europa, os maiores centros de desenvolvimento industrial, na época, eram as regiões mineradoras de carvão; lugares como o norte da França, nos vales do Rio Sambre e Meuse, na Alemanha, no vale de Ruhr, e também em algumas regiões da Bélgica. A Alemanha nessa época ainda não havia sido unificada. Eram 39 pequenos reinos e dentre esses a Prússia, que liderava a Revolução Industrial. A Alemanha se unificou em 1871, quando a Prússia venceu a Guerra Franco-Prussiana.

Fora estes lugares, a industrialização ficou presa:

às principais cidades, como Paris e Berlim;
aos centro de interligação viária, como Lyon, Colônia, Frankfurt, Cracóvia e Varsóvia;
aos principais portos, como Hamburgo, Bremen, Roterdã, Le Havre, Marselha;
a polos têxteis, como Lille, Região do Ruhr, Roubaix, Barmen-Elberfeld (Wuppertal), Chemmitz, Lodz e Moscou;
e a distritos siderurgicos e indústria pesada, na bacia do rio Loire, do Sarre, e da Silésia.

[editar] De 1830 a 1929: a expansão pelo mundo
Após 1830, a produção industrial se descentralizou da Inglaterra e se expandiu rapidamente pelo mundo, principalmente para o noroeste europeu, e para o leste dos Estados Unidos da América. Porém, cada país se desenvolveu em um ritmo diferente baseado nas condições econômicas, sociais e culturais de cada lugar.

Na Alemanha com o resultado da Guerra Franco-prussiana em 1870, houve a Unificação Alemã que, liderada por Bismarck, impulsionou a Revolução Industrial no país que já estava ocorrendo desde 1815. Foi a partir dessa época que a produção de ferro fundido começou a aumentar de forma exponencial.

Na Itália a unificação política realizada em 1870, à semelhança do que ocorreu na Alemanha, impulsionou, mesmo que atrasada, a industrialização do país. Essa só atingiu ao norte da Itália, pois o sul continuou basicamente agrário.

Muito mais tarde, começou a industrialização na Rússia, nas últimas décadas do século XIX. O principais fatores para que ela acontecesse foi a grande disponibilidade de mão-de-obra, intervenção governamental na economia através de subsídios e investimentos estrangeiros à indústria.

Nos Estados Unidos a industrialização começou no final do século XVIII, e foi somente após a Guerra da Secessão que todo o país se tornou industrializado. A industrialização relativamente tardia dos EUA em relação à Inglaterra pode ser explicada pelo fato de que nos EUA existia muita terra per capita, já na Inglaterra existia pouca terra per capita, assim os EUA tinham uma vantagem comparativa na agricultura em relação à Inglaterra e consequentemente demorou bastante tempo para que a indústria ficasse mais importante que a agricultura. Outro fator é que os Estados do sul eram escravagistas o que retardava a acumulação de capital, como tinham muita terra eram essencialmente agrários, impedindo a total industrialização do país que até a segunda metade do século XIX era constituído só pelos Estados da faixa leste do atual Estados Unidos.

O término do conflito resultou na abolição da escravatura o que elevou a produtividade da mão de obra. aumentando assim a velocidade de acumulação de capital, e também muitas riquezas naturais foram encontradas no período incentivando a industrialização.

A modernização do Japão data do início da era Meiji, em 1867, quando a superação do feudalismo unificou o país. A propriedade privada foi estabelecida. A autoridade política foi centralizada possibilitando a intervenção estatal do governo central na economia, o que resultou no subsidio a indústria. E como a mão-de-obra ficou livre dos senhores feudais, ocorreu assimilação da tecnologia ocidental e o Japão passou de um dos países mais atrasados do mundo a um país industrializado.


[editar] As conseqüências da Revolução Industrial
A partir da Revolução Industrial o volume de produção aumentou extraordinariamente: a produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada; as populações passaram a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em busca de trabalho. As fábricas passaram a concentrar centenas de trabalhadores, que vendiam a sua força de trabalho em troca de um salário.

Outra das consequências da Revolução Industrial foi o rápido crescimento econômico. Antes dela, o progresso econômico era sempre lento (levavam séculos para que a renda per capita aumentasse sensivelmente), e após, a renda per capita e a população começaram a crescer de forma acelerada nunca antes vista na história. Por exemplo, entre 1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para 8,5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões, devido à drástica redução da mortalidade infantil.

A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada vez maiores e mais importantes.

Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez em um grande país, havia mais pessoas vivendo em cidades do que no campo. Nas cidades, as pessoas mais pobres se aglomeravam em subúrbios de casas velhas e desconfortáveis, se comparadas com as habitações dos países industrializados hoje em dia. Mas representavam uma grande melhoria se comparadas as condições de vida dos camponeses, que viviam em choupanas de palha. Conviviam com a falta de água encanada, com os ratos, o esgoto formando riachos nas ruas esburacadas.

O trabalho do operário era muito diferente do trabalho do camponês: tarefas monótonas e repetitivas. A vida na cidade moderna significava mudanças incessantes. A cada instante, surgiam novas máquinas, novos produtos, novos gostos, novas modas.


[editar] A industrialização no Brasil
O Brasil, como uma antiga colônia de uma nação européia, faz parte de um grupo de países de industrialização tardia.

Ver artigo principal: História da industrialização no Brasil.
MERDA E FEZES


[editar] A industrialização em Portugal
Em Portugal, as reformas de Mouzinho da Silveira liquidam os resquícios das estruturas feudais e consolidam a burguesia no poder, modernizando o país. Na segunda metade do século XIX implanta-se a malha ferroviária no país em paralelo a um desenvolvimento industrial e do comércio, à dinâmica do colonialismo, e a uma grande emigração, principalmente em diração ao Brasil e aos Estados Unidos da América.


[editar] Ver também
História da Escócia
Mayer Amschel Rothschild
Ludismo

[editar] Notas
↑ Hargreaves c1720-1778|autor=Nick Harling|lingua=Inglês|acessodata=24 de abril de 2007.

[editar] Bibliografia
FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, Imprensa Oficial do Estado, 2001. ISBN 85-314-0592-0
HOBSBAWM, Eric J.. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo (5a. ed.). Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003. ISBN 85-218-0272-2

[editar] Ligações externas
O Wikilivros possui livros e publicações sobre: Linha do tempo: Revolução IndustrialA Revolução Industrial
Cultura Brasil

Revoluções da História Universal

Revolução Gloriosa | Revolução Industrial | Revolução Americana | Revolução Francesa | Revolução Mexicana | Revolução Chinesa de 1911 | Revolução Russa | Revolução Cubana | Revolução Cultural Chinesa

No Brasil: Revolução de 1817 | Revolução Farroupilha | Revolução de 1842 | Revolução de 1964 | Revolução Praieira | Revolução Constitucionalista de 1932

Em Portugal: Revolução liberal portuguesa de 1820 | Revolução de 5 de Outubro de 1910 | Revolução dos Cravos

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial"
Categorias: Revolução industrial | Administração
VistasArtigo Discussão Editar História Ferramentas pessoaisEntrar / criar conta